Mudanças no blog

Mudanças no blog

Prezados leitores,

Resolvi mudar um pouco o visual do site.

Até então, heu sempre colocava os links de todos os posts à esquerda. O problema é que já são uns 450 links… Muita coisa, não?

Resolvi catalogar os filmes em categorias, como se estivéssemos numa video locadora. Ação, comédia, terror, trash, cult, drama, musical, etc.

Já que estamos numa “locadora virtual”, cada filme pode estar em mais de uma categoria, se for necessário. E também criarei espaços para diretores e atores legais, além de separar filmes baseados em quadrinhos, videogames e séries de tv, e talvez mais alguma categoria que parecer legal.

E, aos poucos, apagarei os links mais antigos.

Claro que esta transição demorará um pouco. Cadê tempo pra fazer isso? Afinal, preciso continuar vendo filmes e postando comentários aqui, né?

Espero que assim a aparência do blog fique melhor!

Valheu!

Um Lobisomem na Amazônia – Primeira tentativa

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Um Lobisomem na Amazônia- Primeira tentativa

Ontem, terça à noite, chovendo, fui até Botafogo, para o único cinema na cidade onde passava “Um Lobisomem na Amazônia”.

Comprei o ingresso, entrei na sala quase vazia (tinham mais dois espectadores) e esperei começar a sessão. As luzes se apagaram, passou o trailer de “Lua Nova”, e, de repente, tudo ficou muito escuro e silencioso.

O apagão tinha começado…

Voltei para casa sem conseguir ver o novo filme do Ivan Cardoso… Vou ter que tentar outro dia!

Bohemian Rhapsody – Queen

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Bohemian Rhapsody – Queen

Outro dia falei aqui do video de Thriller, do Michael Jackson, considerado o melhor videoclipe da história por muitos (inclusive por mim).

Sim, aquele é o melhor. Mas quem começou isso? Qual foi o primeiro videoclip da história?

Tem gente que considera que os filmes dos Beatles (como “Os Reis do Iê-Iê-Iê”) foram o início. Afinal, era filmes feitos para as músicas do disco. Mas se tratavam de longa-metragens. Pelo menos até onde sei, a primeira vez que foi feito um filminho para uma única música foi com Bohemian Rhapsody, do Queen.

Acredito que todos no planeta conheçam esta música (pelo menos todos com idade para ler um blog). A música é sensacional, uma das melhores já compostas e gravadas até hoje por uma banda de rock. Tem vários climas diferentes, o arranjo é muitíssimo bem elaborado, e a parte vocal é quase inigualável até hoje – e isso foi gravado no início dos anos 70, há mais de 35 anos!

E o vídeo?

Revi este vídeo esta semana. Bem, o vídeo é tosco, claro. Mas criativo. Nas partes com aquele vocal mais “cheio”, a imagem é repetida na tela como se fossem vários “fantasmas” cantando junto.

Vemos alternadamente trechos dos quatro cantando, formando um losango como aquele da imagem, e trechos do quarteto tocando. Simples assim.

E fez-se história!

Monsters vs Aliens: Mutant Pumpkins from Outer Space

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Monsters vs Aliens: Mutant Pumpkins from Outer Space

Resolvi fazer algo diferente: baixei e assisti com a minha filha de 8 anos um desenho animado de 21 minutos para coremorar o dia das bruxas.

O título já entrega o que acontece: “abóboras mutantes do espaço sideral” – genial, não? Um disco voador transforma toda uma plantação de abóboras em perigosos mutantes. O time de monstros é enviado para combatê-los.

Trata-se de uma curta continuação do genial “Monstros vs Alienígenas“, da Dreamworks. Aliás, se bobear, estará nos extras do dvd, quando este sair.

Assim como acontece no longa, o curta é cheio de piadas referenciais. Rolam citações a outros filmes, como. “E.T.”, “Família Monstro” e, claro, “Halloween”. E a animação também é ótima. Tá, o outro vi em 3D, numa enorme tela de cinema, este aqui vi na tela da tv de casa, então fica difícil de comparar. Mesmo assim, a animação não decepciona.

Tive que ver com o áudio original em inglês (e sem legendas!). Pelo menos pude ouvir as vozes dos atores que dublam os personagens. Afinal, temos Kiefer Sutherland, Seth Rogen, Reese Witherspoon e Hugh Laurie no elenco!

Ah, sim, feliz dia das bruxas!

Festival do Rio – 2009

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Festival do Rio – 2009

Finalmente chegou a época do ano mais aguardada pelos cinefilos cariocas! Hoje começa a edição 2009 do Festival do Rio!

São uns 400 filmes ao longo de duas semanas. Tem de tudo: filme bom, filme ruim, filme famoso, filme underground, filme ansiosamente aguardado, filme que se revela uma grata surpresa…

E como a gente faz pra acompanhar? Bem, é impossível assistir tudo, né? Então uma análise da programação se faz necessária. Aí você precisa escolher o que achar mais importante para ser visto agora, e, infelizmente, você terá que abrir mão dos outros…

Como heu faço para escolher? Bem, procuro sempre aqueles filmes com cara de que nunca serão lançados. Aquele filme obscuro, que ninguém nunca ouviu falar, que vai ter uma única sessão, e ainda por cima sem legendas. Esse é o filme a ser visto!

Uma boa dica que costumo dar é procurar os filmes com legendas eletrônicas em português. Quando a cópia do filme já está legendada, são boas as chances do filme entrar no circuito. Mas, se são legendas eletrônicas, a cópia fica intacta e pode voltar ao país de origem.

Nos últimos anos, acompanhei o Festival aqui, através do meu blog, e também pelo meu fotolog. Este ano farei o mesmo. Prometo que escreverei no meu blog sobre todos os filmes que vou ver!

E olhem só como funciona o mundo globalizado: dois dos filmes que estão na programação já foram vistos resenhados por mim! O ótimo “Distrito 9” e o divertido “Matadores de Vampiras Lésbicas“.

E agora deixarei algumas sugestões:

– “Distrito 9” – Deve entrar em circuito em breve. Independente do Festival, merece ser visto, é um filme bem interessante sobre racismo. Racismo contra alienígenas, claro!

– “Bastardos Inglórios” – Por ser “o filme novo do Tarantino”, deve entrar em cartaz. Mas o último, “À Prova de Morte“, não entrou…

– “Black Dynamite” – Um filme com cara de blaxploitation dos anos 70. Mas realizado ano passado!

– “A Batalha dos 3 Reinos” –  A história da dinastia chinesa Han, dirigida pelo craque em filmes de ação John Woo. Promete.

– “Sede de Sangue” – Park Chan-wook, diretor de “Oldboy”, traz agora um filme onde um padre vira um vampiro ao servir de cobaia para testes de uma nova vacina.

John Hughes

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John Hughes – *18/02/50 +06/08/09

Todo cinéfilo que curtiu os anos 80 hoje amanheceu de luto. Faleceu ontem, de ataque cardíaco, John Hughes, um dos maiores nomes do cinema adolescente da década.

Hughes foi o roteirista e diretor de filmes como “Curtindo a Vida Adoidado”, “Gatinhas e Gatões”, “Clube dos Cinco” e “Mulher Nota Mil”, e ainda escreveu o roteiro de “A Garota de Rosa Schocking”.

Na época, Hughes declarou que o problema com os filmes adolescentes de então é que só tratavam de sexo (como a série “Porky’s”), ou então eram filmes de terror. Hughes criou então quase uma grife, com filmes adolescentes e inteligentes – coisa que até hoje não é comum.

Dediquei a ele um tópico no meu “Top 10: Estilos dos Anos 80“.

Fim de semana que vem é enrolado por causa de compromissos familiares relativos ao dia dos pais. Mas tentarei rever um ou dois filmes dele…

Descanse em paz!

SP Terror

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I SP Terror

Frustração. No momento em que escrevo estas palavras, lá em SP está rolando um festival de filmes de terror. E aqui no Rio acho que não vai ter nada esse ano…

Não vou cair na ladainha de dizer que “São Paulo é melhor porque as coisas acontecem lá e não acontecem aqui no Rio”, porque sei que isso não é verdade. Algumas coisas acontecem lá, outras aqui. Às vezes eles têm sorte, às vezes nós temos. Ano passado rolou um festival parecido aqui, o RioFan, e acho que não teve edição paulista…

Mas, voltando ao SP Terror, como não vai rolar por aqui, vou fazer a minha edição pessoal do festival. Vou tentar baixar os filmes pela internet, e escrever sobre eles aqui!

Da lista de filmes escolhidos para o festival, tive a sorte de já ter visto dois: “Deixe Ela Entrar” e “Halloween 2007“. Em breve, escrevo sobre mais filmes!

E viva a internet!

p.s.: Não sou a favor do download de tudo. Preferia ter a oportunidade de ver no cinema, como fiz ano passado no RioFan, onde vi 5 filmes em apenas 3 dias: o paquistanês “Estrada Para o Inferno“, o italiano “O Bosque Maldito“, o inglês “The Zombie Diaries” e os americanos “Morram, Zumbis FDP!” e “The Rage“. Prometo que, se tiver oportunidade, reverei os filmes no cinema ou comprarei os dvds!

X-Men Origins : Wolverine – Workprint

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X-Men Origins : Wolverine – Workprint

Semana passada vazou uma cópia do novo filme da franquia “X-Men”, o filme que conta a origem do Wolverine. Este filme só será lançado no dia 30 de abril! A cópia ainda não é definitiva, por isso é perigoso falar. O filme está incompleto!

Então só posso falar sobre o que vi. A parte da história aparentemente está pronta. E pude constatar que o filme é muito bom, melhor que o terceiro “X-Men”.

A história do filme está no título: vamos conhecer a origem do Wolverine (Hugh Jackman). Ou seja, é uma prequel da trilogia “X-Men”. A desvantagem disso é que sabemos que alguns daqueles personagens não podem morrer. Afinal, eles aparecem depois…

Hugh Jackman é “o cara” hoje em dia em Hollywood. Frequenta as listas de “celebridades mais sexy”, tem bons papéis em filmes blockbusters e de quebra, mostrou no Oscar 2009 que canta e dança. Conheço gente que o critica como ator, mas posso garantir que ele é o Wolverine perfeito!

A princípio achei estranha a troca do ator que faz o Dente de Sabre. Por que não repetir Tyler Mane (que também foi o novo Michael Myers no “Halloween 2007“), que fez um bom Dente de Sabre no primeiro “X-Men”? Mane pode não ser lá grandes coisas como ator, mas tem o physique-du- rôle necessário para esse papel. Bem, o novo Dente de Sabre é Liev Schreiber. Se Schreiber tem menos “cara de Dente de Sabre”, pelo menos é muito mais ator. E a química entre ele e Jackman funciona muito bem, o que é essencial pra esse filme!

Existe um defeito nesse filme, mas que já era esperado: excesso de personagens e pouco tempo para desenvolvê-los. Tem um monte de outros mutantes, poderíamos nos aprofundar muito mais nas histórias e poderes de cada um! Mas, como disse, esse problema já era esperado afinal, os quadrinhos de X-Men sempre mostraram vários heróis, diferente de um único Homem Aranha ou um único Batman, por exemplo. Mas achei que Ryan Reynolds (“Blade Trinity” e “Smokin’ Aces“) e Dominic Monaghan (“Lost” e a trilogia “Senhor dos Anéis”)  foram sub-aproveitados…

E agora, vamos à pergunta que está na cabeça de muitos fãs por aí: “vale a pena baixar?”

Bem, o filme não está pronto. Faltam vááários efeitos especiais. Vemos cgis no rascunho, vemos cabos segurando atores no meio das cenas, vemos cenários ainda incompletos…

Pra mim, valeu a pena baixar, pra ter certeza de que preciso ver esse filme no cinema, que é onde ele merece ser visto!

Quem sou heu!

Desde que me entendo por gente, sou fã de cinema. No início dos anos 80, quando ainda era criança (dos 8 aos 14 anos), morei em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Eram só dois cinemas na cidade! E me lembro que, diferente do Rio, eram duas vezes por semana os dias de novas estréias – me lembro que tive que correr pra ver No Limite da Realidade (Twilight Zone), porque ficou apenas 3 dias em cartaz!

No fim de 85, me mudei pra Botafogo, no Rio. E tinha um cinema fechado, em obras, ao lado da minha casa. Que reinaugurou logo depois, e que, ao longo dos anos, mudou a história do cinema no Brasil. O nome do novo cinema? Cineclube Estação Botafogo.

Um pequeno parênteses pra quem não é do Rio. Quem for carioca e cinéfilo, pule pro próximo parágrafo. Quando o Estação Botafogo abriu, era um cinema com perfil cineclubista. Filmes alternativos, mostras, filmes fora de cartaz… E o negócio deu certo, e aos poucos eles começaram a administrar outras salas de projeção na cidade, e crescer pela cidade. Me lembro que, nos anos 90, o grupo Estação tinha 3 salas, cada uma ícone cinematográfico de uma década: era o Estação Cinema 1, ocupando o Cinema 1, em Copacabana, símbolo dos anos 60; Estação Paissandu, no Flamengo, onde fora o Paissandu, símbolo dos anos 70; e o próprio Estação Botafogo, dos anos 80… Hoje o Estação é um símbolo cultural no Rio.

Vivi muita coisa importante dentro do Estação. Lembro de mostras que duravam uma semana, passando sessões duplas, com dois filmes diferentes por dia. Era Isabelle Adjani numa semana, Copolla na semana seguinte… Vi no cinema muita coisa que a maioria das pessoas da minha idade não viu em tela grande (nasci em 71, tenho 37 anos), como O Fundo do Coração (Copolla); Dublê de Corpo (Brian DePalma); Blade Runner (Ridley Scott); Fome de Viver (Tony Scott); Barry Lyndon (Kubrick); Veludo Azul (David Lynch); vi uma das históricas sessões à meia noite de The Rocky Horror Picture Show; vi muita coisa de Irmãos Marx, Buñuel, conheci Goddard, Bergman, Fassbinder, Herzog, etc.; inclusive criei senso crítico pra conhecer o trabalho e não gostar de certos ícones, como Wim Wenders e Peter Greenaway…

Como acompanhei de perto tudo o que acontecia nas telas, me lembro claramente de momentos ainda desconhecidos de diretores hoje consagrados. Vi Cães de Aluguel antes do mundo saber quem era Tarantino; ri vendo El Mariachi, sem saber que o Robert Rodriguez se tornaria um gênio; via filmes chineses como The Killer, e guardando os nomes de gente como John Woo e Chow Yun Fat; achei genial Delicatessen, e acho graça hoje quando vejo o frisson em volta de Amèlie Poulan; vi num festival um filme novo de um promissor diretor neo zelandês, um tal de Brain Dead, de um tal de Peter Jackson; vi em espanhol, sem legendas, Ação Mutante, trash de Alex de la Iglesia; curti Subway, do “novo cinema francês” nos anos 80; curti o visual despojado de O Balconista, de um ainda desconhecido Kevin Smith…

Além do cinema Estação, ainda rolavam os festivais! Antes, havia o Fest Rio. Quando o Fest Rio acabou, a galera do Estação criou um festival no mesmo molde, que funcionou ainda melhor. Ainda rola até hoje, é chamado Festival do Rio, acho que, ao lado da Mostra Internacional de São Paulo, é um dos maiores eventos cinematográficos do Brasil… Nos festivais, vi muita coisa legal, como esbarrar com o Roger Corman durante um festival trash; ou ver uma sessão de Flesh com o Paul Morrissey presente (aliás, que filme ruim!).

Outra coisa importante foi o VHS. Com o aquecimento de mercado de videocassete, na segunda metade dos anos 80, vi muita coisa legal que antes só era possível através de cópias “alternativas”. E aproveitei pra acompanhar um estilo que eu particularmente gosto muito: terror! John Carpenter, Sam Raimi, George Romero, Cronemberg, tinha muita gente boa… E hoje me divirto vendo o Bruce Campbell fazendo pontas nos filmes do Homem Aranha – e quase ninguém entende porque me divirto…

De 91 a 96, estudei na Escola de Comunicação da UFRJ. Nesta época, eu já tinha uma cultura cinematográfica bem variada, curtindo de filmes trash a filmes cabeça; de clássicos a blockbusters. E, em 96, terminada a faculdade, realizei um sonho: abri uma vídeolocadora!

Tentei segmentar a locadora para um público alternativo. Inclusive no nome da locadora: Pulp Vídeo. Foi uma época curiosa, entrava um cliente novo, comentava “legal, você tem Um dia, um gato”, pra depois perguntar se tinha chegado o novo do Schwarzenegger … Pena que a época era ruim, a TV a cabo estava chegando no Rio, e o movimento de aluguel de filmes caiu drasticamente… Só consegui ficar dois anos, depois fui obrigado a fechar as portas…

Desde a época da locadora, peguei a mania de colecionar filmes. Ainda tenho um monte de fitas VHS originais em casa, filmes que nunca foram lançados no mercado brasileiro. E, com os recentes preços de DVDs, tenho comprado muita coisa… Já devo ter mais de 800 DVDs originais!

Quem leu até agora deve pensar que minha vida é só cinema… Mas, na verdade, sou músico, toco piano e teclado. Gosto muito de rock’n’roll anos 70 e, como vivi a época, conheço e curto muito os anos 80. Aliás, gosto bastante de rock nacional anos 80. Sou um dos fundadores da banda Perdidos na Selva, cover de rock nacional. E. ultimamente, acho que estou virando um colecionador de teclados…

E, além de cinema e música, ainda jogo no mesmo liquidificador séries de TV, algo de quadrinhos (sou fã de Bill Waterson, Goscinny & Uderzo, Carl Barks, além dos Piratas do Tietê do Laerte), resquícios da “infância 80”; e tudo mais o que conseguir como referências culturais. Bonecos de Asterix & Obelix, Animaniacs, Cartman e Kenny, não me fazem um colecionador de “action figures”, mas enfeitam a minha sala, juntamente com um Darth Vader de 12”, acompanhado por Palpatine e Bobba Fett!

Esse sou heu!