Crítica – Wanderlust
Um casal nova-iorquino se vê desempregado de repente. Após uma rápida passagem pela casa do desagradável irmão dele, em Atlanta, eles arriscam viver em uma comunidade hippie.
Wanderlust foi dirigido pelo pouco conhecido David Wain, mas a produção é de Judd Apatow, de vários filmes famosos, como O Virgem de 40 Anos, Ligeiramente Grávidos e Tá Rindo Do Quê?. Reconheço o talento de Apatow, mas admito que não sou muito fã do seu estilo de humor – na minha humilde opinião, comédia é Mel Brooks, Monty Python e Zucker Abrahams Zucker. Apatow faz uma “dramédia” (se é que essa palavra existe), são dramas com toques engraçados. Wanderlust é a cara de seu produtor e segue essa linha de “dramédia”. Uma risada aqui, outra ali… Não é ruim, mas não é exatamente o meu estilo favorito de comédia…
(E ainda rolam uns momentos bobos e até constrangedores, como a cena que Paul Rudd fala “sujo” diante do espelho.)
E assim o filme segue. Algumas boas piadas no meio de outras sem graça. E isso no meio de várias situações previsíveis…
O elenco é centrado no casal Paul Rudd e Jennifer Aniston, que fazem o feijão com arroz de sempre. Mas o melhor está no elenco coadjuvante. Justin Theroux, um rosto não muito conhecido, tem o melhor papel, uma espécie de guru hippie. E o filme ainda conta com Malin Akerman, Alan Alda, Lauren Ambrose, Michaela Watkins e Ken Marino (também co-roteirista).
Já falei aqui antes, não me lembro exatamente quando, vou repetir. Não tenho nada contra nudez masculina, principalmente quando faz parte da trama do filme. Wanderlust tem um personagem naturista, então faz sentido o cara ficar peladão o filme inteiro. Agora, o que acho errado é mostrarem o nu frontal do cara mas quando a Jeniffer Aniston tira a camisa (numa cena que também tem tudo a ver com a trama), não aparece nada de nudez. Se pode mostrar o cara feio, deveria mostrar também a mulher bonita!
Enfim, Wanderlust pode até agradar os menos exigentes. Mas tem coisa melhor por aí.
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