Crítica – X
Admito: quis ver este filme para ver a bela Viva Bianca, a Ilithyia de Spartacus, em um papel contemporâneo. O que heu não sabia é que o filme seria ruinzinho…
X sofre de um problema relativamente comum: falta história. A trama toda cabe em um parágrafo: garota de programa veterana querendo largar o ofício conhece uma adolescente novata na profissão. Depois de um trabalho juntas, elas presenciam um assassinato, e agora precisam fugir. E só.
Talvez isso funcionasse nas mãos de um bom diretor, ou se tivesse um bom roteiro. Nada. Os personagens são clichê, as situações são previsíveis. E, a cereja do bolo: alguns diálogos são constrangedores – rola um sentimento de vergonha alheia naquela cena do cara com as duas no quarto do hotel.
E tome cenas leeentas pra cá, cenas leeentas pra lá… Principalmente com a personagem de Hanna Mangan Lawrence, que vaga de um lado para o outro, quase sempre em companhia de personagens sem graça.
Ah, a nudez! Senti falta de nudez num filme com esse tema. Por que a Viva Bianca só aparece de calcinha e sutiã? Ela foi mais generosa em Spartacus…
Enfim, dispensável…