Terremoto: A Falha de San Andreas

Terremoto-posterCrítica – Terremoto: A Falha de San Andreas

Os filmes catástrofe estão de volta!

Um piloto de helicóptero do corpo de bombeiros tenta resgatar a sua filha durante o maior terremoto já registrado no planeta.

Temos que admitir que Terremoto: A Falha de San Andreas (San Andreas, no original) tem muitos clichês. Mas precisamos pensar no objetivo dos realizadores: quem vai ver um filme desses vai pela diversão, e não para ver um roteiro profundo. Quem vai ao cinema quer sentir o “efeito montanha russa”: você sabe o que vem por aí, e mesmo assim curte o passeio. E posso afirmar: quem estiver no clima certo vai se divertir aqui.

(Na verdade, o que me incomodou não foram os clichês, e sim as situações forçadas do roteiro, escrito por Carlton Cuse (Lost), tipo o único cara que eles encontram num raio de quilômetros tem um avião encostado…)

Por outro lado, as cenas de destruição são impressionantes. Vemos tudo com clareza, o diretor Brad Peyton (Viagem 2: A Ilha Misteriosa) não tem o incômodo vício de câmera tremida. Arrisco a dizer que nunca antes na história do cinema um terremoto foi mostrado com tantos detalhes.

Dwayne Johnson lidera o elenco, que funciona bem para o que o filme pede (um filme desses se baseia mais nos efeitos especiais do que em boas atuações). Acompanham o “Rock” Carla Gugino (Sin City), Alexandra Daddario (Percy Jackson), Paul Giamatti (O Espetacular Homem Aranha 2), Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico), Hugo Johnstone-Burt, Art Parkinson, Archie Panjabi e Kylie Minogue.

Quase todos os personagens são clichês muito clichês – principalmente o padrasto. Mas, olha, admito que gostei da pequena participação de Kylie Minogue como a ex. Aquilo foi inesperado!

Muita gente vai torcer o nariz e falar mal de Terremoto: A Falha de San Andreas porque é um filme “sem conteúdo”. Ok, concordo. Quem quiser conteúdo em filme catástrofe, veja O Impossível, o filme da família que enfrenta a tsunami. Mas quem quiser uma “montanha russa”, este filme é a escolha certa.

Ah, sim. A sessão pra imprensa foi em 3D. Blé, não agrega nada. Mas li que algumas salas terão sessões “4D”. Não sei como isso funciona, mas pode ser interessante…