Mad Max (1979)

Mad Max 1Crítica – Mad Max (1979)

Um policial australiano caça bandidos para vingar seu parceiro, sua esposa e seu filho.

Semana que vem estreia um novo Mad Max. Bom momento para rever a trilogia!

“Mad Max” virou um marco para “filmes pós apocalípticos”. Curiosamente, este primeiro filme, lançado em 1979, não é exatamente pós apocalíptico. Existe uma certa normalidade, vemos Max em casa com sua esposa e filho. Na verdade, este primeiro é um filme de vingança, não pós apocalíptico.

É o primeiro longa do diretor e roteirista George Miller, que também dirigiu as continuações em 81 e 85, e depois mudou o rumo da carreira (entre outras coisas, fez Babe, o Porquinho Atrapalhado e Happy Feet: o Pinguim). A boa notícia para os fãs da franquia é que ele também dirige o filme novo – ou seja, se é o mesmo cara, a franquia deve ser respeitada.

A produção é meio tosca, mas mesmo assim Mad Max traz ótimas cenas de perseguições de carros. Precisamos nos lembrar que era uma época sem cgi, tudo foi “real”. Um excelente trabalho de dublês!

Mel Gibson também era um nome desconhecido – ele nem aparece no trailer original. Mesmo assim, é o único nome a ser citado no elenco, o único nome do elenco que teve carreira relevante. Aliás, um comentário que serve para toda a franquia: os vilões são muito caricatos. Toecutter e Nightrider não metem medo em ninguém! Outra coisa: de quem foi a ideia de chamar o chefe de Max de “Fifi”?

Um comentário sobre a boa trilha sonora, assinada por um tal de Brian May. Seria o mesmo Brian May que é guitarrista do Queen? Não, é um homônimo. Mas deve ter muita gente confundindo, na página do imdb do cara a primeira informação da trivia é “não é o guitarrista do Queen”…

Li por aí que este primeiro Mad Max seria um dos filmes mais lucrativos da história – teria custado 400 mil dólares, e teria rendido 100 milhões. Não tenho os números exatos, mas é fato que teve uma produção barata e foi um grande sucesso – tanto que gerou continuações e marcou uma época.

 

O Franco-Atirador

Franco-AtiradorCrítica – O Franco-Atirador

Será que Sean Penn resolveu seguir a carreira do Liam Neeson?

Um sniper de um time de mercenários mata um ministro no Congo, e depois tem que desaparecer da vida que levava. Anos depois, de volta ao Congo em um trabalho humanitário, ele vira o alvo de outro time de mercenários.

A comparação com Liam Neeson é inevitável. Não só são dois atores que começaram tarde a carreira de action heroes (Penn está com 54; Neeson tinha 56 quando fez Busca Implacável, o filme que foi o marco inicial desta fase da sua carreira), como ambos os filmes são do mesmo diretor Pierre Morel. Bem, neste aspecto, Neeson teve mais sorte que Penn. Busca Implacável é bem melhor que este O Franco Atirador (The Gunman, no original).

O Franco-Atirador não é exatamente ruim. É um filme “correto”, tudo o que esperamos está lá, no seu lugar, tudo certinho e previsível, até demais – desde o início já dá pra sentir que vai se revelar o vilão do filme. Parece um filme genérico de ação.

Se tem alguma coisa que se destaca é o elenco. Sean Penn é um grande ator (já ganhou dois Oscars, por Entre Meninos e Lobos (2004) e Milk (08)) e brilha sempre que está na tela. Aliás, Penn mostra excelente forma física – se do pescoço para cima ninguém duvida de seus 54 anos, do pescoço para baixo ele está com o corpo melhor que muita gente vinte anos mais nova. Javier Bardem e Idris Elba também estão bem, mas têm menos tempo de tela. Ainda no elenco, Jasmine Trinca, Ray Winstone e Mark Rylance.

Mas, no fim, O Franco-Atirador não vale. Só pra quem é fã do Sean Penn.

p.s.: Não confunda este filme com o homônimo O Franco Atirador, Oscar de melhor filme em 1979, dirigido pelo Michael Cimino e estrelado pelo Robert De Niro e pelo Christopher Walken!

Top 10: Filmes Steampunk

0.Computador SteampunkTop 10: Filmes Steampunk

A estética steampunk é muito interessante, ao mesmo tempo retrô e futurista. Segundo a wikipedia, trata-se de “um subgênero da ficção científica, com obras ambientadas no passado, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real (ou em um universo com características similares), mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época – como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor”.

Hoje vamos listar filmes que usam a estética steampumk, no próprio conceito do filme, na cenografia ou em algum elemento isolado.

Como isso é um “top” 10, deixei de fora alguns filmes que usam o steampunk mas que têm qualidade questionável, como A Liga Extraordinária (2003), Van Helsing (2004) e As Loucas Aventuras de James West (1999). (João e Maria: Caçadores de Bruxas (2013) e Iron Sky (2012) também têm qualidade duvidosa, mas gosto desses dois!)

Também tive que deixar alguns de fora, para fechar uma lista de dez. Menções honrosas para Desventuras em Série (2004), A Bússola de Ouro (2007), 9 – A Salvação (2009), O Enigma da Pirâmide (1985) e Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (2004).

10. 20 Mil Léguas Submarinas10. 20 Mil Léguas Submarinas (1954)

9. Ladrão de Sonhos9. Ladrão de Sonhos (1995)

8. A Maquina do Tempo8. A Maquina do Tempo (1960, 2002)

7. De Volta Para o Futuro 37. De Volta Para o Futuro 3 (1990)

6. Hellboy6. Hellboy (2004)

5. Dark City5. Dark City (1998)

4. Capitão America4. Capitão América – O Primeiro Vingador (2011)

3. Sucker Punch3. Sucker Punch (2011)

2. As Aventuras do Barao Munchausen2. As Aventuras do Barao Munchausen (1988)

1 A Invenção de Hugo Cabret1 A Invenção de Hugo Cabret (2011)

As Duas Faces de um Crime

Primal FearCrítica – As Duas Faces de um Crime (1996)

Um coroinha com cara de inocente é preso, acusado pelo brutal assassinato de um padre. Um famoso advogado resolve assumir a defesa do coroinha, achando que pode ganhar os holofotes pelo caso. Mas algumas verdades ocultas podem aparecer e mudar os rumos da investigação.

Lembro da estreia de As Duas Faces de um Crime (Primal Fear, no original). O nome importante do filme era Richard Gere, mas um estreante roubou a cena. Um estreante que depois mostraria que veio pra ficar, um tal de Edward Norton.

O filme dirigido por Gregory Hoblit (Possuídos, Alta Frequência) é um eficiente “filme de tribunal”, que usa bem todos os clichês do gênero. O que se destaca aqui é o bom elenco, principalmente o então jovem Edward Norton, que impressiona num papel complexo – só não digo mais pra não dar spoilers.

Norton e Gere não estão sozinhos. As Duas Faces de um Crime ainda conta com Laura Linney, Frances McDormand, Terry O’Quinn, Alfre Woodard, Andre Braugher, Maura Tierney e John Mahoney.

Baseado no livro de William Diehl, o roteiro é muito bem construído e tem plot twists bem localizados, e traz uma surpresa no final – ou seja, se você ainda não viu, cuidado com spoilers!

Os Produtores

Os produtoresCrítica – Os Produtores (2005)

Depois de mais um fracasso na Broadway, o produtor Max Bialystock se junta ao contador Leo Bloom para montarem o pior musical da história e ganhar dinheiro com uma fraude.

Anos atrás, comprei o dvd Os Produtores (The Producers, no original), comecei a ver, mas patroa não gostou do estilo, e parei logo na primeira cena, guardando o filme na prateleira junto com os outros Mel Brooks. Aproveitei o podcast de musicais e resolvi encarar de novo.

Logo lembrei por que não tinha terminado. O filme é bobo demais. Impressionante como mesmo com gente talentosa como Mel Brooks, Matthew Broderick, Uma Thurman e Nathan Lane, o resultado ficou tão decepcionante.

Durante o podcast, um dos convidados falou de uma versão brasileira da peça “Os Produtores”, que a peça não era boa porque era um humor caricato no estilo do Zorra Total. Olha, arrisco a dizer que o tom da peça estava certo. Porque o humor do filme é caricato no estilo do Zorra Total!

Os Produtores é a versão para cinema do musical da Broadway – que, por sua vez, é uma versão do filme Primavera Para Hitler, escrito e dirigido por Mel Brooks em 1967, com Gene Wilder e Zero Mostel no elenco. Vi o filme original muitos anos atrás, nem me lembro, não sei se tinha humor pastelão como no musical, ou um humor mais inteligente, como Mel Brooks mostrou em outros filmes (como O Jovem Frankenstein, Alta Ansiedade ou A Última Loucura de Mel Brooks). O fato é que Brooks deve ter alguma culpa, já que foi ele quem fez a adaptação para o teatro.

A direção do filme ficou com Susan Stroman – com grande experiência no teatro, mas que só dirigiu este filme. Segundo a wikipedia, ela ganhou 17 prêmios como coreógrafa. Deve ser por isso que Os Produtores parece uma peça filmada. Tudo: as atuações, as coreografias, os cenários, ao longo do filme parece que estamos diante de um palco. Acho que deviam ter chamado alguém com alguma experiência em cinema…

Curiosamente, o filme repetiu a dupla de atores principais da Broadway. Não vi a peça, mas já vi Nathan Lane e Matthew Broderick em outros filmes (principalmente Broderick – o cara é o Ferris Bueler!), e sei que eles são muito melhores do que o que vemos na tela. Will Ferrell está mal como sempre; Uma Thurman está mal como nunca. Deu pena dos atores, acho que eles devem ter vergonha deste filme…

Por fim, a parte musical é tão chata que fiquei torcendo para o filme acabar logo. Gosto de várias trilhas, de vários musicais. E não gostei de nenhuma das músicas deste Os Produtores.

Dispensável…

Podcrastinadores.S03E10 – Era de Ultron e a Fase 2 da Marvel

 Podcrastinadores.S03E10 – Era de Ultron e a Fase 2 da Marvel

Podcrastinadores.S03E10 – Era de Ultron e a Fase 2 da Marvel

Com a chegada do filme mais aguardado de 2015 até o momento: Os Vingadores 2 – A Era de Ultron, vamos falar sobre a fase 2 dos filmes da Marvel, dando sequencia à primeira parte onde falamos da fase 1. Um bate-papo bastante descontraído e esclarecedor sobre como se integram os filmes Homem de Ferro 3, Thor 2, Capitão América 2, Guardiões da Galáxia, e, é claro, Vingadores 2.

Participaram deste episódio: Gustavo Guimarães, Helvecio Parente, Rodrigo Montaleão, Tibério VelasquezFernando CarusoUlisses Mattos e Cassiano Pinheiro.

Ouça e participe!

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Links relacionados a este episódio:

– Saiba porque Máquina Mortífera 2 e Homem de Ferro 3 são o mesmo filme

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