Podcrastinadores.S03E14 – Star Wars: Trilogia Clássica

Podcrastinadores Star WarsPodcrastinadores.S03E14 – Star Wars: Trilogia Clássica

Bem-vindos senhoras e senhores ao quinquagésimo episódio dos Podcrastinadores! Isso mesmo, foram quase 100 horas de bate-papo ao longo de quase 2 anos!   o/\o

E para comemorar o episódio 50, vamos falar da maior franquia cinematográfica de todos os tempos, e que estávamos ansiosamente aguardando para este momento: Star Wars, ou melhor,Guerra nas Estrelas!

E como um tema como esse não dá pra fazer em um episódio só, iremos dividir nossa comemoração em duas partes, sendo primeiro a trilogia clássica, e no próximo episódio atrilogia prequel. Então ouça agora tudo relacionado aos episódios IV, V e VI em uma conversa descontraída, repleta de informações e curiosidades, nesse episódio absolutamente imperdível!

Comemoraram neste episódio: Gustavo GuimarãesHelvecio ParenteRodrigo MontaleãoTibério VelasquezHenrique Granado e Fernando Caruso.

Não deixe de participar aqui nos comentários, e que a Força esteja com você!  ;)

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Links relacionados a este episódio:

GLucas

– Uma das várias de esquetes de Star Wars feita pelo Robot Chicken

– Luke chamando Carrie e outros erros em Uma Nova Esperança

– Darth Vader fanfarrão

– Menina reverencia Darth Vader na Academia Jedi na Disney

– Harrison Ford aproveita o momento pra dar aquela buzinada na Carrie Fisher

– Erros gerais de gravação

– Darth Vader tocando gaita

– Retired Troopers, por Marcello Pereira

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Minions

MinionsCrítica – Minions

Estreou o filme “solo” dos Minions!

Os minions Stuart, Kevin e Bob estão à procura de um vilão para seguirem, até que são recrutados por Scarlet Overkill, uma super-vilã que tem planos para conquistar o mundo.

A ideia de ter um filme onde os minions são os protagonistas é ao mesmo tempo tentadora e perigosa. Todo mundo concorda que os minions são engraçados, carismáticos e fofinhos – e protagonizam alguns dos melhores momentos dos dois filmes Meu Malvado Favorito. Mas eles são ótimos como coadjuvantes, como alívios cômicos – será que funcionariam como personagens principais?

A resposta é meio óbvia. Minions traz algumas piadas excelentes, mas a falta de um protagonista atrapalha o ritmo do filme e o coloca um degrau abaixo dos outros dois.

Pelo menos é um trabalho bem cuidado. A franquia não foi “terceirizada”, um dos diretores é o mesmo Pierre Coffin, que não só esteve na direção dos dois Meu Malvado Favorito como ainda faz a voz dos três minions principais, Stuart, Kevin e Bob. A qualidade da animação também é perfeita. E adorei alguns números musicais – boa parte do filme se passa no fim dos anos 60, excelente época para a música!

Sobre o humor: algumas piadas são geniais. Pena que o trailer deste filme foi exibido incessantemente, várias das piadas já eram conhecidas por todo mundo antes do filme estrear.

Ou seja: um filme divertido, mas sem a pretensão de ser um grande clássico. Dá pra levar a criançada ao cinema e se divertir com as piadas “de adulto” – ri muito com a citação a Beatles e no momento Hair.

E aguardem, porque os minions provavelmente estarão de volta em breve em mais um filme da franquia…

Ah, ninguém deve ir embora antes do fim dos créditos! Rolam piadas durante os créditos, e um número musical quando acaba tudo!

p.s.: Hoje começo uma participação no programa Primeira Página, da rádio Roquete Pinto (94,1 fm), entre 11h e meio dia, comentando as estreias da semana! Ouçam!

Lugares Escuros

Lugares EscurosCrítica – Lugares Escuros

Libby Day tinha apenas sete anos de idade quando sua família foi brutalmente assassinada em sua casa no Kansas. Vinte e cinco anos mais tarde, ela concorda em rever o crime e descobre as verdades dolorosas que levaram a essa trágica noite

Baseado num livro da até então pouco conhecida Gillian Flynn, Garota Exemplar foi um dos melhores filmes do ano passado. Claro que iam catar outro livro da autora pra fazer mais um filme, né?

E acredito que este é o maior problema deste filme: a comparação. Lugares Escuros (Dark Places, no original) não é ruim, mas é bem mais fraco que Garota Exemplar.

Roteirizado e dirigido pelo pouco conhecido Gilles Paquet-Brenner, Lugares Escuros é um filme “correto”. Mesmo com uma edição bem estruturada que fica alternando presente e passado, tudo é burocrático e previsível demais. Acaba a sessão e o espectador não “entrou” no filme.

Se podemos ter um destaque aqui é o elenco. Charlize Theron está muito bem como a ex-criança famosa que virou uma adulta falida – seus cabelos curtos devem ser pela proximidade do novo Mad Max. Aliás, falando em Mad Max, Nicholas Hoult também está aqui. Ainda no elenco, Chloë Grace Moretz, Christina Hendricks, Corey Stoll, Andrea Roth, Drea de Matteo e Tye Sheridan.

Resumindo: filme mediano. Ninguém vai odiar, tampouco ninguém vai virar fã.

Jessabelle: O Passado Nunca Morre

JessabelleCrítica – Jessabelle: O Passado Nunca Morre

Terror novo nos cinemas!

De volta à sua casa de infância em Louisiana para se recuperar de um terrível acidente de carro, Jessabelle encontra um espírito atormentado que busca seu retorno – e não tem nenhuma intenção de deixá-la escapar.

Jessabele: O Passado Nunca Morre (Jessabelle, no original) é o novo filme da Blumhouse Productions, produtora famosa no terror contemporâneo, responsável por franquias de sucesso como Sobrenatural, Atividade Paranormal e Uma Noite de Crime. Será que manteve o nível?

Jessabelle não é ruim. Tem um bom clima, algumas boas cenas, e admito que gostei do plot twist final – não esperava aquilo. Mas tem um problema sério em se tratando de filmes de terror: não tem nenhum susto!

A direção ficou com Kevin Greutert, que dirigiu os dois últimos Jogos Mortais. Mas Jessabelle é econômico no gore, ao contrário da franquia do Jigsaw – melhor assim, na minha humilde opinião. Às vezes o filme lembra um pouco A Chave Mestra, de 2005: sul dos EUA, velho casarão, vodu… Pena que Jessabelle é um pouco inferior.

No elenco, ninguém chama a atenção. Só achei estranho a protagonista Sarah Snook tomar banho de banheira com roupa, mas deixa pra lá… Também no elenco, Mark Webber, Joelle Carter e David Andrews.

Por fim, um aviso: apesar dos nomes parecidos, Jessabelle não tem nada a ver com Annabelle

Divertida Mente

Divertida Mente - posterCrítica – Divertida Mente

A Pixar está de volta!

Depois que a jovem Riley se muda do interior para San Francisco, suas emoções – Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho – entram em conflito para descobrir o melhor meio de se viver na nova cidade, nova casa e novo colégio.

Nem todos repararam, mas ano passado tivemos dois Dreamworks (Peabody e Sherman e Como Treinar Seu Dragão 2), mas nenhum Pixar. Aliás, há quem diga que a Pixar está em crise – afinal, os últimos longas foram o fraco Carros 2 e os médios Valente e Universidade Monstros, e estamos falando da produtora que nos deu obras primas como Toy Story, Monstros S.A. e Wall-E.

Dirigido por Pete Docter (Up, Monstros S.A.), em parceria com Ronaldo Del Carmen, Divertida Mente (Inside Out, no original) pode não ser o melhor longa da história da Pixar (afnal, a concorrência é acirrada), mas traz o essencial que diferencia a produtora de outras por aí. É um filme que nunca subestima a inteligência do espectador, que traz camadas de complexidade para os adultos e ao mesmo tempo é colorido e simples para as crianças. Mais: sabe mexer com as emoções da audiência e a faz rir, depois chorar, depois rir de novo, e por aí vai.

A ideia proposta pelo filme – existem “pessoinhas” dentro do nosso cérebro decidindo pelas nossas ações – é tão básica quanto genial. Básica porque é algo muito simples; genial porque todo mundo vai sair do cinema imaginando as suas próprias “pessoinhas”.

E não é só isso: todo o universo criado para mostrar o “mundo” onde vivem os sentimentos foi bem pensado. É este o ponto que diferencia a Pixar dos seus concorrentes (Dreamworks, Disney, Blue Sky, etc). Ideias novas e bem estruturadas, e personagens carismáticos e bem construídos.

Na parte técnica, hoje é difícil a gente se surpreender – as animações alcançaram um nível de perfeição muito alto. Mesmo assim uma coisa me chamou a atenção: a textura dos sentimentos. Reparem que os personagens não são exatamente sólidos…

A versão que passou na sessão de imprensa foi dublada em português, não deu pra ouvir as vozes de Amy Poehler, Bill Hader, Diane Lane e Kyle MacLachlan. Sobre a versão brasileira, Sidney Magal faz uma rápida e divertidíssima participação especial.

Por fim, o 3D. Correto, mas desnecessário, na minha humilde opinião.

p.s.: “Triple Dent” é o “Tudo é Incrível” de 2015!

Anjo Maldito / Evil Angel (2009)

anjo malditoCrítica – Anjo Maldito / Evil Angel

Na Chicago dos dias de hoje, o antigo demônio vingativo Lilith tenta arruinar a vida de um jovem paramédico, enquanto destrói qualquer um que interfere com seu plano.

Anjo Maldito (Evil Angel, no original) tem algumas boas ideias, mas, no geral, se perde. Por exemplo, a sequência inicial onde um homem vê vários demônios é uma prova que o roteiro não teve muito cuidado. A sequência é até boa, mas não tem nada a ver com o resto do filme!

O filme foi escrito, dirigido e produzido por Richard Dutcher – que também faz um dos papeis. Acredito que esta centralização possa ter sido o problema. Talvez Dutcher devesse ter alguém por perto para dar uma outra visão. O filme tem pouco mais de duas horas, de repente algo poderia ser enxugado no roteiro e/ou edição.

Evil Angel tem outro problema: usa atores desconhecidos em tramas paralelas (o único nome famoso do elenco é Ving Rhames). O espectador que não é bom fisionomista (meu caso) tem dificuldades para acompanhar o desenvolvimento da trama.

Resumindo: Evil Angel não é todo ruim. Mas está bem longe de ser um bom filme.

Por fim, um comentário divertido. Os créditos iniciais passam com uma mulher sensual fazendo striptease ao fundo. Determinado momento do filme, entre “Music Composed by John Frizzell” e “Producer Richard Dutcher”, lemos “You Are Not Even Reading This” (“Você nem está lendo isso”). Genial!

p.s.: Não confundam este “Evil Angel” com a famosa produtora de filmes pornôs!

Podcrastinadores.S03E12 – A Saga Mad Max

Podcrastinadores - Mad MaxPodcrastinadores.S03E12 – A Saga Mad Max

Chegou a nossa vez de debater sobre a clássica saga do cinema australiano, que está de volta às telas dos cinemas do mundo todo após 30 anos. Não resistimos e revimos todos eles para também opinarmos sobre o filme do momento: Mad Max: Fury Roadcom Tom “Mad Bane” Hardy e Charlize “Furiosa” Theron.

Vamos repassar cada um dos filmes dessa franquia do George Miller, trazendo como sempre informação, curiosidades e principalmente lembrando as tosqueiras que a saga Mad Max nos trouxe. :)

Participaram deste episódio: Gustavo Guimarães, Helvecio Parente, Tibério Velasquez, Carlos Voltor e Rafael Jannuzzi.

Ouça Testemunhe e participe!  ;)

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Links relacionados a este episódio:

– Análises de Mad Max no Abacaxi Voador, por Helvecio Parente e por Silvia Almeida .

– Vídeo explicando (ou confundindo?) o filme Primer. [em inglês]

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Podcrastinadores.S03E13 – Séries Spin-Offs

Podcrastinadores - Spin OffsÉ hora de falar das séries que surgiram de outras séries, os conhecidos spin-offs. Millennium, CSIBetter Call Saul, Joey, The Flash, Mulher Biônica, entre outras que talvez você nem sabia que eram spin-offs.

O surgimento delas foi uma boa idéia? Alguma conseguiu superar a original em qualidade? Ou todas foram uma simples tentativa de ganhar mais dinheiro em cima da audiência? Vamos debater estes e outros pontos neste episódio.

Participantes: Gustavo Guimarães, Helvecio Parente, Rodrigo Montaleão, Vinícius “Schias” Schiavini e Henrique Rizatto.

Ouça e participe!

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Links relacionados a este episódio:

– Bionic Girl (1989) com a Sandra Bullock

– Bionic Dog

– Coroas biônicos, com o Homem de US$ 6MM e a Mulher-Biônica originais, só que já meio velhos demais pra fazerem cenas de ação…

– Top of The Heap, com Matt LeBlanc

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Jurassic World

Jurassic World - PosterCrítica – Jurassic World

Vinte e dois anos depois, a ilha Nublar agora tem um parque temático de dinossauros em pleno funcionamento, como originalmente idealizado por John Hammond. Mas, como depois de dez anos de funcionamento as visitas começam a cair, uma nova atração é criada para reacender a atenção do público.

Apesar de parecer um reboot, Jurassic World é uma continuação. Diferente dos filmes anteriores, agora vemos o parque temático funcionando a todo vapor, com milhares de visitantes por dia para ver dinossauros vivos. As mortes que aconteceram no filme de 1993 são mencionadas, mas os planos de fazer uma atração turística foram mantidos.

(O segundo (1997) e o terceiro (2001) filmes são ignorados. É, talvez tenha sido uma boa ideia, ninguém sentiu falta).

A dúvida: é uma continuação digna do primeiro filme ou é tão fraco quanto as duas continuações já existentes?

Alvíssaras! O novo filme é muito bom!

Acredito que nostalgia seja a palavra certa para definir Jurassic World. Revemos os Velociraptors e o Tiranossauro Rex, revemos a ilha e algumas locações do primeiro filme, revemos até duas crianças perdidas na ilha e o BD Wong voltando ao papel do dr. Henry Wu do primeiro filme. E, pontuando toda a nostalgia, a trilha sonora de Michael Giacchino usa e abusa do tema original do John Williams. Todo mundo sai do cinema cantando o pã-rã-rã… rã-rã… do filme de 93.

Os fãs do filme original vão se deleitar. As interações dos personagens com os dinossauros estão bem mais desenvolvidas. E uma cena em particular, envolvendo o Tiranossauro, fez o cinema bater palmas – coisa rara em uma sessão de imprensa.

Talvez este seja o ponto fraco do filme dirigido pelo desconhecido Colin Trevorrow. Ele respeita até demais o primeiro filme, a ponto de parecer um reboot. E tudo fica um pouco previsível.

Pelo menos o roteiro é bem escrito e o filme tem um bom ritmo – se não temos novidades, pelo menos temos clichês bem usados. Adorei a curta cena com o mercenário barbudo no helicóptero, assim como a despedida do funcionário nerd com sua colega (aliás, este personagem foi um excelente alívio cômico).

Sobre os efeitos especiais, precisamos nos lembrar que no Parque dos Dinossauros de 1993 foi a primeira vez que vimos dinossauros “reais”. Na época, o diretor Steven Spielberg (que está aqui como produtor executivo) conseguiu um perfeito equilíbrio entre cgi, stop motion e animatronics e, pela primeira vez na história do cinema, os dinossauros pareciam que realmente estavam lá, interagindo com os atores.

Hoje em dia, o cgi chegou a um nível de qualidade tão grande que os efeitos aqui também são excelentes. Não li em nenhum lugar, mas arrisco dizer que aqui deve ser tudo cgi. Mas é um cgi impressionantemente bem feito!

Liderando o elenco, Chris Pratt mostra mais uma vez que é um dos nomes mais “quentes” de Hollywood hoje em dia. Depois de ser o protagonista de Uma Aventura LegoGuardiões da Galáxia, o cara mostra todo o seu carisma neste filme e ainda está cotado para ser o novo Indiana Jones! Também no elenco, Bryce Dallas Howard, Vincent D’Onofrio, Irrfan Khan, Omar Sy, Jake Johnson, Lauren Lapkus, Ty Simpkins e Nick Robinson. Só não entendi por que chamaram a Judy Greer para um papel tão pequeno – será que pensam nela para alguma continuação?

Sobre continuação, o filme não deixa o final aberto. Mas do jeito que os executivos de Hollywood pensam hoje em dia, acho difícil não termos um Jurassic World 2 nos próximos anos. Ok, que venha, se for tão divertido quanto este!

Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível

TomorrowlandCrítica – Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível

Ligados por um destino em comum, uma jovem com curiosidade científica e um ex-garoto prodígio inventor embarcam em uma missão para descobrir os segredos de uma outra dimensão.

Antes de tudo, preciso avisar que a última vez que fui à Disney foi há uns trinta anos atrás. Sei que existe uma área chamada Tomorrowland que inspirou o filme, mas não tenho ideia se a trama deste filme tem algo a ver com o parque temático ou não.

Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível (Tomorrowland, no original) é aquilo que a gente espera de uma super produção da Disney: uma bem cuidada ficção científica, uma boa aventura infanto juvenil. Claro, com mensagem positiva no fim – algo diferente da moda atual de futuros distópicos (Mad Max, Jogos Vorazes, Maze Runner, Insurgente, The Walking Dead, etc).

A direção é de Brad Bird, o mesmo de Missão Impossível Protocolo Fantasma, mais conhecido pelos seus filmes da Pixar, Os IncríveisRatatouille – ou seja, o cara sabe falar com o público mais novo. Nisso, Tomorrowland é bem eficiente. Mas talvez os mais velhos se cansem por ser um pouco didático demais (mais uma vez vemos o discurso “estamos maltratando o nosso planeta”).

Os efeitos especiais, como eram de se esperar, são de cair o queixo. Prestem atenção na cena onde Casey entra na cidade de Tomorrowland: um único plano-sequência de quase cinco minutos! Claro, com várias intervenções digitais, mas não tiro o mérito de quem bolou isso. Também gostei do foguete steam punk que sai da Torre Eiffel. E me amarrei nas piscinas em camadas!

Um parágrafo à parte para falar da “Blast From The Past”, uma loja de colecionáveis que aparece no filme. Caramba! Tem MUITA coisa legal! E ainda estava com até 70% de desconto!!! Quando sair o blu-ray, vou rever esta cena com o dedo no pause, só pra explorar a loja…

No elenco, o veterano George Clooney divide o foco principal com as menos conhecidas Britt Robertson (Under the Dome) e Raffey Cassidy (Branca de Neve e o Caçador). Também no elenco, Hugh Laurie, Tim Mcgraw, Kathryn Hahn, Keegan-Michael Key e Judy Greer.

Pena que o roteiro, escrito por Bird e Damon Lindelof (Lost) é um pouco confuso e se perde no final – a gente sai do cinema se perguntando quais eram as reais intenções do “vilão” e por que ele mandou os robôs assassinos. Além disso, algumas coisas ficaram meio jogadas, como as paredes dos prédios na nossa dimensão que só atrapalham quando é conveniente para o desenrolar da trama…

Mesmo assim, achei o resultado positivo. E digo mais: Tomorrowland é um artigo raro nos dias de hoje – uma ideia nova! Vejam a lista dos blockbusters dos últimos anos, temos várias adaptações, continuações, remakes e reboots. Um viva para quem nos traz um filme original!