“Thanatomorphose” é uma palavra de origem grega, usada para descrever os sinais visíveis de decomposição de um organismo causados pela morte. Um dia, uma mulher acorda e descobre que seu corpo está apodrecendo.
Nem me lembro de onde veio a indicação para ver este Thanatomorphose, escrito e dirigido por Éric Falardeau em 2012. Acho que seu heu lembrasse, xingaria a pessoa que me indicou.
Thanatomorphose parece um portfólio para demonstrar técnicas de maquiagem. A maquiagem do gore é muito bem feita, em todas as etapas da doença da protagonista. Nisso, o espectador não tem o que reclamar. Mas um filme precisa de mais do que isso. Uma história a ser contada é algo importante…
Thanatomorphose não tem história. É basicamente a evolução de uma doença (não explicada) e seus efeitos na protagonista. O fato de se passar o tempo todo dentro do apartamento dela ajuda o ritmo arrastado.
A atriz principal, Kayden Rose, nem é muito bonita, mas deve ter ganhado um fã clube com este filme – ela aparece nua durante boa parte do filme. Seu co-protagonista Davyd Tousingnant por sorte aparece pouco – é um ator muito ruim.
O resultado final é um filme escatológico e chato. Ou seja, só recomendado para poucos.