Love & Mercy

love&mercyCrítica – Love & Mercy

Biografia do Brian Wilson!

Na década de 60, o líder dos Beach Boys, Brian Wilson, luta com uma psicose emergente enquanto ele tenta criar sua obra-prima pop. Na década de 1980 , ele é um homem confuso sob a vigilância de 24 horas de um terapeuta de métodos duvidosos.

Quando me perguntam se prefiro Beatles ou Rolling Stones, minha resposta sempre é “Beach Boys”. Claro que quero ver um filme sobre o líder da banda!

Dirigido por Bill Pohlad, Love & Mercy traz duas narrativas paralelas, com dois atores distintos, cada um interpretando o músico em uma diferente fase da vida. Paul Dano interpreta Brian Wilson nos anos 60, na época da gravação do disco Pet Sounds, enquanto John Cusack fica com os anos 80, quando Wilson estava sob os cuidados polêmicos de Eugene Landy.

Isso traz um problema básico:  John Cusack é um grande ator, mas não é nada parecido com o músico. Quando Paul Dano está na tela, vemos Brian Wilson; quando Cusack aparece, vemos Cusack.

Além da semelhança física, Dano ainda deu a sorte de interpretar Wilson durante sua fase criativa. Como fã de Beach Boys, preciso dizer que gostei muito mais da parte do Paul Dano, afinal, ver bastidores de composições, arranjos e gravações de músicas como God Only Knows ou Good Vibrations é muito mais legal do que problemas de relacionamento entre Brian Wilson e seu terapeuta.

O que compensa é que na outra parte temos Paul Giamatti e Elizabeth Banks contracenando com Cusack. Um excelente trio de atores, com uma boa química entre eles.

Love & Mercy passou no Festival do Rio, mas acredito que deve entrar no circuito. Tem potencial para isso!

A Travessia

A Travessia-posterCrítica – A Travessia

Em 1974, o equilibrista Philippe Petit recruta um time de pessoas para ajudá-lo a realizar seu sonho: atravessar os topos das duas Torres Gêmeas do ainda em construção World Trade Center.

Robert Zemeckis sempre vai morar no meu coração por ter dirigido De Volta Para o Futuro. Mas a gente não pode esquecer que ele fez um monte de outras coisas boas, e, entre elas, ganhou o Oscar de melhor diretor em 1995 por Forrest Gump. A Travessia lembra bastante o formato de seu filme oscarizado: temos um personagem contando uma história fascinante. A diferença é que Forrest Gump era um personagem fictício, enquanto Philippe Petit é real.

Ok, a gente não sabe se tudo aquilo mostrado no filme aconteceu de verdade, mas o fato é: em 74, enquanto as Torres Gêmeas ainda não estavam prontas, Petit prendeu um cabo entre os dois prédios e protagonizou talvez o número de equilibrismo mais famoso da história – tanto que virou um documentário em 2008, que chegou a ganhar o Oscar, O Equlibrista (Man on Wire).

O filme é narrado pelo próprio Petit, interpretado por Joseph Gordon-Levitt, que começa contando seu passado de uma forma meio didática. O ritmo melhora quando Petit vai para Nova York, e a narrativa de A Travessia passa a se assemelhar com os “filmes de roubo” e seus planos mirabolantes. Falando em Joseph Gordon-Levitt, ele fala com sotaque francês, e isso me fez pensar por que nas produções nacionais nunca pensam nisso… Também no elenco, Ben Kingsley, Charlotte Le Bon e James Badge Dale.

Ah, o 3D. Quem me conhece sabe que só admiro o 3D em raríssimas ocasiões, como A Invenção de Hugo Cabret. Pois bem, A Travessia é um desses casos. Zemeckis consegue efeitos especiais ao mesmo tempo discretos e impressionantes, onde o 3D finalmente faz diferença!

Ainda sobre os efeitos: fiquei curioso pra saber mais sobre a cena da travessia. Claro que são efeitos, o World Trade Center nem existe mais. Mas queria saber o quanto daquilo é cgi, será que Gordon-Levitt aprendeu a andar na corda bamba?

Bem, o que importa é que o filme tem cenas de tirar o fôlego. Quem tem medo de altura deve pensar duas vezes antes de ir ao cinema.

Bata Antes de Entrar

bataantesdeentrar

Crítica – Bata Antes de Entrar

Um homem está sozinho em casa enquanto sua esposa e filhos passam o fim de semana fora. À noite, com chuva, duas belas jovens batem à sua porta, perdidas. Ele oferece abrigo enquanto chama um táxi, mas elas o seduzem. E no dia seguinte, tocam o terror na casa.

Eli Roth chamou a atenção em 2005 quando fez O Albergue, um dos mais famosos “torture porn” dos últimos tempos (o outro é Jogos Mortais). Mas seu filme novo, Bata Antes de Entrar (Knock Knock, no original) está longe daquele festival de gore. Até temos alguma violência física, mas o foco aqui é mais a violência psicológica.

Bata Antes de Entrar não é um grande filme (acho que nunca quis ser), mas mesmo assim tem um bom desenvolvimento e flui bem. O fato de não ter nada de sobrenatural ajuda o espectador a “comprar a ideia” e se colocar no papel do personagem de Keanu Reeves. Quem não cederia à tentação?

O elenco tem basicamente três nomes, e todos funcionam para o que o filme pede. O veterano Keanu Reeves divide o espaço com duas belas pouco conhecidas, a cubana Ana de Armas e a chilena Lorenza Izzo (a atual sra. Eli Roth). Bata Antes de Entrar  é uma co-produção EUA e Chile, e o roteiro foi escrito por Roth em parceria com os chilenos Nicolás Lopez e Guillermo Amoedo, nomes por trás de Aftershock, um filme chileno com Roth no elenco.

Não gostei do fim, acho que se existisse um motivo, a história seria mais crível. Mas não me aprofundo nisso por causa de spoilers.

Agora, o lançamento deste filme me deixou curioso com uma coisa: que fim levou Canibais / Green Inferno, filme que o Eli Roth fez com a mesma Lorenza Izzo, que passou aqui no Festival do Rio de dois anos atrás? Sabe-se lá por que, nunca tinha sido lançado em nenhum lugar do mundo, mas que parece que finalmente apareceu nos cinemas americanos no mês passado…

Peter Pan

Peter Pan - posterCrítica – Peter Pan

Que tal um reboot da história do Peter Pan?

Peter, um órfão de 12 anos de idade, é levado por piratas voadores até a Terra do Nunca, onde ele descobre seu destino: virar o herói que será para sempre conhecido como Peter Pan.

Vamulá. Nunca li o livro original de J. M. Barrie, e sei que a Disney tradicionalmente muda vários detalhes nas suas adaptações. Estou escrevendo como alguém que conhece apenas a versão Disney do Peter Pan. E digo: a história está bem diferente daquela que todos se lembram.

Acredito que a ideia do diretor Joe Wright era exatamente essa: um reboot do Peter Pan. Mais ou menos assim: “esqueçam a versão da Disney, vamos recomeçar do zero”.

Agora, não sei se foi intencional, mas Peter Pan (Pan, no original) é quase um filme trash. Não na produção, os efeitos especiais são excelentes, a cenografia é toda bem cuidada, assim como os figurinos. Mas, na essência, estamos diante de um filme trash. Tive esta certeza quando chegamos à Terra do Nunca através dos navios voadores, e todos estão cantando Smells Like Teen Spirit, do Nirvana (mais tarde, eles cantam Blitzkrieg Bop, dos Ramones). Depois disso, a gente não se espanta quando vê um Capitão Gancho que quer ser Indiana Jones, ou índios que viram nuvens de fumaça coloridas.

Acredito que esta “essência trash” vai afastar boa parte do público. Talvez os realizadores quisessem fazer um novo Barão de Munchausen, mas não tinham um Terry Gilliam à disposição. Acaba o filme, e o espectador fica se perguntando “o que diabos foi isso que acabei de assistir???”

No elenco, Hugh Jackman rouba a cena, com um pirata que nem de longe lembra “o Wolverine de sempre”. Fecham o elenco principal Levi Miller, Rooney Mara (Ela), Garrett Hedlund (Tron: O Legado), além de uma ponta de Amanda Seyfried.

Vários pontos conhecidos da história não aparecem aqui. Provavelmente os realizadores pretendem começar uma nova franquia, e mostrar o que faltou em um ou mais próximos filmes. Aguardemos pra saber se o grande público vai comprar esta ideia.

Micróbio e Gasolina

Microbio e Gasolina - posterCrítica – Micróbio e Gasolina

Filme novo do Michel Gondry!

Dois adolescentes, excluídos socialmente na escola, se tornam grandes amigos. Um é apelidado de Micróbio por causa de seu tamanho, o outro, de Gasolina, por gostar de coisas mecânicas. Decidem construir juntos uma casa sobre rodas, usando sucata do ferro velho, e saem de férias pela França.

Michel Gondry tem um currículo curioso. Seus fãs vão me xingar pelo que vou dizer agora, mas… sua carreira lembra a de M Night Shyamalan: um filme muito acima da média, e vários filmes à sombra deste. Gondry dirigiu um dos melhores filmes do início deste século, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, mas nunca mais fez nada à altura. Rebobine Por Favor é legal, mas inferior ao Brilho Eterno. Sua participação em Tokyo foi decepcionante, e o seu Besouro Verde é muito ruim. Gondry mudou de estilo em Nós e Eu, um filme “menor”, legalzinho, mas só.

Analisando essa filmografia, Micróbio e Gasolina (Microbe et Gasoil, no original) é uma evolução. Está longe de Brilho Eterno, mas é seu melhor filme em muito tempo.

Micróbio e Gasolina é um filme leve, despretensioso – e por isso mesmo, muito bom. O clima me lembrou os filmes do Pequeno Nicolau, também franceses, comédias leves e com personagens carismáticos, que te convidam a viver as suas fantasias. A aventura dos adolescentes Daniel “Micróbio” e Théo “Gasolina” é irresistível. O espectador fica com vontade de ter 15 anos e embarcar na casa móvel construída pela dupla.

(Me lembrei de Plunct Plact Zuuum, musical da tv brasileira onde crianças construíam um foguete com sucata. É, sou velho… A diferença é que no programa brasileiro o foguete não voava, era só imaginação.)

Enfim. É só a gente não pensar que se trata do “novo filme do diretor de Brilho eterno Sem Lembranças” que temos um ótimo filme!

A Possessão do Mal

A Possessão do MalCrítica – A Possessão do Mal

Mais um filme de terror em câmera encontrada…

Depois que sua esposa morre num acidente, um documentarista resolve procurar forças ocultas para saber se são verdade ou não.

Filme de estreia do diretor e roteirista David Jung, A Possessão do Mal (The Possession of Michael King, no original) tem um diferencial entre tantos outros found footage iguais por aí. O personagem principal é um documentarista, que está filmando experiências nele próprio. Isso justifica algumas filmagens que parecem forçadas em filmes do estilo – quando personagens reais largariam suas câmeras. Mas por outro lado, cria um grande furo de roteiro. Desde o início dos experimentos, vemos imagens alteradas em decorrência das possessões. Que documentarista é esse que não revê o material que ele filmou?

Na parte de sustos, acho que todos os sustos aqui são decorrentes de ruídos muito altos, jogados abruptamente. Ok, isso assusta o espectador. Mas, convenhamos, é “roubar no jogo”. O bom susto é aquele que faz parte da narrativa!

Se A Possessão do Mal tem algo bom, é a parte de maquiagem e a atuação do ator principal Shane Johnson. Pouco, não?

Enfim, A Possessão do Mal é mais um filme de terror meia boca a ser lançado no circuito. Uma prova de que terror vende ingresso. Mas, se vende, por que não lançar coisa melhor?

Podcrastinadores.S03E22 – Top Naves do Cinema e da TV

Podcrastinadores - NavesPodcrastinadores.S03E22 – Top Naves do Cinema e da TV

Nesse episódio especial dos Podcrastinadores vamos listar, comentar e debater as naves mais legais da história do cinema e da televisão. Star Wars, Star Trek, Battlestar Galactica, Alien, Mochileiro das Galáxias, entre muitos outros. Tem naves quadradas, redondas, com asa-x, tem até um navio voador…

Confira esse bate-papo divertidíssimo com Gustavo Guimarães, Helvecio Parente, Rodrigo MontaleãoTibério Velasquez, Fernando Caruso e Ulisses Mattos.

Ouça e comente!

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Festival do Rio 2015

Festival do Rio1Festival do Rio 2015

E chegou a hora esperada pelos cinéfilos cariocas! Começa o Festival do Rio, a grande maratona cinematográfica anual carioca!

Este ano são “apenas” 280 filmes, espalhados em 26 salas do Rio durante duas semanas. Tem pra todos os gostos, tem filmes nacionais inéditos, filmes gringos inéditos, uma mostra especial em homenagem ao mestre Orson Welles, uma retrospectiva das animações japonesas do Studio Ghibli, uma mostra Hal Hartley com a presença do próprio… Temos filmes novos, filmes velhos, filmes conhecidos, filmes underground, filmes esperados – e filmes inesperados.

Quem me conhece, sabe que foco mais nesses últimos, nos “filmes inesperados”. Ora, claro que quero ver vários filmes esperados, mas esses entrarão no circuito depois. Aproveito o festival para ver filmes desconhecidos que dificilmente serão lançados aqui.

Vou aproveitar este espaço para dar algumas sugestões. Só que serão sugestões diferentes de outros sites por aí. Enquanto outros sites focam em filmes badalados, a minha lista será de filmes underground!

Só lembrando que são filmes novos e inéditos. Muitos deles nunca passaram em lugar algum. Ou seja, temos chances de encontrar obras primas, mas também temos chances de encontrar filmes de qualidade duvidosa…

Vamos à lista?

A TRAVESSIA (The Walk)
Filme novo do Robert Zemeckis (De Volta Para o Futuro), estrelado por Joseph Gordon-Levitt (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge), contando a história (real) de Philippe Petit, que caminhou sobre um cabo de ferro entre as torres gêmeas do então recém-inaugurado World Trade Center. Ok, esse não é underground e vai entrar em cartaz…

AS FÁBULAS NEGRAS (As Fábulas Negras)
Terror nacional, baseado no folclore brasileiro! Rodrigo Aragão, Joel Caetano, Petter Baiestorf e José Mojica Marins (o Zé do Caixão) dirigem 5 histórias curtas, sobre o Monstro do Esgoto, o Saci, o Lobisomem, a Iara e a Loura do Banheiro.

SR. HOLMES (Mr. Holmes)
Inglaterra, 1947. Sherlock Holmes, hoje com 93 anos, relembra antigos casos depois de ver um filme sobre sua vida e reconhecer pouco de si. Além de ser o Magneto e o Gandalf, Ian McKellen agora também é Sherlock Holmes!

LOVE & MERCY (Love & Mercy)
John Cusack e Paul Dano interpretam Brian Wilson, líder dos Beach Boys. O filme vai desde a gravação de Pet Sounds – um dos mais influentes álbuns de todos os tempos – até os anos 1980, quando Wilson se torna confuso, sob cuidado constante de um psiquiatra.

A COLINA ESCARLATE (Crimson Peak)
Guillermo Del Toro (O Labirinto do Fauno) de volta ao terror! Uma jovem escritora que vive fugindo de um trauma de infância vai viver em uma mansão que respira, sangra e tem memória. Estrelado por Mia Wasikowska (Alice no País das Maravilhas), Jessica Chastain (Perdido em Marte) e Tom Hiddleston (o Loki).

A SEITA (A seita)
Normalmente espero para ver os filmes nacionais quando são lançados. Mas achei sensacional a sinopse desse filme: “2040 foi um ano importante pra mim por duas razões. A primeira é que foi o ano em que eu decidi deixar as Colônias Espaciais e voltar a morar no Recife. A segunda é que foi em 2040 que eu descobri a existência da Seita.” É, esse filme não deve entrar em cartaz..

ANOMALISA (Anomalisa)
Animação em stop motion dirigida por Charlie Kaufman (Quero ser John Malkovich)

APOCALIPSE YAKUZA (Gokudo daisenso)
Novo trabalho alucinado e cheio de violência do mestre japonês Takashi Miike, que mistura yakuza com vampiros.

DER NACHTMAHR: SEU PIOR PESADELO (Der nachtmahr)
Filme alemão onde uma jovem de 17 anos depois de uma noite de loucuras passa a ser assombrada por uma criatura bizarra e repugnante, que mais ninguém consegue ver.

GREEN ROOM (Green Room)
No final de uma turnê em que as coisas deram errado, uma banda aceita um último show em um bar de skinheads em uma cidadezinha, onde presenciam um assassinato. Agora, o dono do lugar não pretendem deixar que as testemunhas saiam de lá vivas. Estrelado por Anton Yelchin (Star Trek “novo”) e Patrick Stewart (Star Trek “velho”).

MICRÓBIO & GASOLINA (Microbe et Gasoil)
A nova comédia de Michel Gondry (Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças) mostra dois jovens que ficam amigos e decidem construir um lar sobre rodas e seguir juntos para um acampamento que tem papel fundamental na memória afetiva de um deles.

PAZ & AMOR (Love & Peace)
Ano passado, uma das mais agradáveis surpresas foi Gangues de Tóquio, um musical feito com rap em japonês. O mesmo diretor Sion Sono agora traz uma história onde um cara solitário reencontra uma tartaruga que ele tinha, que foi jogada pela privada. Detalhe: a tartaruga cresceu e aprendeu a falar!

THE DIARY OF A TEENAGE GIRL (The Diary of a Teenage Girl)
São Francisco, anos 1970. Uma adolescente usa um pequeno gravador como diário e ali confessa seus pensamentos mais íntimos, em uma época em que a cidade está repleta de hippies cabeludos. Com Alexander Skarsgård (True Blood), baseado na graphic novel de Phoebe Gloeckner.

THE LOBSTER (The Lobster)
Em um futuro distópico diferente, pessoas solteiras são transformadas em um animal de sua preferência e soltas no meio da Floresta. Estrelado por Colin Farrell (O Vingador do Futuro) e Rachel Weisz (Oz: Mágico e Poderoso).