Top 10: Melhores Filmes de 2015

Vector 2015 Happy New Year backgroundTop 10: Melhores filmes de 2015

A estreia do Star Wars 7 – O Despertar da Força bagunçou com o cinema mundial neste fim de ano. Por um lado, estamos diante da maior estreia da história em termos de marketing; por outro lado, o filme é excelente e agradou a quase todos os fãs do planeta, que parece que voltaram aos anos 80 e estão voltando várias vezes aos cinemas para rever o filme.

Esse fenômeno, somado ao Natal e ao Ano Novo, acabou com os lançamentos cinematográficos. Quem vai dar bola pra Alvin e os Esquilos ou Macbeth (pegando dois exemplos beeem diferentes)? A parada é rever Star Wars. Ano que vem a gente fala de outros filmes…

Então, na ressaca das aventuras que aconteceram há muito tempo, em uma galáxia muito muito distante, vamos ao top 10 do ano? Afinal, tivemos pelo menos outros 9 filmes dignos de estar aqui…

MI5-poster10- Missão Impossível – Nação Secreta
Tom Cruise mostra que ainda tem fôlego (literalmente, em uma cena subaquática) para mais um filme de espionagem com direito a cenas de ação excelentes, incluindo o próprio Cruise pendurado do lado de fora de um avião – sem usar dublês!
http://www.heuvi.com.br/missao-impossivel-nacao-secreta/

A-Travessia-poster9- A Travessia
Contando com a ajuda de um inspirado Joseph Gordon-Levitt, Robert Zemeckis conta a história do número de equilibrismo mais famoso da história. Os efeitos especiais são ao mesmo tempo discretos e impressionantes, num raro caso onde o 3D finalmente faz diferença.
http://www.heuvi.com.br/a-travessia/

Mad-Max8- Mad Max Estrada da Fúria
30 anos depois, George Miller voltou à franquia que lhe deu fama e sucesso, e nos brindou com um visual impressionante e único, e várias sequências de tirar o fôlego, destruindo dezenas de carros reais. E Charlize Theron mostra que é bonita e carismática mesmo sem cabelo, sem um dos braços e com a testa suja de graxa.
http://www.heuvi.com.br/mad-max-estrada-da-furia/

HomemFormiga-poster7- Homem-Formiga
A Marvel continua em forma, expandindo o seu universo cinematográfico, com muito bom humor e efeitos especiais excelentes. De quebra, ainda traz excelentes atuações de Paul Rudd e Michael Peña.
http://www.heuvi.com.br/homem-formiga/

Jurassic-World-Poster6- Jurassic World
Finalmente vemos o “Jurassic Park” funcionando a todo vapor, com dinossauros impressionantemente bem feitos. Para os fãs do filme de 1993, às vezes parece uma refilmagem, tantas são as homenagens na tela. Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e Vincent D’Onofrio lideram o bom elenco.
http://www.heuvi.com.br/jurassic-world/

Divertida-Mente-poster5- Divertida Mente
Depois de três filmes um pouco abaixo da qualidade habitual, a Pixar mostrou que ainda sabe mexer com as emoções da audiência e a faz rir, depois chorar, depois rir de novo, com camadas de complexidade para os adultos ao mesmo tempo que é colorido e simples para as crianças.
http://www.heuvi.com.br/divertida-mente/

Perdido-em-Marte4- Perdido em Marte
Emocionante, divertido, tenso e engraçado, o melhor Ridley Scott em anos. Matt Damon dá um show de interpretação com seu astronauta metido a Maguiver. De quebra, uma excelente e imprevisível trilha sonora.
http://www.heuvi.com.br/perdido-em-marte/

Agente da UNCLE3- O Agente da U.N.C.L.E.
O novo filme de Guy Ritchie tem boa fotografia, edição criativa e bem cuidada, ritmo empolgante, tudo isso embalado por uma excelente reconstituição de época e uma trilha sonora sensacional. Henry Cavill, Armie Hammer e Alicia Vikander mostram boa química.
http://www.heuvi.com.br/o-agente-da-u-n-c-l-e/

kingsman2- Kingsman: Serviço Secreto
Baseado em uma graphic novel, o filme novo de Matthew Vaughn é uma espécie de 007 com mais humor e mais violência – a cena da igreja é uma aula de cinema! O elenco é excelente: Colin Firth, Samuel L. Jackson, Michael Caine, Mark Strong e Mark Hammil, entre outros.
http://www.heuvi.com.br/kingsman-servico-secreto/

SW7-poster1- Star Wars ep 7 – O Despertar da Força
JJ Abrams conseguiu fazer o filme que os fãs esperavam desde 1983. Trama empolgante, bons novos personagens e efeitos especiais deslumbrantes em uma história repleta de elementos da trilogia clássica, num liquidificador de emoções. O filme do ano!
http://www.heuvi.com.br/star-wars-ep-7-o-despertar-da-forca/

Queria deixar espaço para uma menção honrosa: O Predestinado, excelente filme pouco conhecido, que é de 2014, mas só vi este ano. Recomendo!

Feliz 2016!

Podcrastinadores.S03E28 – Star Wars VII: O Despertar da Força

Podcrastinadores - Star Wars 7Podcrastinadores.S03E28 – Star Wars VII: O Despertar da Força

O filme mais aguardado dos últimos 30 anos chegou finalmente aos cinemas, e os Podcrastinadores não podiam deixar de comentar cada momento desta obra-prima! Está no ar o episódio especial sobre o mais novo capítulo da saga Star Wars: O Despertar da Força.

Relembre conosco os momentos mais marcantes em um bate-papo divertido, emocionante e repleto de curiosidades (e spoilers!) com o ator Felipe Folgosi, além daqueles que já são de casa: Fernando CarusoGustavo Guimarães, Helvecio Parente, Rodrigo Montaleão e Tibério Velasquez.

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Alvin e os Esquilos 4: Na Estrada

Alvin e os esquilos 4 - posterCrítica – Alvin e os Esquilos 4: Na Estrada

Mais um filme dos esquilinhos cantores. Precisava?

Os esquilos Alvin, Simon e Theodore acham que seu “pai” vai se casar e vai abandoná-los, então viajam até Miami para tentar impedir esta suposta proposta de casamento, e no meio do caminho “aprontam muita confusão” (já adiantando a chamada da Sessão da Tarde).

Dirigido pelo pouco conhecido Walt Becker, Alvin e os Esquilos 4: Na Estrada (Alvin and the Chipmunks: The Road Chip, no original) é aquilo que a gente espera: previsível e cheio de clichês. Sabe aquele tipo de road movie que na verdade é uma metáfora para o desenvolvimento de relações entre os personagens? Pois é, já sabemos que o grupo que se recusa a se aceitar como família vai terminar a jornada como uma família super unida. E, falando em clichês, um vilão caricato como aquele agente aéreo não convence nem em reprises de Sessão da Tarde.

Mas aí a gente vê que mais da metade dos cinemas da cidade está com o novo Star Wars (imperdível, diga-se de passagem), e que é Natal, e que as crianças estão entediadas em casa, e aí a gente resolve levá-las ao cinema. Claro, como um bom pai, já levei meus filhos para ver o Ep. 7, mas os moleques querem algo novo, não é? Então, a gente entende a pergunta do primeiro parágrafo: sim, precisa ter um filme desses em cartaz. Porque é um filme essencialmente bobinho e infantil, mas a criançada curte.

Pensando por esse ângulo, Alvin e os Esquilos 4 não é ruim. É bobo, é clichê, mas não é ruim. Tecnicamente, os esquilos são muito bem feitos; a parte musical é bem cuidada; o elenco funciona (gosto do Jason Lee, que agora está acompanhado de Kimberly Williams-Paisley, do seriado According to Jim); e, admito, o filme tem alguns momentos bem engraçados – a cena da “dança da vitória” quando eles mostram que estão com o anel é muito boa!

Enfim, se você tem em casa crianças entediadas, e você já as levou para ver O Despertar da Força, tem outra opção em cartaz.

Star Wars Ep 7 – O Despertar da Força

SW7 - posterCrítica – Star Wars Ep 7 – O Despertar da Força

O filme mais aguardado do ano!

30 anos depois da derrota do Império Galático, surge uma nova ameaça. A Primeira Ordem tenta governar a galáxia, mas uma dupla improvável tenta impedir, com a ajuda da Resistência.

Antes de tudo, é bom avisar: este é um texto sem spoilers! Vamos respeitar o cuidado que os realizadores tiveram em não deixar vazar a história, apesar da grande vontade de comentar coisas do filme. Caro leitor que ainda não viu o filme: pode ler tranquilo!

Arrisco dizer que este Star Wars Ep 7 – O Despertar da Força (Star Wars The Force Awakens, no original) é a maior estreia cinematográfica da história. George Lucas vendeu sua franquia bilionária para a Disney, que fez o que sabe fazer como poucos: colocou a máquina de marketing à toda – hoje você encontra Star Wars em tudo quanto é produto. Diferente dos anos 70, Star Wars é moda!

Claro que precisávamos de um bom filme. Uma franquia deste porte precisa de um grande filme, campeão de bilheterias, para azeitar a máquina do marketing. E, meus amigos, a Disney e o diretor JJ Abrams acertaram em cheio. O Despertar da Força é um filmaço!

Admito que estava com o pé atrás. Em 1999, tive uma decepção muito grande com o Ep 1, e não acho a carreira de JJ Abrams tão consistente assim (apesar de ter gostado muito de Super 8). Mas, felizmente, o pé atrás foi infundado. O Despertar da Força tem tudo o que o fã esperava desde o fim dos créditos d’O Retorno do Jedi, lá longe, em 1983. A história é empolgante, os novos personagens são carismáticos, tecnicamente o filme é um deslumbre. E, o mais importante: é um filme que sabe respeitar o fã antigo.

Na trilogia clássica (77, 80, 83), os efeitos especiais eram top para a época, mas limitados se revistos hoje em dia. Na trilogia Voldemort (aquela que não deve ser mencionada!), tem muito cgi, o filme ficou muito artificial. Agora, com a tecnologia atual, aliada à escolha do diretor Abrams de usar cenários reais em vez de telas verdes, os efeitos chegam a um nível de perfeição poucas vezes visto no cinema. As batalhas, tanto terrestres quanto aéreas, são impressionantes!

O roteiro parece o Ep 4 revisitado: protagonista solitário no deserto, um vilão misterioso que usa máscara, fuga do “império”, reunião na “base rebelde” para destruir uma “estrela da morte”… (Tem mais, mas é um texto livre de spoilers, então fica pra outra ocasião.) A trama é muito bem amarrada, e sabe dosar com maestria a entrada dos elementos da série clássica – todo fã “velho” vai curtir rever os personagens e veículos da trilogia clássica. Não à toa, um dos roteiristas é Lawrence Kasdan, roteirista de O Império Contra-Ataca e O Retorno do Jedi. A importância na trama entre a “velha guarda” e a “nova geração” está bem equilibrada. Ah, o filme tem duas horas e quinze minutos, e não tem nenhum momento fraco.

George Lucas sempre teve fama de ser um péssimo diretor de atores. Nesse ponto, JJ Abrams é muito melhor que Lucas. O elenco deste Ep 7 é ótimo! A essa altura todo mundo já sabe que temos de volta Harrison Ford, Carrie Fisher, Mark Hamill, Peter Mayhew (Chewbacca) e Anthony Daniels (C3PO), né? Juntam-se a eles a nova geração: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Adam Driver, Domhnall Gleeson, Gwendoline Christie, Simon Pegg e as vozes de Andy Serkis e Lupita Nyong’o, além de uma ponta de Max von Sydow. Gostei muito de Daisy Ridley, a nova protagonista!

Sobre a trilha sonora, ainda não sei se gostei ou não. John Williams está de volta (ele fez a trilha dos outros seis filmes), e repete todos os temas que os fãs conhecem. Por um lado, é muito legal ouvir um tema conhecido sublinhando uma cena emocionante. Mas, por outro lado, não temos nada de novo. No Ep 1 a gente teve um bom tema novo…

Ainda preciso falar do humor. Não, o Ep 7 não é uma comédia. Mas acho que este é o filme mais engraçado de toda a saga. O personagem Poe tem frases ótimas!

Por fim, o 3D. Só faz diferença em um único take, onde parece que um destroyer imperial está bem à frente da tela. Só. Ou seja, desnecessário.

O filme acaba com um gancho forte para o episódio 8. Vai ser difícil segurar a ansiedade até 2017!

No fim da sessão, mal consegui me levantar, tamanho o carrossel de emoções que passaram na tela nas últimas duas horas. Obrigado, JJ Abrams, obrigado, George Lucas, obrigado, Disney. Obrigado por ter trazido de volta a magia da saga, que estava apagada desde a trilogia “Voldemort”. Obrigado pelo melhor filme do ano!

p.s. 1: Um filme desses tem que ser visto no cinema. Agora, ver numa sala de cinema onde mais da metade da plateia faz parte do Conselho Jedi RJ é uma experiência inesquecível!

p.s 2.: Para os fãs de Battlestar Galactica: temos uma “manobra Adama” na trama!

p.s. 3: Tive uma decepção, mas nada a ver com o filme em si. É que li que o elenco trazia Yayan Ruhian e Iko Uwais, os dois principais atores / lutadores dos filmes indonésios Operação Invasão, e imaginei que teríamos pelo menos uma grande luta envolvendo as habilidades dos dois. Nada, eles aparecem e somem rapidinho…

SW7 - sala do cinema SW7 - entrada do cinema

 

As Aventuras de Gwendoline na Cidade Perdida

Gwendoline1Crítica – As Aventuras de Gwendoline na Cidade Perdida

Gwendoline chega na China numa caixa, e é ajudada pela sua amiga / babá e por um mercenário. Ela está numa missão para encontrar seu pai, que desapareceu quando buscava uma borboleta rara.

Hora de fazer um post nostálgico!

Segunda metade dos anos 80. Heu era adolescente, estudante do ensino médio, sem namorada, poucos amigos e muito tempo sobrando. Heu morava em Botafogo, e ia muito ao cinema.

Era uma época sem internet, sem tv a cabo, nem todos os filmes estavam nas videolocadoras. Existiam cinemas onde só passavam reprises. Isso mesmo, a gente ia ao cinema pra rever filmes.

A praia de Botafogo tinha 4 cinemas. Ópera 1 e 2 (onde hoje tem uma Casa & Vídeo) eram salas onde passavam estreias; Coral e Scala (onde hoje tem o Arteplex) eram uma sala de reprises e uma pornô (sim, existiam salas só para filmes pornô, mas isso é assunto para outro post).

Lembro de ter ido ao Coral algumas vezes para ver este As Aventuras de Gwendoline na Cidade Perdida (The Perils of Gwendoline in the Land of the Yik Yak, no original). Para um nerd adolescente, era o máximo ver uma cópia de Indiana Jones cheia de mulheres seminuas!

Revendo As Aventuras de Gwendoline na Cidade Perdida hoje em dia, claro que a gente constata que o filme não é bom. A história é ridícula, as atuações são péééssimas, e a nudez gratuita é muito forçada. Mesmo assim, foi um prazer rever. Assumo este filme como um guilty pleasure, aquele tipo de filme que a gente gosta, mas tem vergonha de admitir…

Na verdade, a estética camp do filme é bem legal. Tudo é meio tosco, mas é de propósito. E, dentro dessa proposta, os figurinos e cenários do filme funcionam perfeitamente.

Gwendoline nunca funcionaria nos dias de hoje. A mocinha frágil, a típica “donzela em perigo que aguarda seu príncipe encantado para salvá-la”, é um personagem que receberia duras críticas nos dias atuais de empoderamento feminino. O mesmo com o mocinho durão e machista, e também com Beth, a amiga / empregada da Gwendoline – aliás, um papel difícil de conceituar hoje em dia.

Gwendoline é baseado nos quadrinhos de John Willie. Nunca vi esses quadrinhos em lugar algum, não tenho ideia se o quadrinho tinha o mesmo estilo, tanto estético quanto de comportamento.

A direção é de Just Jaeckin, que na época já era conhecido por ter feito Emmanuelle, e pouco depois fez A História de O. Daí a gente entende a nudez presente. Não tem nada muito escandaloso, nenhum nu frontal, mas são várias cenas com mulheres de seios de fora. A maioria gratuita, como a cena da floresta, onde as duas meninas tiram as blusas – pra encher os cantis! É, acho que hoje em dia a personalidade dos personagens não seria o único ponto criticado…

No elenco, o único nome que tem algo a ser falado é o da protagonista Tawny Kitaen, que no mesmo ano estrelou A Última Festa de Solteiro ao lado de Tom Hanks, e que alguns anos depois fez alguns vídeos do Whitesnake (Tawny foi casada com David Coverdale, mas não sei se já era na época dos vídeos). Não conheço nenhum outro filme do resto do elenco.

Não sei se posso recomendar um filme desses. Mas admito que me diverti revendo.

p.s.: Um dos posters resumia bem o espírito do filme: “Barbarella encontra Indiana Jones”. Veja abaixo!

Gwendoline2

Podcrastinadores.S03E27 – Pixar Parte 2

Podcrastinadores.S03E27 – Pixar Parte 2Podcrastinadores.S03E27 – Pixar Parte 2

Chegou finalmente a tão pedida continuação do episódio especial sobre as grandes animações da Pixar!

Dessa vez a gente vai debater mais alguns filmes dessa gigante da animação mundial que ficaram de fora da primeira parte. Se você se emocionou com os monstros dentro do armário, com as formigas que precisavam defender a sua vila dos gafanhotos, com a princesa ruiva que não queria casamento arranjado, ou com o ratinho parisiense que queria ser um chef de cozinha, não deixe de baixar agora mesmo esse bate-papo divertidíssimo com Gustavo Guimarães, Helvecio Parente, Rodrigo Montaleão, Tibério Velasquez, Fernando Caruso e Eduardo Sales.

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Victor Frankenstein

victor-frankensteinCrítica – Victor Frankenstein

Mais uma modernização de um clássico do terror…

Contada a partir da perspectiva de Igor, conhecemos as origens obscuras do jovem e conturbado assistente, sua amizade redentora com o jovem estudante de medicina Victor Von Frankenstein, e como ele se tornar testemunha ocular do surgimento de como Frankenstein se tornou o homem – e a lenda – que conhecemos hoje.

O grande chamariz pra este filme é a dupla principal de atores, Daniel “Harry Potter” Radcliffe e James “Prof. Xavier” McAvoy. E isso já traz um problema logo de cara: Radcliffe é galã, mas como interpreta o feioso Igor, logo arranjam uma desculpa pra ele deixar de ser corcunda. Desnecessário, na minha humilde opinião, Radcliffe está bem como corcunda no início do filme.

Dirigido por Paul McGuigan (Heróis, Xeque Mate), Victor Frankenstein (idem, no original) não é um grande filme. Mas pelo menos é melhor que Frankenstein – Entre Anjos e Demônios, aquela bomba estrelada por Aaron Eckhart.

O roteiro é de Max Landis, um nome ainda pouco conhecido, mas com pedigree: trata-se do filho de John Landis, diretor que sabia como poucos transitar entre a comédia, o terror e o musical (o cara dirigiu, entre outros, Blues Brothers, Um Lobisomem Americano em Londres e Trocando as Bolas, entre vários outros bons filmes). Bem, a comparação é inevitável, mas o Landis filho ainda não mostrou o talento do pai…

Entre trancos e barrancos, o filme até flui bem pelos primeiros dois terços. Pena que escorrega feio na parte final, justo quando temos a criatura.

Gostei muito da atuação de James McAvoy, que consegue transmitir bem a loucura do dr. Frankenstein. Radcliffe não está mal, mas é mais do mesmo. Ainda no elenco, Jessica Brown Findlay e Andrew Scott.

No fim, depois de mais uma modernização de um clássico do terror, mais uma vez a gente se pergunta: precisava?

Comic Con Experience 2015

Heu na CCXPHeu VI! na Comic Con Experience 2015

Uma convenção do tamanho da CCXP – Comic Con Experience é um evento onde é impossível de se ver tudo. Tem muita coisa acontecendo simultaneamente. Um estudo da programação é importante! Procurei o que era ligado a cinema, claro. E consegui acompanhar quatro painéis.

Cauã Reymond, o “Mad Max brasileiro”

Cauã Reymond e o diretor Homero Olivetto vieram apresentar Reza a Lenda, o “Mad Max brasileiro”. Vimos o trailer, um trecho de sete minutos, e alguns detalhes de efeitos especiais. Se o trailer lembra muito os filmes do Mad Max, o diretor Homero explicou que, apesar do visual parecido, a história é bem diferente. Reza a Lenda será lançado no início do ano, poderemos verificar se é diferente ou não. Mas independente disso, acho uma boa notícia termos mais um filme brasileiro de ação tecnicamente bem feito – como tivemos há pouco com Operações Especiais.

O “power ranger” Steve Cardenas

Em outro auditório, Steve Cardenas, o Rocky DeSantos dos Power Rangers, levou ao delírio uma plateia que mostrou que Power Rangers ainda teria espaço nas telas de TV e do cinema. Cardenas comentou que sua carreira de ator veio meio por acidente – ele só atuou em filmes e séries dos Power Rangers, nada além disso – hoje ele trabalha como professor de artes marciais (ele usava uma camisa escrita “Rio de Jiu Jitsu“). Cardenas comentou que começou a praticar artes marciais por causa do Karate Kid e que se emocionou no dia que encontrou Ralph Macchio e por isso ele respeita cada momento que cada fã tem quando o encontra.

Auditório principal

Voltando ao auditório grande, a Sony apresentava cinco grandes lançamentos para 2016: Inferno (continuação de Código Da Vinci), a refilmagem de Ghostbusters, a versão zumbi para o clássico de Jane Austen, Orgulho, Preconceito e Zumbis , a ficção científica apocalíptica A Quinta Onda (com direito a mensagens gravadas exclusivamente pela atriz Chloe Grace Moretz para o público brasileiro), e Angry Birds, num momento que teve participação de Dani Calabresa, que será uma das dubladoras. Se por um lado foi legal ver trechos inéditos de filmes novos, por outro, a Sony poderia ter escolhido trechos mais empolgantes. O trailer de A Quinta Onda foi muito mais empolgante que as cenas inéditas…

Evangeline Lilly

Evangeline Lilly

A última atração do auditório principal era Evangeline Lilly, de Lost, O Hobbit e Homem Formiga, que veio ao Brasil lançar um livro infantil, Os Molambolengos. Exibindo muita simpatia, Evangeline foi ovacionada de pé pelo auditório lotado, mesmo quando explicou que virou atriz “sem querer” e que sempre quis ser escritora.

Findo o primeiro dia de convenção, não existia melhor lugar para visitar que um restaurante temático de Star Wars!

Galera Jedi no Star Wars Burger! Tudo nerd! Star Wars na veia!

Galera Jedi no restaurante “Jedi’s”! Tudo nerd! Star Wars na veia!

 

O Presente

O PresenteCrítica – O Presente

A vida de um jovem casal entra em parafuso quando um conhecido do passado do marido traz presentes misteriosos e um segredo horrível volta à luz depois de mais de vinte anos.

Outro dia falei aqui de Aliança do Crime, filme novo do Johnny Depp, mas onde o menos conhecido Joel Edgerton tem um papel tão importante quanto – talvez até mais. Pois bem, guardei o nome de Edgerton, e olha só que surpresa agradável: o cara escreveu, dirigiu, produziu e protagonizou este bom suspense O Presente (The Gift, no original).

O Presente começa como um thriller nos moldes de Atração Fatal – não existe nada de sobrenatural, estamos lidando com gente desequilibrada. Mas a trama aqui não é tão maniqueísta, descobrimos que todos os lados da história têm os seus podres, o que gera um debate interessante: quem estaria “menos errado”? (O fórum do imdb tem um monte de gente defendendo cada lado).

No elenco, Joel Edgerton e Jason Bateman (mais acostumado a comédias) estão ótimos. Rebecca Hall é que decepciona, numa personagem que parece menos desenvolvida que os de seus companheiros de tela.

Se o meio do filme tem problemas no ritmo, o fim traz um plot twist interessante. O Presente pode não ser um dos melhores filmes do ano, mas comprova que Joel Edgerton é um nome a ser visto com carinho.