Zoom

zoom-cartazCrítica – Zoom

Três histórias independentes, mas que estão ligadas. Um diretor de filmes de ação quer fazer algo autoral; uma modelo quer virar escritora; uma desenhista quer ter seios maiores.

Coprodução Brasil e Canadá, dirigida pelo brasileiro Pedro Morelli, Zoom (idem no original) é um interessante exercício de metalinguagem. Uma história está dentro da outra, que está dentro da outra…

As histórias têm estilos diferentes. Visualmente, a que chama mais a atenção é a do diretor de cinema, pois trata-se de uma animação em rotoscopia, método onde o desenho é feito em cima de uma cena filmada (o exemplo mais famoso de rotoscopia é O Homem Duplo, do Richard Linklater, com Keanu Reeves, Winona Ryder e Robert Downey Jr.). As outras duas são filmagens convencionais, mas mesmo assim os estilos são distintos – a trama da quadrinista é mais interessante.

A história em si não tem nada de mais, mas a metalinguagem deixa tudo mais interessante. E conforme o filme vai chegando ao final, a trama vai ficando mais maluca. Gostei dos caminhos usados pelo diretor!

Coprodução internacional, o elenco mistura brasileiras como Mariana Ximenes e Cláudia Ohana com os gringos Jason Priestley, Alison Pill e Tyler Labine. Gael Garcia Bernal só aparece como desenho animado.

Por ser um filme diferente do padrão, Zoom não vai agradar a todos. Mas gostei de ver mais um diretor brasileiro fazendo filmes fora do “gênero nacional”.

Podcrastinadores.S04E06 – Tokusatsu no Brasil

Podcrastinadores - TokusatsuPodcrastinadores.S04E06 – Tokusatsu no Brasil

Chegou a hora de viajar no tempo para as décadas de 80 e 90, quando a febre dos heróis japoneses começava a contagiar o Brasil. E para isso convidamos o humorista e fã ardoroso do gênero, Bruno Motta, e o o pai dos animes e Tokusatus no Brasil, o homem que importava e ainda editava os episódios que todos nós assistíamos incansavelmente, Eduardo Miranda.

Diretamente das antigas TV Manchete, Bandeirantes ou TVS vamos conhecer um monte de informações de bastidores, incluindo a explicação do motivo 1de nunca termos visto os tão aguardados episódios finais das temporadas.

Spectreman, Changeman, Jaspion, Jiban, Jiraya, Ultraman, Kamen Rider e muitas outras séries que marcaram sua infância e juventude nesse episódio que vai fazer você lembrar da época que tentava cantar em japonês e achava que conseguia direitinho.

Com Gustavo GuimarãesFernando Caruso, Rodrigo Montaleão, Tibério Velasquez,  Bruno Motta e Eduardo Miranda.

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Batman vs Superman: A Origem da Justiça

BvS-1Crítica – Batman vs Superman: A Origem da Justiça

(Posso repetir piada?)

Depois do “filme mais assustador de todos os tempos da última semana”, temos o “filme de super heróis mais esperado de todos os tempos da última semana”!

Depois da destruição de Metropolis em Homem de Aço, algumas pessoas passam a achar que ter o Superman por perto pode não ser uma boa ideia. Batman, que estava presente na cidade, resolve se preparar para desafiar o Superman. Enquanto isso, um jovem Lex Luthor surge como uma nova ameaça.

Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Batman v Superman: Dawn of Justice, no original) é a carta mais forte da DC para tentar recuperar o prejuízo causado pela Marvel nos últimos anos. E a notícia é boa: Batman vs Superman é um bom filme.

Enquanto a DC ainda pensava em “filmes solo”, a Marvel vinha formando um sólido universo cinematográfico (MCU – Marvel Cinematic Universe), construído por vários filmes, lançados ao longo de vários anos. Mas a DC ainda tinha uma forte carta na manga: simplesmente os dois super heróis mais icônicos da cultura pop. Batman e Superman sempre foram grandes nomes independente do cinema.

Então veio a cartada arriscada. Como numa mesa de pôquer onde o jogador está perdendo mas ainda tem boas cartas na mão, a DC apostou um “all in” e lançou logo um filme com os dois heróis, com a Mulher Maravilha de coadjuvante, e ainda abriu espaço para uma vindoura Liga da Justiça.

Cartada arriscada, mas funcionou. Boa notícia para os fãs de filmes de super heróis! Batman vs Superman: A Origem da Justiça pode não ser o melhor filme de super heróis do ano (vai ser difícil barrar Deadpool…), mas é um bom divertimento que vai agradar a maior parte dos fãs.

Como de costume nos filmes dirigidos por Zack Snyder, o visual do filme chama a atenção. Fotografia bem cuidada, figurinos excelentes e algumas boas sequências em câmera lenta. Os efeitos especiais são bem feitos, mas com algumas ressalvas (não gostei muito dos efeitos na cena da perseguição do Batmóvel) – acho que iremos rever este filme daqui a alguns anos e veremos que “perdeu a validade”, como aconteceu com Sucker Punch, do mesmo diretor.

A trama tenta trazer um equilíbrio entre os dois heróis, mas senti que este é um filme mais do Batman que do Superman. Aliás, o motivo da briga entre os dois me pareceu forçado. O trailer de Guerra Civil mostra um motivo mais forte para a briga do Capitão América com o Homem de Ferro do que todo o longa Batman vs Superman.

O elenco está bem. Muita gente torceu o nariz quando anunciaram Ben Affleck como Batman, mas acho que ele vai calar a boca dos críticos. Gal Gadot surpreende positivamente, ela parecia magra demais para interpretar uma guerreira amazona, mas funciona bem na hora do “vamos ver”. Já Jesse Eisenberg não ficou legal, seu Lex Luthor está parecido demais com o Coringa. Henry Cavill, Amy Adams, Diane Lane e Laurence Fishburne voltam aos seus papeis, e o filme ainda conta com Jeremy Irons, Holly Hunter e pontas de Kevin Costner, Lauren Cohan, Jeffrey Dean Morgan e Jason Momoa.

Pena que o filme ficou longo demais, não precisava ser um filme de duas horas e meia, chega a ser cansativo. Algumas cenas são desnecessárias. Vou dizer que até gostei da cena com um plano sequência do Batman lutando contra vários soldados, mas reconheço que é desnecessária – tire essa cena e o filme não perde nada. E a cena do sonho com o Flash saindo da tela não é apenas desnecessária – é ruim.

Não gostei do fim, mas não posso me aprofundar por causa de spoilers. Só digo que, se você tem coragem para sair do óbvio, que mantenha essa coragem até o fim.

No fim, apesar dos problemas, o saldo é positivo. Todos ganham com isso, porque o filme abre espaço para continuações dentro de um “DC Cinematic Universe”. Que venham cada vez melhores!

p.s.: Antes do filme, Zack Snyder aparece na tela para pedir que ninguém espalhe spoilers. Mais do que o seu trailer já espalhou, sr. Snyder? 😉

Ash vs Evil Dead

Ash vs Evil DeadCrítica – Ash vs Evil Dead

Evil Dead está de volta!

Ash passou os últimos 30 anos evitando a responsabilidade e a maturidade, até que o livro volta a  libertar demônios que ameaçam destruir toda a humanidade. Ash se torna a única esperança de salvação!

Voltemos no tempo. Em 1981, Sam Raimi revolucionou o cinema de terror com Evil Dead – A Morte do Demônio, um filme engraçado e ao mesmo tempo assustador, que trazia travellings de câmera alucinados, ângulos fora do óbvio e efeitos especiais e de maquiagem criativos no limite entre o genial e o vagabundo – até hoje o filme está presente tanto em listas de melhores filmes de terror quanto em listas de filmes trash. Em 87, tivemos a continuação, tão genialquanto, apesar de parecer uma refilmagem com ênfase na comédia de humor negro. O terceiro filme, lançado em 92, foi mais fraco, mas não impediu que o nome de Raimi ficasse registrado entre os maiores nomes do terror contemporâneo.

Diz a lenda que Sam Raimi tinha planos de fazer um quarto filme da saga Evil Dead, e surgiu a oportunidade de transformar este filme numa série curta de 10 episódios de meia hora cada, pelo canal Starz (o mesmo da boa série Spartacus). Não sei se este foi o melhor caminho, afinal um “filme” de 5 horas tem suas “barrigas” – se tivesse os tradicionais 90 minutos seria mais enxuto. Mas, apesar dos pontos baixos, o resultado foi positivo!

Logo de cara vemos que estamos diante de um legítimo Evil Dead – diferente da refilmagem que rolou alguns anos atrás, que era apenas mais um filme de terror ordinário. A direção do piloto é do próprio Raimi (também roteirista e produtor), que repete o mesmo estilo no limite entre o genial e o trash – temos mais efeitos especiais práticos do que cgi – efeitos geniais, diga-se de passagem. E de quebra, Bruce Campbell está de volta ao seu mais icônico papel

Bruce Campbell também é peça chave nesta série. Se a série é uma continuação dos filmes, precisávamos ter de volta o mesmo ator, o adorável canastrão, que está ótimo, preconceituoso e rabugento ao extremo. Campbell nunca foi um grande ator. Mas seu personagem Ash não caberia em outra pessoa! O outro rosto conhecido no elenco é Lucy Lawless, a Xena. Mas seu personagem não disse ao que veio, talvez numa segunda temporada…

Ash vs Evil Dead ainda tem outro atrativo: a trilha sonora traz vários clássicos do rock. Gostei de ouvir Deep Purple e Styxx, e confesso que achei o máximo ouvir Emerson Lake and Palmer (minha banda-favorita-que-ninguém-conhece) no segundo episódio – fica aqui minha homenagem ao grande tecladista Keith Emerson, falecido semana passada.

Um presente para os fãs da franquia. Que venha a segunda temporada!

Podcrastinadores.S04E05 – Sessão da Tarde 2: Filmes de escola nos anos 80

podcast escola anos 80Podcrastinadores.S04E05 – Sessão da Tarde 2: Filmes de escola nos anos 80

Em Agosto de 2014 o Podcrastinadores lançava um dos episódios mais ouvidos de sua história até hoje: Sessão da Tarde – Comédia nos Anos 80. E como foi prometido, chega agora a continuação desse episódio que reune as produções clássicas da Sessão da Tarde, mas agora focando nos filmes que se passam nos tempos de escola.

Ambientação muito usada em Hollywood, o High School é sempre o lugar onde tudo acontece: o primeiro beijo, a primeira transa, o primeiro porre ou a primeira briga depois da aula. Separando bem todos os estereótipos, dos nerds aos atletas, vamos relembrar os filmes que marcaram as tardes da nossa infância.

Com Gustavo GuimarãesFernando Caruso, Helvecio Parente, Tibério VelasquezDudu Sales e Renata Castro Barbosa.

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Boa Noite Mamãe

boa noite mamaeCrítica – Boa Noite Mamãe

Depois de um bom tempo “na gaveta”, chega aos cinemas o terror austríaco pré-indicado ao Oscar!

Dois irmãos gêmeos, de 9 anos de idade, recebem a mãe que acabou de voltar de uma cirurgia, mas desconfiam que pode ser outra pessoa debaixo das bandagens.

É uma boa época para frequentadores de cinema que curtem terror. Esta é a quarta semana seguida com um lançamento do gênero! Depois de Boneco do Mal, Orgulho e Preconceito e ZumbisA Bruxa, esta semana estreia Boa Noite Mamãe, outro terror diferente do padrão.

(Aproveito para explicar a primeira frase. Cada país manda um filme para a lista dos que talvez sejam indicados ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira, e então a Academia escolhe os cinco que efetivamente recebem a indicação. A Áustria enviou este Boa Noite Mamãe – que não chegou a ser indicado.)

Escrito e dirigido por Severin Fiala e Veronika Franz, Boa Noite Mamãe (Ich Seh Ich Seh, no original) foge do estilo que estamos acostumados. Filme lento e contemplativo, às vezes parece um drama violento e não um terror. Aliás, é bom avisar: temos uma boa dose de violência física e psicológica aqui.

Boa Noite Mamãe tem um excelente trio de atores principais (Susanne Wuest, a mãe, e os dois gêmeos Lukas e Elias Schwarz), e uma bela fotografia que ajuda a construir um bom clima de tensão. Mas tem um problema básico: um plot twist previsível. Sabe aquela reviravolta que acontece no fim que deixa a gente de queixo caído? Pois é, a gente adivinha essa reviravolta logo no início do filme.

Já tinha visto Boa Noite Mamãe ano passado, e revi agora por causa do lançamento. Posso dizer que gostei mais da segunda vez, quando já tinha passado o “plot twist problemático”. Se a reviravolta é previsível, pelo menos o filme tem bom final.

A Bruxa

A BruxaCrítica – A Bruxa

2016 já tem o seu “melhor filme de terror de todos os tempos da última semana”!

Nova Inglaterra, 1630. Uma família enfrenta forças de feitiçaria, magia negra e possessão.

A Bruxa (The Witch, no original) é o impressionante filme de estreia do diretor e roteirista Robert Eggers. Um filme sério, desconfortável e tenso – um pouco diferente do terror que estamos acostumados a ver no circuito.

Eggers se baseou em relatos reais da época pra construir uma história repleta de fanatismo religioso. Ajudado por uma boa fotografia, cenários assustadores, e um elenco com ótimos e desconhecidos atores, o diretor / roteirista consegue criar um excelente clima de tensão que cresce ao longo do filme – o final é incômodo como poucas vezes visto no cinema recente.

No elenco, o destaque fica com os jovens Anya Taylor-Joy e Harvey Scrimshaw – este tem uma cena impressionante que é quase um monólogo. Também no elenco, Ralph Ineson, Kate Dickie, Ellie Grainger e Lucas Dawson.

Acredito que muitos não vão gostar de A Bruxa, principalmente pelo hype que está rolando na internet. Quem curte terror-pop-engraçadinho, talvez ache chato – não existe um alívio cômico aqui. Mas, na minha humilde opinião, é um dos melhores lançamentos de terror dos últimos tempos.

Caçadores de Emoção (1991)

point breakCrítica – Caçadores de Emoção (1991)

Falei aqui da refilmagem, por que não falar também do original?

Um agente do FBI se infiltra num grupo de surfistas, suspeitos de serem ladrões de bancos.

Virada dos anos 80 pros 90. Um filme que mostrava cenas de ação com esportes radicais, estrelado pelos galãs Keanu Reeves e Patrick Swayze, era sinônimo de filme de ação de sucesso. Visto hoje, ok, o filme envelheceu um pouco. Mas continua leve e divertido!

A direção é de Kathryn Bigelow, hoje mais conhecida como a primeira mulher a ganhar o Oscar de melhor diretora (em 2010, por Guerra ao Terror). Mas nessa época, Kathryn fazia filmes pop – não podemos nos esquecer do bons Quando Chega a Escuridão, filme de vampiros de 87; e Estranhos Prazeres, ficção científica misturada com suspense de 95.

Caçadores de Emoção (Point Break, no original) se baseia muito no carisma de seus dois protagonistas, Keanu Reeves e Patrick Swayze, ambos com a carreira em alta.Lori Petty faz o principal papel feminino, e talvez este seja o ponto mais alto na sua carreira; Gary Busey faz as caretas de sempre. Ah, para os fãs de Red Hot Chilli Peppers: um dos surfistas do grupo rival é Anthony Kiedis.

Claro que é um filme onde o saudosismo conta pontos. Revisto hoje por quem viu na época é uma coisa, mas não sei se funcionaria pra quem for ver hoje pela primeira vez.

Mas com certeza é melhor que a refilmagem…