Podcrastinadores.S04E16 – Debate-Papo: O que aconteceria se vida alienígena fosse descoberta?

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Estreamos neste episódio o formato “Debate-papo“, onde teremos um tema a ser debatido por uma roda de convidados, associando eventualmente filmes ou séries aos eventos que vierem a surgir ao longo do assunto. É um formato inverso ao tradicional, cujo ponto central sempre foi o filme ou o grupo de filmes.

E o primeiro tema é logo uma análise do que aconteceria se, comprovadamente, vida alienígena fosse descoberta no universo. Qual o impacto que isso teria em nossas vidas? Economia, política, religião, e toda a sociedade de uma forma geral?

Essas e outras perguntas são debatidas entre Fernando Caruso, Gustavo Guimarães, Helvecio Parente, Rodrigo Montaleao, com as especialíssimas participações do astrônomo Alexandre Cherman, astrônomo do Planetário da Gávea, e do religioso Gabriel Tuller, do portal Achando Graça.

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O Bom Gigante Amigo

BGACrítica – O Bom Gigante Amigo

Filme novo do Spielberg!

Uma menina encontra um gigante que, apesar de sua aparência intimidadora, se mostra uma alma bondosa, que sofre na mão dos outros gigantes porque, ao contrário deles, se recusa a comer crianças.

O Bom Gigante Amigo (The BFG, no original) foi dirigido por Steven Spielberg mas, antes de tudo, trata-se de uma produção da Disney. Digo mais: é uma produção da Disney direcionada ao público infantil.

O Bom Gigante Amigo é muito bobinho. Tudo é muito inocente. O filme é baseado no livro de Roald Dahl (que também escreveu o livro que originou A Fantástica Fábrica de Chocolate) de 1982 – talvez funcionasse na época, mas não no mundo de hoje.

Pra piorar, o roteiro tem falhas no ritmo, se mostra arrastado em certos momentos. Digo mais: parece que o roteiro foi alterado. Rebecca Hall é um dos maiores nomes do elenco e seu personagem é uma coadjuvante inutilizada. E, na boa, as piadas com gases foram desnecessárias. Triste saber que foi o último roteiro de Melissa Mathison, falecida ano passado, a mesma que escreveu ET, O Extra Terrestre.

Pelo menos a parte técnica é impecável. O gigante interpretado por Mark Rylance, feito por captura de movimento, é um assombro de tão bem feito. Não sei se o mérito é de Rylance ou da tecnologia usada (acredito que um pouco de cada), mas o realismo do “BGA” é impressionante. Mais uma vez, a gente fica na dúvida se um personagem desses merece uma nova categoria no Oscar.

Mas é pouco. Spielberg já fez coisa muito melhor, a Disney também. Uma parceria entre esses dois monstros do cinema contemporâneo pedia algo de maior qualidade.

A Lenda de Tarzan

A Lenda de Tarzan posterCrítica – A Lenda de Tarzan

Este ano já teve um novo Mogli. Por que não um novo Tarzan?

Agora vivendo como aristocrata na Inglaterra, Tarzan volta à África para investigar um suposto caso de tráfico de escravos.

Comparei com Mogli, né? Bem, a comparação não é correta. Os personagens são muito parecidos, mas os dois filmes de 2016 não têm a mesma proposta. Enquanto Mogli é uma versão live action do desenho, A Lenda de Tarzan (The Legend of Tarzan, no original) traz uma nova história do Rei da Selva.

Dirigido por David Yates (que dirigiu os quatro últimos Harry Potter), A Lenda de Tarzan é um filme correto, com bom elenco e bons efeitos especiais mas que, infelizmente, não empolga. Sabe quando você junta os ingredientes certos, mas a massa desanda? Pois é…

Outra coisa: o personagem de Samuel L. Jackson tenta ser um alívio cômico, mas não funciona. Um cara daqueles, americano, urbano, NUNCA conseguiria acompanhar o ritmo do Tarzan pela selva. Entendo sua presença em algumas cenas (porque o Tarzan precisava conversar com algum humano, pra contar ao espectador o que acontecia na história), mas digo que ele atrapalhou mais do que ajudou.

Pelo menos a parte visual do filme é ótima. Assim como aconteceu em Mogli, a qualidade do cgi é excelente, os animais e cenários estão perfeitos. Nisso o filme acertou.

O elenco tem um monte de nomes legais, como o vampiro Eric, a Arlequina, o Nick Fury, o Hans Landa e o Korath – quer dizer, Alexander Skarsgård, Margot Robbie, Samuel L. Jackson, Christoph Waltz e Djimon Hounson. 🙂

Enfim, os menos exigentes vão curtir. Mas o Tarzan ainda merece um filme definitivo.

Podcrastinadores.S04E15 – Woody Allen

podcast Woody Allen

Chegou a vez de falar um pouco da carreira do diretor, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano Woody Allen! Com uma vida de altos e baixos, polêmicas e dezenas de filmes autorais no currículo, escolhemos seis deles que de alguma forma nos marcaram em um debate divertido e informativo, mesmo para aqueles que não conhecem direito, ou mesmo apreciam sua obra.

E como os filmes do Woody Allen são bastante atemporais, vamos deixar aqui um alerta de spoiler. Se você não viu algum desses filmes abaixo e começou a se interessar com o desenrolar do papo, interrompa o episódio e pule para o tempo do episódio seguinte para não prejudicar a sua experiência. Vale a pena. 😉

Noivo Neurótico Noiva Nervosa – 0h:26m:59s
Zelig – 0h:38m41:33s
Ponto Final – 0h:52m:59s
Scoop – 1h:17m:00s
Vicky Cristina Barcelona – 1h:23m:38s
Meia Noite em Paris – 1h:33m:34s

Com Fernando Caruso, Gustavo Guimarães, Helvecio ParenteTibério Velasquez e a participação mais que especial de Miá Mello e Daniel Cury.

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Caça-Fantasmas (2016)

Caça-fantasmasCrítica – Caça-Fantasmas (2016)

Eles estão de volta! Quer dizer, agora são elas! 🙂

Logo após uma uma invasão fantasma em Manhattan, as entusiastas do paranormal Erin Gilbert e Abby Yates, a engenheira nuclear Jillian Holtzmann, e a funcionária do metrô Patty Tolan se juntam para parar essa ameaça de outro mundo.

Alguns meses atrás começou uma grande polêmica na internet. Parte dos fãs do Caça-Fantasmas original, lançado em 1984, reclamou quando anunciaram que seria feito um novo filme da franquia, mas só com mulheres nos quatro papeis principais.

Bem, admito que, pra mim, a ideia não pareceu boa. Diferente de um Mad Max ou um Star Wars ep.7, onde as protagonistas femininas se mostraram naturalmente melhores do que seus pares masculinos, aqui soava meio forçado – não só as mulheres são as que mandam, como ainda por cima pegaram um grande astro de filmes de ação e o colocaram num papel de “louro burro”.

Mas quando a gente vê o filme, descobre que o receio era infundado. O roteiro desce redondinho, usando elementos do filme original, e as quatro atrizes têm boa química – todas vieram do Saturday Night Live (coincidência ou não, 30 anos atrás os atores também vieram do mesmo programa).

Não se trata de uma continuação, a história recomeça do zero. O roteiro, escrito pelo diretor Paul Feig e por Katie Dippold, sabe dosar de maneira inteligente as referências ao filme original – a história começa parecida, mas do meio para o final, o filme segue outro caminho.

As referências são um prato cheio para os fãs. Não só somos (re)apresentados aos props, como os uniformes, o endereço e o carro Ecto 1; como temos participações especiais de quase todo o elenco principal do filme anterior: Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson, Annie Potts e Sigourney Weaver fazem pontas, enquanto o falecido Harold Ramis aparece como uma estátua (Rick Moranis teve problemas pessoais e se afastou de Hollywood, ele é o único que não aparece).

O elenco novo é muito bom – Kristen Wiig, Melissa McCarthy e Leslie Jones estão bem, mas gostei mais da maluquinha Kate McKinnon. E Chris Hemsworth está hilário! E o filme ainda conta com paticipações de Charles Dance, Andy Garcia e Ozzy Osbourne.

A parte técnica, como era de se esperar, é perfeita. Quem me acompanha sabe que não sou fã do 3D, mas aqui pelo menos os efeitos fazem algo diferente do óbvio. O filme se passa num retângulo dentro da tela, e os efeitos dos fantasmas saem deste retângulo. Taí, gostei da ideia.

Por fim, fiquem até o final do filme. Há cenas durante os créditos e também pós créditos!

A Era do Gelo – Big Bang

a-era-do-gelo-o-big-bangCrítica – A Era do Gelo – Big Bang

Ninguém pediu, mas vamos a mais um filme d’A Era do Gelo

Manny, Sid e Diego precisam descobrir como salvar o planeta, que está prestes a ser destruído pela queda de um meteoro.

Este já é o quinto longa de animação de uma franquia que começou muito bem mas já mostra sinais de cansaço. O brasileiro Carlos Saldanha, que dirigiu os três primeiros longas, só aparece na produção aqui, mas este novo filme continua na “família” – a direção ficou com a dupla  Mike Thurmeier (que dirigiu o quarto filme) e Galen T. Chu.

A Era do Gelo – Big Bang (Ice Age: Collision Course, no original) não chega a ser ruim. Mas tudo soa tão forçado que fica difícil de engolir.

Ok, sabemos que é um filme para crianças. Mas isso é razão para jogar a lógica fora? O esquilinho Scratch, que costuma ter as melhores piadas da franquia, agora está num disco voador, alterando a órbita de planetas! E isso tudo durante a trama que se passa aqui na Terra! Olha, gosto muito do Scratch, e suas cenas são engraçadas (a cena da gravidade alterada é hilária!), mas isso não combina com o que acontece no resto do filme.

Isso sem contar com alguns personagens que parecem perdidos, como Shira, a companheira de Diego – que ficou tão secundária que parece estar fazendo só uma ponta. E os vilões “dino-aves” são muito mal desenvolvidos.

Pra piorar, o título nacional traz uma referência que não tem nada a ver com nada. O filme não fala do Big Bang! Seria melhor traduzir o título original, “Rota de Colisão”.

A dublagem nacional é boa, como sempre – já nos acostumamos com as vozes de Tadeu Mello, Diogo Vilela e Márcio Garcia no trio principal. Mas sempre dá aquele gostinho amargo quando a gente lê o elenco original e vê os nomes da versão original – queria ter visto o Buck com a voz do Simon Pegg..

Apesar dos defeitos, A Era do Gelo – Big Bang vai agradar, porque os personagens são bons, a qualidade da animação é top, e é sempre agradável ver algumas novas piadas vindas de personagens já conhecidos. Mas que podia ser bem melhor, ah, podia.

Podcrastinadores.S04E14 – Game of Thrones (temporadas 4, 5 e 6)

Podcrastinadores.S04E14 – GoTNeste episódio antecipado, experimentamos um formato novo debatendo o final da sexta temporada de Game of Thrones, e dividindo algumas teorias e especulações sobre o futuro da série. Como em nosso primeiro episódio desta série abordamos as temporadas 1, 2 e 3, agora demos uma passada bem rápida nos fatos mais marcantes da quarta e quinta, até entramos com tudo na sexta, e no final espetacular que ela teve.

 

Vem conversar com a gente sobre todas essas reviravoltas que transformaram a série da HBO como uma das mais comentadas dos últimos tempos.

 

Participaram deste episódio Gustavo Guimarães, Tibério Velasquez, Leandro Medeiros e Carol Moreira.

 

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