Tetris

Crítica – Tetris

Sinopse (imdb): Baseado na história real do vendedor americano de vídeo games, Henk Rogers (Taron Egerton) e sua descoberta do Tetris, em 1988. Quando ele se propõe a levar o jogo para o mundo e se depara com uma perigosa teia de mentiras e corrupção por trás da Cortina de Ferro.

No meio de um monte de adaptações de vídeo game para o cinema, será que fizeram uma adaptação do Tetris? Não, é um filme que conta a história do licenciamento do jogo numa época quando o mundo não era globalizado.

O jogo Tetris foi criado numa União Soviética perto do fim. Algumas empresas negociavam os direitos de distribuição nas diferentes plataformas (computador, console, fliperama). Dirigido por Jon S Baird, o filme Tetris mostra a história dessas negociações.

Parece pouco para um longa metragem, né? Poizé. Então a trama entrou numa de colocar um maniqueísmo de capitalismo vs comunismo. E na minha humilde opinião, o filme perdeu muito nesse ponto, porque começou a usar clichês que não funcionam mais desde os anos 90.

De pontos positivos, gostei da trilha sonora de Lorne Balfe, que usa variações em cima do tema do jogo. Também gostei de alguns efeitos pontuais usando tecnologia 8 bit.

Sobre o elenco, Taron Egerton está bem. Durante os créditos aparecem imagens do Henk Rogers original, eles não são muito parecidos; por outro lado, Nikita Efremov, que faz o criador do Tetris, é bem parecido com o Alexey Pajitnov original. No resto do elenco, heu só conhecia Toby Jones. Roger Allam, que faz o dono da Mirrorsoft, está com uma caracterização estranha, parece excesso de maquiagem, não ficou bem.

Não diria que Tetris é uma perda de tempo, mas tem coisa melhor por aí.