Critica – Sting: Aranha Assassina
Sinopse (imdb): Depois de criar em segredo uma aranha incrivelmente talentosa, Charlotte, de 12 anos, deve enfrentar os fatos sobre seu animal de estimação – e lutar pela sobrevivência de sua família.
Falei há pouco sobre um filme francês de aranhas assassinas, hoje é dia de falar de um filme australiano de aranhas assassinas. Mas são filmes bem diferentes. Se Infestação era um filme mais sério, com uma crítica social embutida, fazendo um paralelo com imigrantes indesejados, Sting: Aranha Assassina é mais galhofa, é mais um “filme de monstro”. E, na minha humilde opinião, o resultado aqui, despretensioso e divertido, ficou melhor.
Dirigido por Kiah Roache-Turner, Sting: Aranha Assassina já começa no meio da ação, e depois a narrativa volta quatro dias pra mostrar como tudo começou: um pequeno meteorito cai dentro de um apartamento, e de dentro dele sai uma aranha. Uma menina resolve “adotar” a aranha, que começa a crescer cada vez mais.
Sting: Aranha Assassina é basicamente um filme de sobrevivência contra um monstro, mas o roteiro tem algumas boas sacadas, como colocar a trama no meio de uma nevasca que assola a cidade, isolando ainda mais os personagens, e também criar um conflito entre a jovem protagonista Charlotte e seu padrasto.
Ainda rolam algumas divertidas referências a outros filmes, tipo a frase “if it bleed, we can kill it” (se sangra, podemos matar), de Predador; ou o personagem usar uma pistola de pregos, como em Aracnofobia; ou ainda alguns momentos que lembram Alien.
Por outro lado, precisamos reconhecer que rolam algumas forçações de barra. Vou dar só um exemplo: Charlotte guarda a aranha num pote de vidro com uma tampa de rosca. Determinado momento vemos que a aranha consegue abrir a tampa, por dentro do pote. Já é meio forçado acreditar que uma aranha consiga abrir uma tampa daquele jeito, mas, seria impossível a aranha fechar o pote depois de voltar!
Gostei da parte técnica. Não sei se eram efeitos práticos ou digitais, o imdb não traz informações sobre isso. Mas posso dizer que funcionou. Todas as cenas com a aranha são boas.
No elenco, foi uma agradável surpresa ver Alyla Browne, a versão criança da Furiosa. Mais uma vez, a menina manda bem, vou aguardar novos filmes com ela. Por outro lado, não gostei do Jermaine Fowler, o exterminador, achei ele caricato demais, acima do tom do resto do filme. Também no elenco, Ryan Corr, Penelope Mitchell e a voz de Kate Walsh ao telefone.
Segundo o FilmeB, Sting: Aranha Assassina estreia aqui dia 19 de setembro.