Sinopse (imdb): Uma mulher em luto é injetada com uma substância paralisante. Agora, ela precisará escapar de um assassino impiedoso antes de perder completamente os movimentos.
Existem filmes bons, daqueles que dão vontade de recomendar a todos. Existem filmes ruins, que dão vontade de avisar a todos que evitem. E existem algumas categorias no meio do caminho. Não se Mexa (Don’t Move, no original) é um filme apenas “competente”.
Dirigido pela dupla Brian Netto e Adam Schindler, Não se Mexa é um suspense com uma trama básica: uma mulher é sequestrada e drogada por um assassino serial. Sim, previsível e cheio de conveniências de roteiro, mas, quem estiver com expectativa baixa vai se divertir.
(Sam Raimi está na produção, mas deve ser daquele tipo de contrato onde ele recebeu um trocado pra ceder o nome pra ajudar a vender o filme.)
Com poucos personagens, poucas locações, Não se Mexa é um filme curtinho e tem um bom ritmo. Reconheço que comecei a ver com pretensão de pausar e terminar no dia seguinte, mas estava curtindo e fui até o fim.
Agora, a gente precisa meio que deixar o cérebro de lado e não pensar muito, porque tem algumas coisas bem forçadas. Um exemplo simples: a droga paralisa a protagonista. Então tem um momento onde a droga está começando o efeito, então ela está parcialmente paralisada, e, mais pro fim do filme, outro momento onde está perdendo o efeito, e ela começa a recuperar os movimentos. Na primeira vez, ela cai num rio, e mesmo sem conseguir nadar, flutua tranquilamente através de corredeiras. Já na segunda vez, num lago com água parada, ela afunda. Ué, por que ela agora não flutuou?
(Isso porque não vou falar da cena do policial, que parece querer o cargo de policial mais incompetente da história do cinema.)
No elenco, quase o filme todos é em cima dos pouco conhecidos Kelsey Asbille e Finn Wittrock, que servem para o que o filme precisa.
Não se Mexa está em cartaz na Netflix. Veja sem pensar muito.