Crítica – Logan Lucky – Roubo em Família
Sinopse (catálogo do Festival do Rio): Os irmãos Jimmy e Clyde Logan acreditam que sua família sofre de uma terrível maldição, que justifica um azar financeiro que vem se estendendo por gerações. A fim de tentar reverter essa condição, eles decidem executar um ambicioso assalto durante uma corrida de automóveis da NASCAR, o maior campeonato de stock car dos Estados Unidos. No entanto, nem tudo sairá como o previsto.
O diretor Steven Soderbergh tem um jeitão de fazer “filmes pipoca” leves, onde grandes atores parecem que estão se divertindo. Isso acontece com este Logan Lucky – Roubo em Família (Logan Lucky, no original). Um bom elenco num filme divertido e despretensioso.
Um dos problemas aqui é a inevitável comparação com 11 Homens e um Segredo e suas continuações. Ok, Channing Tatum e Adam Driver são nomes badalados, mas acredito que Brad Pitt e George Clooney eram nomes mais fortes na época do outro filme. Mas, na minha humilde opinião, o pior problema é que o roubo deste Logan Lucky tem muitos furos. Um bom filme de roubo precisa trazer um plano mirabolante e que convença o espectador. O plano aqui parou no “mirabolante”.
Mas, como disse lá em cima, o elenco não deixa a peteca cair, e a fórmula soderberghiana segue fluindo. Afinal, não é todo dia que temos Channing Tatum, Adam Driver, Daniel Craig, Riley Keough, Katie Holmes, Seth MacFarlane, Katherine Waterston e Hilary Swank à disposição…
O resultado final não é lá grandes coisas, mas pelo menos vai divertir os menos exigentes.