Crítica – Indiana Jones e a Última Cruzada
Depois de Os Caçadores da Arca Perdida e O Templo da Perdição, chegamos ao fim da trilogia!
1938. Indiana Jones recebe um diário com todas as informações sobre o paradeiro do Santo Graal, escrito por seu pai, o professor Henry Jones, que foi capturado pelos nazistas.
Sim, falei trilogia. Sim, sei que são quatro filmes. Mas o quarto filme veio beeem depois, então podemos chamar de trilogia os três primeiros, todos lançados nos anos 80.
Mais uma vez dirigido por Steven Spielberg e com história escrita por George Lucas, Indiana Jones e a Última Cruzada foi lançado em 1989, e volta ao tom menos galhofeiro, mais parecido com o primeiro filme.
Temos pelo menos duas novidades interessantes. A primeira é uma sequência com o Indiana adolescente, interpretado por River Phoenix, introduzindo vários elementos da mitologia “indianajonesiana” – o chicote, o chapeu, o medo de cobras, etc.
A segunda é a presença de Sean Connery. Desde o primeiro filme, falavam que o Indiana era uma versão do James Bond. Ter o “primeiro James Bond” no elenco, justamente como o pai do Indy, foi uma comprovação disso.
A trama é boa, tem bom ritmo, bons efeitos especiais, Harrison Ford e Sean Connery têm uma boa química, quase tudo funciona. O ponto fraco é justamente a parte final. Aquele cavaleiro preso há 700 anos não convence…
Mesmo assim, o resultado final é bem acima da média, o filme é quase tão bom quanto o primeiro.