Crítica – Os Estranhos: Caçada Noturna
Sinopse (imdb): Uma família de quatro pessoas que se hospeda em um parque residencial isolado à noite é perseguida e depois caçada por três psicopatas mascarados.
Antes de tudo, preciso confessar que não gostei do conceito apresentado no primeiro Os Estranhos, de dez anos atrás. Claro que a empolgação para uma continuação era zero.
Dirigido por Johannes Roberts (Medo Profundo), Os Estranhos: Caçada Noturna (The Strangers: Prey at Night, no original) segue a mesma ideia: pessoas normais atacadas por assassinos mascarados. Só isso. Pra mim é pouco.
O que me incomoda é justamente este conceito básico: pessoas que matam a esmo. Não existe um background desses caras. Determinado momento do filme, perguntam a uma das assassinas por que ela faz isso, a resposta é “por que não?” Sei lá, não consigo comprar a ideia de gente que mata assim, sem um objetivo. Esse filme podia ser passar no universo da série Purge…
No elenco, Christina Hendricks, Martin Henderson, Bailee Madison e Lewis Pullman. Nenhum destaque positivo, nenhum destaque negativo.
Se tem uma coisa boa pra se falar, algumas cenas têm o visual bacana, tipo a cena na piscina. Mas isso não apaga o fato do roteiro ser muito forçado – um carro que explode e pega fogo não vai ter sobrevivente, né? Isso dentre várias outras inconsistências.
Por fim, existe um gancho completamente sem sentido na última cena. Ou seja, nem o final salva.