Rambo: Até o Fim

Crítica – Rambo: Até o Fim

Sinopse (imdb): Rambo deve enfrentar seu passado e desenterrar suas implacáveis ​​habilidades de combate para se vingar em uma missão final.

Normalmente, começo a crítica de um filme desses falando “ninguém pediu, mas, olha lá, fulano voltou”. Mas, poxa, Sylvester Stallone já fez Mercenários, já fez um reboot de Rocky – um novo Rambo não é exatamente uma surpresa.

Dirigido por Adrian Grunberg (Plano de Fuga), Rambo: Até o Fim (Rambo: Last Blood no original) é aquilo que se propõe: um filme previsível, violento e exagerado.

Não me lembro de detalhes de todos os outros filmes – só lembro que o primeiro é o único realmente bom da franquia (um veterano de guerra lutando pela sobrevivência é algo crível), então não vou nem comparar. Mas aqui temos uma fórmula meio óbvia: um cara quieto, na dele, ganha um motivo para entrar em uma violenta jornada de vingança. Claro que ele sozinho não ia conseguir tudo aquilo. Mas, caramba, ele é o Rambo! O histórico do personagem justifica todo o exagero.

O filme demora um pouco pra engrenar, mas compensa nas cenas de violência gráfica – são algumas sequências de embrulhar o estômago dos mais fracos. E é impossível não lembrar de Esqueceram de Mim na parte final. Mas mesmo assim, o resultado deixa a desejar. Admiro o trabalho e a carreira do Stallone, mas este Rambo: Até o Fim parece ter como único objetivo pagar as contas.

Tem gente por aí reclamando da violência gratuita. Essas pessoas devem ter começado a ver filmes anteontem. Violência gratuita sempre foi uma das características da franquia. Um filme do Rambo sem violência seria algo completamente sem sentido.

No elenco, o único nome digno de nota além de Stallone é Paz Vega, num papel secundário.

Durante os créditos finais, passam algumas cenas dos outros filmes da franquia, numa bonita homenagem, que vai deixar coroas machões de olhos marejados.

Resumindo: deve agradar os fãs, mas não deixa de ser um filme desnecessário.

Anna: O Perigo tem Nome

Crítica – Anna: O Perigo tem Nome

Sinopse (imdb): Sob a beleza marcante de Anna Poliatova está um segredo que vai liberar sua força indelével e habilidade para se tornar uma das mais temidas assassinas do mundo.

Luc Besson é um grande nome no cinema de ação das últimas décadas, seja como diretor, roteirista ou produtor. Mas, na direção, há muito tempo ele vive à sombra dos seus melhores trabalhos. Assim como Lucy, Anna: O Perigo tem Nome (Anna, no original) fica à sombra de Nikita. O filme tem seus bons momentos, mas parece uma cópia genérica do filme de 1990 (principalmente porque o argumento dos dois filmes é bem parecido).

Pelo menos algumas sequências de ação são muito boas – a cena do restaurante é excelente (ah, se o filme todo fosse no mesmo pique desta cena…). A trama traz alguns plot twists, uns meio óbvios, outros nem tanto. E gostei das idas e vindas temporais do roteiro.

No elenco, a modelo Sasha Luss funciona para o que o papel pede. Helen Mirren já teve papeis melhores, mas não atrapalha. Também no elenco, Cillian Murphy, Luke Evans e Lera Abova.

Mas, no fim, fica aquele gosto de comida requentada. Não que seja ruim, mas que podia ser melhor, ah, podia. Bem melhor.

Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw

Crítica – Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw

Sinopse (imdb): O policial Luke Hobbs e o marginal Deckard Shaw formam uma improvável aliança quando um vilão cibergeneticamente melhorado ameaça o futuro da humanidade.

Se tem uma franquia que tem conseguido manter a qualidade no que propõe, é a franquia Velozes e Furiosos. Filmes divertidos, com sequências de ação de tirar o fôlego, estrelados por um monte de atores carismáticos, e – sempre – sem levar nada a sério. As mentiras apresentadas em cada filme rivalizam com os filmes do James Bond.

(Tem gente que não gosta da comparação, mas acho que Velozes e Furiosos tem muito a ver com 007 – filmes de ação bem feitos, todos meio parecidos entre eles, e muita, muita mentira.)

Vou retirar um parágrafo do imdb:

“A idéia de um spin-off de Velozes e Furiosos, com Hobbs e Shaw, surgiu durante as filmagens do oitavo filme, depois que os produtores e executivos do estúdio repararam na química cômica entre os dois ao longo de suas cenas juntos. Os planos para desenvolver o spin-off foram informalmente aprovados antes do final das filmagens, e mais tarde revelaram-se o motivo por trás da animosidade muito discutida que surgiu entre Vin Diesel e Dwayne Johnson na última semana de produção – que resultou que Diesel teria cancelado algumas das cenas de Johnson (que estava dentro de seu alcance como um dos produtores executivos do filme) e não aparecendo para filmar em pelo menos um dia de produção, deixando centenas de elenco e equipe ociosos. Depois que as notícias do spin-off se tornaram públicas, Michelle Rodriguez (Letty) e Tyrese Gibson (Roman) criticaram publicamente por prejudicar a “família” de V&F, assim como atrasaram o lançamento do nono filme da série por pelo menos um ano. Em fevereiro de 2019, Johnson declarou que “provavelmente não” retornaria para “Velozes e Furiosos 9″, mas o consideraria para o 10º da série.”

A direção deste Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw (Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw, no original) é de David Leitch, o mesmo de Atômica e Deadpool 2. Ex-dublê, claro que Leitch é muito eficiente nas sequências de ação. Mas, aqui tem uma “meia boa notícia”. As sequências são boas, mas são “apenas” boas – diferente de Atômica, onde temos sequências antológicas.

Mesmo não sendo um filme “antológico”, Hobbs & Shaw não vai decepcionar nenhum fã da franquia V&F. Personagens carismáticos, cenas de ação excelentes, e muita, muita mentira. Aliás, parece que a mentira está testando os limites. Hobbs & Shaw flerta com a ficção científica e cria um vilão com super poderes!

No elenco, se você tem dois grandões carismáticos como os mocinhos (Dwayne Johnson e Jason Statham), precisa de um outro ator tão carismático quanto para ser o vilão – Idris Elba. Apesar da grande diferença de idade, Vanessa Kirby funciona como a irmã de Statham; Helen Mirren repete o papel da mãe (que ela fez em V&F 8). Eddie Marsan parece que está repetindo o papel que fez em Atômica; Eiza González me pareceu um pouco deslocada – talvez fosse melhor uma atriz russa em vez de uma latina.

No fim, temos que admitir, Hobbs & Shaw é uma bobagem. Uma divertida e barulhenta bobagem. Que venham outras bobagens assim no circuito!

MIB: Homens de Preto – Internacional

Crítica – MIB: Homens de Preto – Internacional

Sinopse (imdb): Os Homens de Preto sempre protegeram a Terra da escória do universo. Nesta nova aventura, eles enfrentam sua maior ameaça até hoje: um espião na organização Men in Black.

O primeiro MIB foi uma divertida mistura de ação, ficção científica e comédia lançada em 1997. Claro, ganhou uma continuação pouco tempo depois, em 2002, e uma outra “temporã” em 2012. As continuações são divertidas, mas inferiores ao primeiro filme. O mesmo acontece aqui.

Dirigido por F. Gary Grey (Velozes & Furiosos 8), MIB: Homens de Preto – Internacional (Men in Black: International, no original) tem seus bons momentos, mas o resultado final é bobo e não empolga.

Os efeitos especiais, parte essencial para um projeto desses, são convincentes. Se os vilões gêmeos são personagens rasos, pelo menos o visual das suas habilidades é bem legal.

Outra coisa boas do filme é a química entre os dois protagonistas, Chris Hemsworth e Tessa Thompson – sim, o Thor e a Valquíria. Ambos são carismáticos, e já estiveram juntos no MCU. Também no elenco, Emma Thompson, Liam Neeson, Rebecca Ferguson, Rafe Spall e a voz de Kumail Nanjiani.

(Rola uma participação especial do Sergio Mallandro, mas me pareceu um daqueles casos onde adaptam o filme para o país, deve ter outras participações em versões de outros países.)

Mas no geral o resultado é meia boca. Não chega a ser ruim, mas o primeiro filme é sem dúvida muito melhor.

Hellboy (2019)

Crítica – Hellboy

Sinopse (imdb): Baseado nas graphic novels de Mike Mignola, Hellboy, preso entre os mundos do sobrenatural e do humano, luta contra uma antiga feiticeira empenhada em vingar-se.

Outra adaptação deste anti herói vindo dos quadrinhos. Os filmes anteriores foram dirigidos pelo hoje oscarizado Guillermo del Toro, e foram bem legais (principalmente o primeiro). E agora, será que a nova versão vai superar a já conhecida?

O problema aqui é que a história é uma bagunça. Nazismo, bruxas, monstros, gigantes, inferno, rei Arthur e mago Merlin, sei lá, achei uma bagunça tão grande que fica difícil de acompanhar.

O diretor é Neil Marshall, que tem alguns bons filmes no currículo (Dog Soldiers, Abismo do Medo), e que estava na tv há algum tempo (seu último filme pro cinema fora Centurião, de 2010). Marshall tem boa mão para as cenas de ação, algumas cenas de luta são muito boas, incluindo alguns planos sequência bem bolados (gostei da luta com os gigantes). Mas boas cenas de ação não conseguem salvar um roteiro sem pé nem cabeça.

Mesmo assim, algumas coisas se salvam, além da já citada luta com os gigantes. A bruxa Baba Yaga é um ótimo personagem, tomara que volte em alguma continuação / spin off. As criaturas que aparecem na sequência final são assustadoras, pena que têm pouco tempo de tela. Ah, e é bom avisar: é um filme baseado em HQ de super herói, mas tem muito mais sangue e gore do que os MCUs da vida.

No elenco, David Harbour (de Stranger Things) até manda bem como o personagem título. Já Milla Jovovich decepciona. Ainda no elenco, Sasha Lane, Daniel Dae Kim, Ian McShane e uma divertida ponta de Thomas Haden Church.

Gosto do Neil Marshall. Mas deu saudades do Del Toro…

John Wick 3: Parabellum

Crítica – John Wick 3: Parabellum

Sinopse (imdb): O super-assassino John Wick está fugindo depois de matar um membro da liga dos assassinos internacionais, e com um preço de US $ 14 milhões em sua cabeça – ele é o alvo de assassinos e assassinas em todos os lugares.

Depois do segundo John Wick, não tinha como não ficar empolgado para este terceiro. Afinal, agora era hora de ver o assassino profissional mais bafmotherf*cker do pedaço contra toda a organização que até então o apoiava.

Li em algum lugar, não me lembro onde, mas concordo: assim como uns anos atrás Jason Bourne mudou o paradigma do filme de ação, hoje quem faz o mesmo é John Wick. O modo como as cenas de ação são filmadas deixa a gente sem vontade de ver filmes comuns de “tiro porrada e bomba”.

Acredito que boa parte do mérito é do diretor Chad Stahelski, que só dirigiu três filmes (justamente os três John Wick), mas tem um extenso currículo como dublê. Claro, quando o cara especialista em ação vai dirigir um filme de ação, ele vai prestar atenção em quais detalhes?

E a gente vê cada detalhe nas sequências. Lutas com mãos limpas, com armas de fogo, com armas brancas, com armas improvisadas (nas mãos de John Wick, até um livro vira arma!), com animais, o repertório é vasto. A sequência com a Halle Berry e os cachorros é espetacular!

Outra coisa legal é que conhecemos um pouco mais desta fascinante sociedade dos assassinos da saga – que lugar bizarro é aquele da Anjelica Huston! Alie a isso uma ótima fotografia e temos um filme que vai agradar a todos os apreciadores do gênero. Isso sem falar do gore – às vezes parece que tem mais gore aqui do que na maior parte dos filmes de terror.

No elenco, Keanu Reeves se firma como um dos grandes nomes do cinema de ação contemporâneo. Além das já citadas Anjelica Huston e Halle Berry, o filme traz a volta de Ian McShane, Laurence Fishburne e Lance Reddick. O veterano Mark Dacascos faz um personagem interessante, que serve pra quebrar um pouco a sisudez do filme. Ainda no elenco, Asia Kate Dillon e Jerome Flynn (o Bronn de Game of Thrones). Ah, os leitores assíduos do heuvi vão reconhecer Yayan Ruhian, o segundo principal nome dos filmes indonésios de ação do Gareth Evans (Merantau e os dois The Raid).

Obrigatório pra quem curte um bom filme de ação!

Triple Threat

Crítica – Triple Threat

Sinopse (igoogle): A filha de um bilionário torna-se o alvo de um perigoso e eficiente cartel criminoso. O que eles não contavam é que ela seria protegida por três implacáveis mercenários.

Aí aparece um filme estrelado pelo Iko Uwais e pelo Tony Jaa. Tem cara de ser MUITO vagaba. Mas não é todo dia que temos The Raid e Ong Bak juntos. Vamos nessa então!

Claro que o filme dirigido por Jesse V Johnson é cheio de clichês. Até o personagem do Iko Uwais, que tenta trafegar nos “tons de cinza”, não engana ninguém. E não dá pra esperar grandes atuações com esse elenco de brucutus (que ainda conta com Tiger Chen, Scott Adkins e Michael Jai White). Ah, tem uma mocinha, o clichê da donzela em perigo (Celina Jade, de Wolf Warrior 2) – o único clichê que deixaram de fora é que ela não apaixona por nenhum dos mocinhos.

(Tem uma outra vilã, mas o roteiro esqueceu de desenvolver o personagem, então deixa pra lá.)

Nos restam as cenas de ação – afinal, quem se propõe a ver um filme desses é porque quer ver “tiro porrada e bomba”. E, mesmo assim, Triple Threat continua sendo genérico. Nenhuma cena de ação enche os olhos – nem nas esperadas sequências de luta mano a mano.

Triple Threat é ruim? Não, não chega a tanto. Mas que é decepcionante, isso é.

Capitã Marvel

Crítica – Capitã Marvel

Sinopse (imdb): Carol Danvers se torna um das heroínas mais poderosas do universo quando a Terra se encontra no meio de uma guerra galáctica entre duas raças alienígenas.

Finalmente é chegada a hora de conhecermos a Capitã Marvel, a grande surpresa da cena pós créditos de Vingadores Guerra Infinita!

Era impossível não criar expectativas. Depois de uma sequência final devastadora, Guerra Infinita terminava com uma cena pós créditos citando uma nova personagem, a Capitã Marvel. Claro que todo espectador “não leitor de HQ” ficou se perguntando quem é ela, e como ela conseguiria se encaixar no MCU.

Mais uma vez, a Marvel / Disney mostra que estamos diante de um filme “de produtor”. A direção ficou a cargo da desconhecida dupla Anna Boden e Ryan Fleck. Mas, como aconteceu outras vezes, isso não afetou a qualidade. Capitã Marvel (Captain Marvel, no original) segue o alto padrão de qualidade MCU.

O filme se passa nos anos 90 (o que gera uma nostalgia boa, a quantidade de elementos “noventistas” é enorme), e isso abre espaço para mais um passo rumo ao “ator digital”. Já vimos antes, inclusive na Marvel, atores rejuvenescidos digitalmente (Robert Downey Jr, Kurt Russell, Michelle Pfeiffer), mas até agora era em algumas cenas rápidas. Aqui vemos Samuel L Jackson como Nick Fury, aparecendo quase tanto quanto a protagonista Brie Larson – ou seja, boa parte do filme. E em momento nenhum parece artificial.

Aliás, é bom falar: os efeitos especiais são ótimos. Não só o rejuvenescimento digital, como toda a ambientação em outros planetas é excelente. O mesmo podemos dizer sobre as batalhas, todas enchem os olhos. Não gostei do visual da Capitã Marvel no “modo ultra badass”, com o cabelo moicano saindo do capacete, mas parece que é assim nos quadrinhos, então deixa pra lá.

O elenco, como era de se esperar, é ótimo. Além dos já citados Samuel L Jackson e Brie Larson, Capitã Marvel ainda conta com Jude Law, Anette Benning, Ben Mendelsohn, Lashana Lynch e Clark Gregg. Djimon Hounsou e Lee Pace voltam a seus papéis apresentados em Guardiões da Galáxia. Claro, tem uma ponta do Stan Lee (aliás, o logo da Marvel faz uma bela homenagem a Stan Lee, vai ter muito nerd chorando antes do filme começar).

Para surpresa de ninguém, são duas cenas pós créditos, uma ligando ao MCU, outra com uma piadinha. Fiquem até o fim dos créditos!

Capitã Marvel é um filme de origem de super herói. É curioso notar que funciona como um filme “solo”, independente dos outros; e ao mesmo tempo se encaixa perfeitamente na linha temporal entre os dois Guerra Infinita (pela cena pós créditos).

Que venha Vingadores Ultimato!

Polar

Crítica – Polar

Sinopse (imdb): O principal assassino do mundo, Duncan Vizla, está se aposentando, mas seu ex-empregador o considera um passivo para a empresa. Contra a sua vontade, ele se encontra de volta ao jogo indo de cabeça a cabeça contra um exército de assassinos mais jovens.

Sabe quando um filme não traz nada de novo, mas mesmo assim é divertido? É o caso aqui.

Dirigido pelo sueco Jonas Åkerlund (que tem um extenso currículo como diretor de videoclipes), Polar (idem, no original) é um “John Wick com edição modernosa” – assassino profissional veterano que é o maior “bad motherf*ucker” do pedaço contra todos. A diferença é que, se John Wick tem um tom sério, aqui temos personagens caricatos, edição cheia de efeitos estilosos (incluindo texto escrito na tela), além de alguma nudez gratuita.

(Sobre a semelhança com John Wick, tem uma participação de um cachorro. Acho que foi proposital, pra dizer que Duncan Vizla não é John Wick!)

Polar é adaptação da graphic novel “Polar: Came from the cold”, de Victor Santos. Talvez por isso os personagens sejam assim – com exceção do protagonista, todos são caricatos ao extremo. Mas, como é uma caricatura exagerada, vira algo divertido, cartunesco. A edição modernosa ajuda isso. Esse filme poderia estar naquele top 10 que fiz de “Quero ser Tarantino”.

No elenco, Mads Mikkelsen funciona bem para o que o papel pede. Vanessa Hudgens está meio apática, mas também serve para o papel. Richard Dreyfuss e Johnny Knoxville fazem divertidas pontas. O resto do elenco é de gente menos conhecida: Katheryn Winnick, Fei Ren, Ruby O. Fee, Robert Mallet, Anthony Grant, Josh Cruddas e Lovina Yavari.

Bobagem divertida.

Você Nunca Esteve Realmente Aqui

Crítica – Você Nunca Esteve Realmente Aqui

Sinopse (imdb): Um veterano traumatizado, sem medo de violência, resgata meninas desaparecidas como meio de vida. Quando um trabalho fica fora de controle, os pesadelos de Joe o superam enquanto uma conspiração é descoberta, levando ao que pode ser sua viagem de morte ou seu despertar.

Filme novo da diretora Lynne Ramsay (Quem Vai Ficar com Kevin), Você Nunca Esteve Realmente Aqui (You Were Never Really Here no original) mostra um bom trabalho do ator Joaquin Phoenix num filme que não é grandes coisas.

Você Nunca Esteve Realmente Aqui tem seus méritos. Por exemplo, é um filme muito violento, mas não mostra quase nada, quase toda a violência é mostrada indiretamente (tem uma sequência muito boa mostrada através de câmeras de segurança). Mas o ritmo é tão lento, que o filme cansa, apesar de ser curtinho (uma hora e vinte e nove minutos).

Vale pelo Joaquin Phoenix, mas não é pra qualquer um.