Lego Batman: O Filme

Lego BatmanCrítica – Lego Batman: O Filme

Bruce Wayne não precisa lidar apenas com os criminosos de Gotham City, mas também com a responsabilidade de criar um menino que ele adotou.

Uma Aventura Lego, lançado três anos atrás, foi uma ótima surpresa e um dos melhores filmes do ano. Por que não repetir a fórmula? O escolhido foi o Batman, que aparece como personagem secundário no filme de 2014. Mas a história aqui não tem nada a ver com o outro filme. É uma trama 100% independente.

A boa notícia é que mantiveram duas coisas que funcionaram muito bem naquele filme: o estilo da animação (parece stop motion – peças de Lego são duras, né?) e o humor cheio de referências (mais uma vez temos muita meta linguagem, além de um monte de personagens de outros filmes).

Outra coisa boa é que Lego Batman não se leva a sério em momento algum (será que foi influência de Deadpool?). Dirigido por Chris McKey (um dos principais diretores da série Robot Chicken), o filme traz piadas que começam ainda antes do início dos créditos. Leve e divertido, este é, na minha humilde opinião (de “não leitor de HQ”), o melhor Batman dos últimos anos.

Vi a versão dublada. Como de costume, a dublagem brasileira está muito boa. Mas, como de costume, quando a gente lê o elenco original no imdb, dá vontade de ver com o elenco original: Will Arnett, Michael Cera, Rosario Dawson, Ralph Fiennes e Zach Galifianakis, entre outros.

Na inevitável comparação, ainda acho Uma Aventura Lego melhor, por causa do final que “explode cabeças” e contextualiza aquele universo. Mesmo assim, Lego Batman é um ótimo filme, desde já candidato ao top 10 2017.

Ouvi um boato que eles pensam agora em um filme do Superman. Tomara, este super herói tem acertado menos que o Batman…

Sing: Quem Canta Seus Males Espanta

SingCrítica – Sing: Quem Canta Seus Males Espanta

Numa cidade habitada por animais antropomórficos, um coala, empresário musical à beira da falência, resolve promover um concurso para encontrar novos cantores.

A gente acha que o ano cinematográfico já acabou, afinal já teve Rogue One e faltam poucos dias pra 2017. Mas, eis que surge Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (Sing, no original), uma das melhores animações do ano!

Sing é da Illumination, famosa pela série Meu Malvado Favorito e toda a horda de minions. É o segundo longa da Illumination este ano, não faz muito tempo que estreou Pets. Com Sing, a Illumination prova que quer brigar com os grandes (Pixar, Disney e Dreamworks). Com uma qualidade técnica impecável e um elenco cheio de grandes nomes, o longa é empolgante e cativante, e certamente vai agradar a maioria.

O grande barato aqui é a parte musical. Li em algum lugar que seriam trechos de 85 músicas, mas não contei pra verificar. O importante é que são vários estilos de músicas diferentes, todos bem inseridos na história.

Claro, vai ter gente rabugenta reclamando dos clichês – a trama é o de sempre, personagens que sofrem adversidades e precisam se superar num final apoteótico. Mas os personagens são bem construídos, e o espectador acaba se identificando e torcendo por eles no final.

(Aqui abro um parênteses para falar do ratinho interpretado por Seth McFarlane. O coala do Matthew McConaughey é um sonhador capaz de mentir para conseguir seus objetivos, mas tem um bom coração. Já o ratinho é mau caráter mesmo. Na falta de um antagonista, o ratinho poderia ser o vilão e se dar mal no fim.)

A qualidade da animação é absurda. Ok, hoje é comum termos animações de alto nível, mas mesmo assim a qualidade chama a atenção aqui. A textura dos pelos dos animais é perfeita! A cena debaixo d’água que é de cair o queixo!

A sessão pra imprensa foi legendada, e depois vi uma pré estreia dublada com meus filhos – ou seja, vi as duas versões. Senti falta de legendas nas músicas em inglês, afinal tem história sendo contada através das letras. Outra coisa: a versão dublada traz cantores populares no elenco, mas as músicas estão nas versões originais. Por que contratar cantores se eles não vão cantar?

Uma dúvida que tenho (que não li em lugar nenhum) é se os atores gringos cantam suas músicas. Acredito que sim, pelo fato da personagem que tem a melhor voz ser uma cantora e não uma atriz (Tori Kelly). Será que – na versão original – ouvimos realmente Scarlett Johansson, Reese Witherspoon, Taron Egerton e Seth McFarlane cantando? Parece que sim!

Ótima opção para esses dias de férias de natal/ano novo!

p.s.: não sei como vai soar nos EUA pós Trump, mas foi curioso ver gorilas negros ladrões e uma porquinha com 25 filhos chamada Rosita…

Trolls

TrollsCrítica – Trolls

Dreamworks novo!

Trolls são pequenos e coloridos seres que gostam de cantar, dançar e se abraçar. Depois que os malvados Bergens invadem a vila e raptam alguns Trolls, a princesa Poppy, a Troll mais feliz que já nasceu, parte em uma viagem para resgatar seus amigos.

A Dreamworks costuma ser bem mais irregular que a Pixar. Mas desta vez acertou. Trolls é uma das melhores animações do ano!

(Um pequeno parágrafo pra falar sobre “trolls”. Pra mim, troll era um monstro grande e feio, como no filme O Caçador de Trolls, e não bichinhos fofos e coloridos. Descobri que esses trolls do filme são baseados numa boneca criada no fim dos anos 50, e que foi moda nos anos 70 e 80. Aqui no Brasil tivemos uma boneca parecida, mas não sei se tinha o mesmo nome. Mas voltemos ao filme.)

Ok, a história é meio clichê – claro que Tronco vai seguir Poppy, e claro que no fim eles vão cantar juntos. Mesmo assim, o resultado final ainda é acima da média. Sabe quando tudo está no lugar certo? Bom ritmo, personagens carismáticos, boa trilha sonora, um visual alucinante e muito colorido, e com qualidade técnica impecável – tudo em Trolls funciona perfeitamente.

Aliás , a qualidade técnica impressiona mesmo nos dias de hoje, quando nossos olhos já estão acostumados com animações top. A textura dos personagens parece algo palpável. E todos os cenários são impressionantes.

Trolls tem momentos engraçadíssimos – adorei a Nuvem. E ainda tem espaço para momentos emocionantes. A parte onde cantam True Colors vai tirar lágrimas de alguns…

A dublagem está ótima – como costuma ser a dublagem nacional hoje em dia. Mas, mais uma vez, deu vontade de ver com o elenco original: Anna Kendrick, Justin Timberlake, Zooey Deschanel, Christopher Mintz-Plasse, Christine Baranski, Russel Brand, Gwen Stefani e John Cleese, entre outros. Não só pelo elenco, mas também pela trilha sonora, que usa músicas conhecidas inseridas na trama. E, como fazem parte da trama, foram dubladas. E heu preferia ouvir músicas como Hello (Lionel Ritchie), True Colors (Cyndi Lauper) e Total Eclipse of the Heart (Bonnie Tyler) com as letras originais. Entendo a opção pelas versões, por causa da criançada, mas ouvir “Eclipse total do coração” enfraqueceu…

Mais uma bronca sobre as músicas dubladas. Entendo por que dublaram. Mas por que deixar algumas com o som original? Ok, Can’t Stop the Feeling deve ser uma das músicas indicadas ao Oscar ano que vem, mas… por que The Sound of Silence estava em inglês?

Mesmo assim, Trolls ainda é um grande filme . Diversão garantida !

Festa da Salsicha

Festa da SalsichaCrítica – A Festa da Salsicha 

Num supermercado, alimentos esperam a sua vez de serem escolhidos pelos “deuses” (os humanos) – sem saber que seu destino é virar comida.

Não se deixe enganar pelo pôster fofinho. Dirigido por Conrad Vernon (Monstros vs Alienígenas, Madagascar 3, Shrek 2), Festa da Salsicha (Sausage Party, no original) é filme pra adulto. Humor grosseiro, politicamente incorreto, cheio de piadas ligadas a sexo, drogas e religião.

A história foi escrita por Seth Rogen, Evan Goldberg e Jonah Hill. Não custa lembrar que Rogen e Goldberg antes fizeram Segurando as Pontas, É o Fim e A Entrevista – por esses três filmes a gente consegue ter uma ideia do estilo de humor que a dupla curte.

Festa da Salsicha segue esse caminho. Pelo menos tenho que admitir que algumas piadas são muito boas. O chiclete Stephen Hawking foi genial, e ri alto na citação a Exterminador do Futuro.

Mas é pouco. O material daria um excelente curta, mas a ideia perde o fôlego e o filme fica cansativo. E parece que não sabiam como terminar, achei a solução final bem ruim. Além disso, certas coisas não fazem sentido – se o chuveiro tem vida, por que o revólver é um objeto inanimado?

Rogen tem muitos amigos, e com isso o elenco original é excelente: Rogen, Jonah Hill, James Franco, Kristen Wiig, Bill Hader, Paul Rudd, Edward Norton, Salma Hayek, Michael Cera, etc. Pena que a sessão de imprensa foi dublada. Mas desta vez podemos afirmar que houve coerência com a proposta do filme: a dublagem ficou a cargo do coletivo Porta dos Fundos, que não suavizou em nada as piadas. Acho que nunca ouvi tantos palavrões num desenho animado…

No final, o resultado fica devendo, mas vale por ser diferente. Mas prepare-se para o desconforto. Não acredito que alguém consiga assistir a esse filme sem se sentir ofendido pelo menos uma vez.

Pets: A Vida Secreta dos Bichos

PetsCrítica – Pets: A Vida Secreta dos Bichos 

Filme novo da Illumination!

A calma vida de um terrier é virada de cabeça para baixo quando sua dona traz pra casa um grande cachorro vira latas.

A premissa lembra muito Toy Story, tanto pela mudança de comportamento dos brinquedos / animais de estimação quando estão longe dos donos, quanto pela rivalidade entre o favorito (Woody / Max) e o novo rival (Buzz / Duke). Mas mesmo assim, Pets: A Vida Secreta dos Bichos (The Secret Life of Pets, no original) consegue ser uma boa diversão.

Illumination Entertainment é o mesmo estúdio que fez os dois Meu Malvado Favorito e seu spin off, Minions. Dirigido por Chris Renaud (coincidência ou não, co-diretor dos dois Meu Malvado Favorito) e Yarrow Cheney, Pets: A Vida Secreta dos Bichos segue o mesmo estilo, animação de alta qualidade técnica, mas leve, divertida e despretensiosa.

O humor é o forte aqui – o filme é muito engraçado! Rola até humor negro, como na cena da cobra. Ah, adorei a rápida citação ao Monty Python em Busca do Cálice Sagrado, na cena da apresentação do coelho. Uma coisa muito bem retratada é o comportamento dos animais de estimação. Quem já teve bicho em casa vai reconhecer várias situações.

Nem tudo funciona. Além da falta de originalidade, algumas cenas – como por exemplo a cena das salsichas – parecem fora de propósito. Nada grave, felizmente.

Por fim, quem gosta dos Minions (alguém não gosta dos Minions?) deve chegar cedo, um curta inédito dos adoráveis amarelinhos é exibido antes do longa.

Procurando Dory

Procurando DoryCrítica – Procurando Dory

Nemo, Marlin e Dory estão de volta!

Um ano depois dos eventos do primeiro filme, Dory começa a ter sonhos fragmentados e flashbacks de sua vida antes de conhecer Marlin e Nemo, e resolve procurar os seus pais.

Treze anos depois, temos a continuação do fantástico Procurando Nemo, até hoje um dos melhores longas da Pixar. Procurando Dory (Finding Dory, no original) usa uma estrutura parecida, mas desta vez quem se perde é a Dory, enquanto procura os pais.

Continuações vivem em um terreno perigoso. A maior parte delas pensa primeiro na bilheteria e depois na qualidade. O trunfo desta continuação é ter roteiro e direção de Andrew Stanton, o mesmo que escreveu e dirigiu o primeiro filme (Stanton ainda dirigiu Wall-E e Vida de Inseto, além de ter trabalhado no roteiro de Monstros S.A. e todos os Toy Story).

O fato de ser mais um Pixar, e de ser a continuação de Procurando Nemo, é o que mais atrapalha esta continuação. Porque é impossível não comparar. Mesmo assim, não acho que Procurando Dory fique muito atrás de Nemo. Ok, já vimos essa história antes. Mas o filme é emocionante e engraçado – como a Pixar sabe fazer muito bem. E tem vários momentos “fofos” que vão agradar boa parte do público.

Se a história não traz muitas novidades, pelo menos os personagens são todos bem construídos e bem inseridos na trama. Não só os personagens antigos são ótimos, como os novos, tanto os que têm mais tempo de tela, como Hank, Destiny e Bailey, até aqueles que fazem só uma ponta, como o trio de leões marinhos Rudder, Fluke e Geraldo.

Dory é uma personagem irresistível, com sua hilária perda de memória, e realmente merecia deixar de ser coadjuvante. E olha que coisa curiosa: é a terceira continuação da Pixar onde um coadjuvante vira protagonista – isso aconteceu com Mike em Monstros SA e Universidade Monstros, e com Mate em Carros e Carros 2.

Em 2003, uma das coisas que mais chamava a atenção era o visual do fundo do mar. Talvez Dory não impressione tanto hoje em dia, mas por já estarmos acostumados com o CGI evoluído – porque o fundo do mar é retratado perfeitamente.

Por fim, não saia antes de terminar os créditos. Duas das melhores piadas do filme estão lá!

p.s.: Queremos um spin-off do Geraldo!

Angry Birds: O Filme

Angry Birds - cartazCrítica – Angry Birds: O Filme

Quando uma ilha habitada por alegres pássaros que não voam é visitada por misteriosos porcos verdes, três amigos tentam descobrir qual o real objetivo desses porcos.

Quem está acostumado com meus textos sabe que não tenho o hábito de jogar, então meus posts sobre adaptações de games normalmente começam com “nunca joguei, então vou analisar apenas o filme”. Mas, olha lá, desta vez o cenário é outro! Heu jogo Angry Birds! Tá, nunca tive paciência pra conseguir as 3 estrelas sempre, mas joguei todas as fases do Angry Birds original e, claro, do Angry Birds Star Wars!

E vou falar que isso atrapalhou. Porque, vamos combinar, o jogo é divertido, mas a história é completamente nonsense. Os pássaros se jogam através de estilingues para destruir as construções dos porcos – isso não faz o menor sentido! É divertido enquanto joguinho que dura um ou dois minutos, mas não serve para um filme longa metragem.

Sendo assim, tiveram que inventar uma história, para apresentar os personagens (cada um com uma característica que justifique o passarinho do game) e levá-los à ação – o objetivo do jogo: estilingues contra construções dos porcos. O problema é que a história é bobinha e chia de furos – tipo, Red conheceu os amigos numa terapia de controle de raiva, mas os amigos não têm problemas com raiva.

Relevando-se isso tudo, Angry Birds: O Filme é até divertido. Algumas boas piadas, boa trilha sonora rock’n’roll, uma referência aqui outra acolá – adorei a citação ao Iluminado. Claro, fica um pouco abaixo da qualidade Pixar/Disney/Dreamworks, mas acho que essa nunca foi a pretensão.

O elenco original tem nomes legais, como Peter Dinklage, Jason Sudeikis, Josh Gad, Danny McBride, Bill Hader e Sean Penn. Mas gostei da dublagem, o trio principal funcionou muito bem com Marcelo Adnet, Fabio Porchat e Mauro Ramos (o Sulley de Monstros S.A.).

Despretensioso, vai agradar a molecada. Mas o adulto tem que ter boa vontade.

O Bom Dinossauro

bom-dinossauroCrítica – O Bom Dinossauro

Pouco depois de Divertida Mente, mais um Pixar!

Numa realidade paralela onde os dinossauros não foram extintos por um asteroide, temos uma família de apatossauros evoluídos, fazendeiros, que se preparam para o inverno. O caçula da família, pequeno e atrapalhado, tenta capturar um filhote de humano selvagem (que age como um cachorro), que vem roubando comida da família.

Em 2014, a Pixar não lançou nenhum longa. Agora eles estão compensando: são 3 filmes entre 2015 e 16 (ainda teremos Procurando Dory este ano). Mas, se Divertida Mente foi um título para figurar entre os melhores Pixar, acredito que O Bom Dinossauro (The Good Dinosaur, no original) vai passar longe dessa lista.

O problema básico é que, diferente do habitual da Pixar, tudo aqui é muito básico e parece repetição de outros temas. A história, além de ser clichê, parece uma mistura de Procurando Nemo (uma jornada de auto-conhecimento onde o protagonista encontra vários personagens curiosos) e O Rei Leão (são vários elementos semelhantes, como os ladrões de gado que parecem as hienas, além de algumas cenas bem parecidas, como quando o filho se separa do pai). Além disso, se trata de uma história direcionada ao público infantil, mas algumas cenas são muito fortes. Me lembrei de Holocausto Canibal em uma cena!!!

Vamos ao que funciona: o visual é impressionante! Na parte técnica, a Pixar continua mostrando que é top. Os cenários às vezes parecem filme e não desenho animado! Os personagens têm um traço mais simples, acredito que foi proposital, para contrastar com a perfeição dos cenários.

Mas o problema é que a própria Pixar nos ensinou que seus longas de animação têm camadas de complexidade (como Divertida mente, capaz de agradar crianças e adultos). Se fosse de outra produtora, O Bom Dinossauro seria apenas um filme médio. Mas como é Pixar, ficou devendo.

Agora nos resta aguardar pelo Procurando Dory

Podcrastinadores.S03E27 – Pixar Parte 2

Podcrastinadores.S03E27 – Pixar Parte 2Podcrastinadores.S03E27 – Pixar Parte 2

Chegou finalmente a tão pedida continuação do episódio especial sobre as grandes animações da Pixar!

Dessa vez a gente vai debater mais alguns filmes dessa gigante da animação mundial que ficaram de fora da primeira parte. Se você se emocionou com os monstros dentro do armário, com as formigas que precisavam defender a sua vila dos gafanhotos, com a princesa ruiva que não queria casamento arranjado, ou com o ratinho parisiense que queria ser um chef de cozinha, não deixe de baixar agora mesmo esse bate-papo divertidíssimo com Gustavo Guimarães, Helvecio Parente, Rodrigo Montaleão, Tibério Velasquez, Fernando Caruso e Eduardo Sales.

Ouça e comente!

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Hotel Transilvânia 2

Hotel Transilvania 2 - posterCrítica – Hotel Transilvânia 2

Agora avô, Drácula pede ajuda aos seus amigos para tentar aflorar o lado monstro em seu neto meio humano meio vampiro.

Continuação do longa de animação de 2012. Mais uma vez, a direção ficou a cargo de Genndy Tartakovsky, que sempre vai morar no nosso coração – afinal, ele é um dos nomes por trás da série Clone Wars.

Como acontece quase sempre em continuações, Hotel Transilvânia 2 (Hotel Transylvania 2, no original) segue os passos do primeiro filme – inclusive, temos a repetição de algumas piadas. Desta vez temos menos foco nas diferenças entre o humano Jonathan e os monstros, porque boa parte da trama acompanha o novo personagem, o bebê.

Um dos roteiristas é Adam Sandler. Lembram do post de Pixels, onde falei sobre roteiros com “cara de Adam Sandler”? Bem, a boa notícia aqui é que, assim como o primeiro, Hotel Transilvânia 2 não tem “cara de Adam Sandler”. O humor flui bem, sem se basear nas piadas sem graça que todos nós conhecemos.

Vi a versão dublada, muito boa, por sinal. Mas a gente fica triste quando lê o elenco da versão original: Adam Sandler, Andy Samberg, Selena Gomez, Steve Buscemi, Kevin James, David Spade, Fran Drescher, Molly Shannon, Megan Mullally, Dana Carvey – e ninguém menos que Mel Brooks como o vampiro bisavô. Deve ser legal ver a versão legendada…

Ainda sobre a dublagem: não sei como é a voz do lobisomem Wayne no original, mas achei muito engraçada a ideia de deixá-lo com sotaque paulista exagerado…

Enfim: Hotel Transilvânia 2 não está aí para ser uma das melhores animações do ano. Mas vai divertir quem entrar no clima.

p.s.: Cuidado com os bonequinhos que vêm no McLanche Feliz, porque um deles traz um spoiler sobre o fim do filme!