Piranha

Piranha

Estreou o novo Piranha em 3D!

Neste terceiro Piranha, um terremoto soltou milhares de piranhas pré-históricas, que estavam presas num lago subterrâneo. Claro que isso acontece em uma cidade turística, e claro que isso acontece às vésperas de começar o famoso feriadão spring break, onde centenas de jovens com pouca roupa só querem saber de farra.

Piranha é melhor que o decepcionante Espelhos do Medo, mas acho que o diretor Alexandre Aja ainda não alcançou o nível de seu ótimo Haute Tension, feito na sua França natal. Mas, poxa, este é um “filme-galhofa”. Não é pra levar a sério um filme onde o mais legal são meninas de biquini e muito sangue, né? Vendo por este ângulo, Piranha é muito bom!

(Vale lembrar que o primeiro Piranha, de 1978, foi dirigido por Joe Dante, o mesmo de Gremlins; e o segundo, de 1981, foi o filme de estreia de um tal de James Cameron.)

O elenco é acima da média. Logo na cena inicial, aparece Richard Dreyfuss numa genial citação a Tubarão – vale lembrar que o primeiro Piranha, foi comparado ao primeiro Tubarão, de dois anos antes. Dreyfuss está vestido como Matt Hopper, personagem do filme de Spielberg, e até cantarola a mesma música. Legal, não?

E não é só isso! Acho que o único desconhecido no elenco principal é o protagonista, Steven R. McQueen (neto do Steve McQueen famoso). O resto do elenco ainda conta com Elisabeth Shue, Ving Rhames, Jerry O’Connel, Jessica Szohr, Adam Scott, Dina Meyer, Ricardo Chavina e Christopher Lloyd – claro, interpretando um cientista meio louco. E também tem uma divertida ponta do diretor / ator Eli Roth. Isso porque ainda não falei das gostosonas Kelly Brook e Riley Steele, que protagonizam, nuas, belíssimas cenas sub aquáticas.

O roteiro é cheio de furos e situações forçadas. Mas o que conta num filme desses é a boa quantidade de nudez, e muito sangue, muito gore (a maquiagem é extremamente bem feita!) e várias mortes legais – como o próprio Eli Roth, uma loura de biquini cortada ao meio, uma outra que é escalpelada… E ainda tem uma cena engraçada com uma “parte íntima” de um dos atores…

Enfim, deixe o cérebro de lado, procure uma sala 3D e divirta-se!

Feast II – Sloppy Seconds

Feast II – Sloppy Seconds

Trata-se  da continuação de um filme legal, e conta com monstros gosmentos, garotas tatuadas de topless, anões lutadores de luta livre sendo lançados através de uma catapulta e algumas das cenas mais nojentas da história. Ou seja, um filme obrigatório! 😛

Continuação do primeiro Feast, lançado aqui como Banquete do Inferno. Os misteriosos monstros agora cercaram uma cidade. Os poucos sobreviventes fazem de tudo para se manterem vivos.

Banquete do Inferno foi uma agradável surpresa. Um terror trash simples, eficiente e criativo. Pena que esta continuação é bem inferior, apesar de ter o mesmo diretor, John Gulager.

De positivo, podemos citar que aqui as imagens são mais nítidas – boa parte do filme é de dia, vemos vários monstros andando pelas ruas. Mas, por outro lado, o cgi ficou muito tosco nas cenas claras…

Mas o resultado final tem mais pontos negativos que positivos. O roteiro é cheio de furos, que são preenchidos com muito gore. Parece que a filosofia era “Ah, não tem sentido? Sem problemas, é só colocar mais uma cena nojenta…” Já vi muito gore na minha vida, mas vou falar que o que rola aqui é muito acima do padrão. A quantidade de cenas nojentas envolvendo fluidos corporais é enorme! Quem gosta do estilo não se decepcionará.

(Apesar disso, achei desnecessária a cena do bebê, apesar de saber que o ator que estava com ele é o pai do moleque na vida real.)

O elenco traz de volta Clu Gulager (A Volta dos Mortos Vivos), o pai do diretor, repetindo o papel do primeiro filme. E mais ninguém digno de nota. Os atores estão todos caricatos, mas acho que ninguém esperaria algo diferente, né? Pelo menos alguns personagens são divertidos…

O fim do filme é completamente aberto, porque a terceira parte foi filmada ao mesmo tempo. Agora resta ver esta parte final…

Rubber

Rubber

Uma das sinopses do Festival chamou a minha atenção, um filme sobre “um pneu telepático em missão demoníaca”. Caramba, este é daqueles filmes que a gente PRECISA ver! 😛

A história é essa aí. Num deserto, um grupo de pessoas ganha binóculos para ver um “filme” – de longe, eles acompanham a saga do pneu que, sem nenhuma razão aparente, ganha vida e sai por aí como um serial killer.

Este “sem razão” é uma das ideias geniais que o filme escrito e dirigido por Quentin Dupieux traz. No início, rola uma introdução onde um personagem nos explica que em todos os filmes acontecem uma série de coisas “sem razão”. Por que o ET é marrom? “No reason”, ele explica. Por que não aparece ninguém indo ao banheiro em O Massacre da Serra Elétrica? “No reason”. Por que JFK é assassinado em JFK? “No reason”…

Ao longo do filme acontecem várias coisas “no reason”…

A história não faz o menor sentido! Mas não é um filme cabeça sem sentido, o tom é puxado pro nonsense – algumas cenas lembram os clássicos Zucker-Abrahams-Zucker (Apertem os Cintos O Piloto Sumiu, Top Secret). Alguns momentos são geniais, mas outros são bobos. Pena, há tempos que não aparece um bom nonsense por aí…

Outra coisa que rola no filme inteiro é a metalinguagem. Existe uma audiência assistindo o que está acontecendo, o roteiro explora bem esta situação.

Ah, os efeitos especiais… Ok, fazer um pneu andar não pede lá muitos cgis complicados. Mas poderia ser bem mais tosco, lembro que em Ataque dos Tomates Assassinos a gente vê defeitos técnicos algumas vezes. Mas aqui não, os efeitos do pneu são simples e eficientes. E ainda tem o gore, porque o nosso querido personagem de borracha gosta de explodir cabeças de quem passar pela frente. A quantidade de sangue na tela é boa!

Claro, alguns vão achar o filme ruim porque não é sério. HELLO! O filme fala de um PNEU SERIAL KILLER!!! Claro que não é sério!

Dispa-se dos preconceitos e divirta-se, porque Rubber é engraçado!

Vampire Girls Vs Frankenstein Girl

Vampire Girls Vs Frankenstein Girl

Às vezes a gente acha que já viu de tudo num trash japonês. Aí aparece um filme que nem Vampire Girls Vs Frankenstein Girl e mostra pra gente que os trashs japoneses misturando terror e colegiais ainda têm muito mais a mostrar!

A trama, claro, é bizarra. Numa escola, um jovem é assediado por duas meninas. Só que uma delas é uma vampira. Em determinado momento, a outra morre, e é “remontada” e ressuscitada, virando a tal frankenstein do título.

Falei bizarro, não? Isso tudo está envolto em cenas bizarras, muito bizarras. A escola tem um grupo de japonesas que usa maquiagem para parecerem negras – não só maquiagem, mas também perucas afro e próteses nos lábios. Outro grupo é de suicidas, com meninas que praticam cortar os pulsos. O médico louco brinca de “air guitar” com uma espinha humana. A enfermeira tem olhos e dedos costurados nos mamilos. E isso sem contar com o trecho onde a menina frankenstein desaparafusa o braço e o coloca na cabeça para virar uma hélice de helicóptero!!!

O filme foi dirigido pela dupla Yoshihiro Nishimura e Naoyuki Tomomatsu. O primeiro fez Tokyo Gore Police, o segundo foi o responsável por Stacy – Attack Of The Schoolgirl Zombies. Vampire Girls Vs Frankenstein Girl tem pedigree!

O resultado final é um bizarríssimo e divertidíssimo trash. Do nível dos filmes do Peter Jackson em início de carreira e dos bons filmes da Troma. Que o Japão continue inspirado!

Stacy – Attack Of The Schoolgirl Zombies

Stacy – Attack Of The Schoolgirl Zombies

Colegiais japonesas zumbis… Ah, o que seria do cinema trash se não fossem os filmes japoneses… 😉

Por razões não explicadas, meninas adolescentes entre 15 e 17 anos morrem e viram zumbis. Logo antes da morte, rola um estado de excitação chamado “felicidade pré morte”. E só são paradas quando cortadas em 165 pedaços!

O argumento não faz nenhum sentido. Mas… Precisa ter sentido? Tudo aqui é pretexto para mais um filme japonês bizarro com muito sangue e muito gore!

Stacy – Attack Of The Schoolgirl Zombies traz duas referências ao cinema “trash clássico”. Uma delas é meio óbvia, a equipe responsável pelo extermínio dos zumbis se chama “Romero”. Mas achei genial a outra: uma motosserra portátil para se encaixar na mão direita, chamada de “Blues Campbell’s Right Hand”! Lembrando que os orientais trocam o “R” pelo “L”, lá está a homenagem a Evil Dead, onde o personagem de Bruce Campbell troca a mão por uma motosserra…

O filme tem seus bons momentos. Mas, no geral, é bem mais fraco do que, por exemplo, Machine Girl. Mesmo assim, vai agradar o público certo.

Starcrash

Starcrash

Stella Star e Akton, dois contrabandistas espaciais, são capturados e depois contratados pelo imperador numa missão de resgate contra o malvado Conde Zarth Arn e sua poderosa arma misteriosa.

Não conhecia este quase plágio de Guerra nas Estrelas, feito em 1978. Aí descobri que o filme é italiano, e tudo fez sentido! Na década de 70, a Itália copiou vários filmes americanos, principalmente westerns e filmes de terror, criando os famosos “western spaguetti”. Quase sempre eram filmes vagabundos, com orçamentos pequenos e resultados de qualidade duvidosa. Mesmo assim, o cinema ganhou nomes talentosos na época, como Sergio Leone, Dario Argento e Lucio Fulci.

Starcrash é uma “ficção científica spaguetti”!

Visto hoje em dia, Starcrash é um legítimo trash movie. Atuações caricatas, trama ridícula e “defeitos” especiais. Me questiono se na época era pra ser sério…

Na verdade, o que mais enfraquece Starcrash é a comparação com Guerra nas Estrelas. Por um lado, tem coisas em Starcrash que beiram o plágio – caramba, tem até um sabre de luz aqui! Por outro lado, os efeitos do filme de George Lucas são muito melhores (e olha que foi feito um ano antes!)

Falando do roteiro, não só parece um plágio barato, como ainda traz situações tão ridículas que o filme às vezes parece uma comédia. Tem cenas mais engraçadas que paródias como Spaceballs!

O elenco traz dois nomes curiosos. O imperador é ninguém menos que Christopher Plummer, que, nas poucas vezes que aparece, está com uma cara de “o que estou fazendo aqui?”. E seu filho é um dos primeiros papéis de David Hasselhoff, que anos mais tarde ficaria famoso por protagonizar os seriados A Super Máquina e Baywatch.

Parágrafo novo pra falar da única coisa que Starcrash tem melhor que Guerra nas Estrelas: a protagonista Stella Star interpretada pela atriz Caroline Munro e suas roupas pequenas e decotadas! Cinco anos antes do biquíni dourado de O Retorno do Jedi, Stella Star usa roupas tão sexy quanto!

Definitivamente, Starcrash não é pra qualquer um, nem pra qualquer hora. Mas, se visto no clima certo, é diversão garantida!

Plaguers

Plaguers

Trash bem trash mesmo, Plaguers é daqueles filmes com roteiro fraco, atores péssimos e efeitos especiais toscos.

A trama mostra uma nave espacial que carrega um vírus alienígena, que cai numa armadilha feita por piratas-mulheres-gostosas, e logo depois o vírus é espalhado, transformando as pessoas em monstros. Mais ou menos isso.

Alguns vão se perguntar “por que esse cara insiste em ver filmes tão ruins?” – principalmente quem leu minhas críticas de filmes como The Blackout, The Crypt ou Edges of Darkness. Bem, Plaguers é ruim, mas pelo menos é um trash assumido. E gosto da mistura terror + ficção científica.

Tem mais: no meio do elenco de péssimos atores, está Steve Railback. O cara pode não ser bom ator, mas ele tinha o papel principal em Força Sinistra! 😉

(A bola fora do elenco é nenhuma das atrizes tirar a roupa… Pô, um monte de piratas mulheres com roupas de cheerleader e todas vestidas o tempo todo?)

Enfim, só pra quem curte um bom trash…

A Centopeia Humana (Primeira Sequência)

A Centopeia Humana (Primeira Sequência)

Continuemos com o SP Terror!

A Centopeia Humana tem um dos argumentos mais bizarros que já ouvi na minha vida. Um médico especiaista em siameses / cientista louco quer criar uma centopeia humana, ligando três pessoas através de seus sistemas digestivos – isso mesmo, a boca de quem está atrás conectada cirurgicamente ao ânus de quem está na frente.

Mas só vale pela bizarrice. O filme, escrito e dirigido por um tal de Tom Six, é bem ruinzinho!

As atuações, claro, são caricatas. O mesmo podemos dizer das situações apresentadas pelo filme. Mas quem vai ver um filme com um argumento destes já esperava algo assim.

O problema maior é que o filme só traz a ideia incial, e não desenvolve nada a partir daí. O fiapo de história não sustenta um longa metragem de uma hora e meia. Isso deveria ser um média metragem.

Mais: o filme não é nem um pouco assustador, para ser catalogado numa mostra de terror. E até no gore o filme é fraco! Vemos pouca coisa da cirurgia, e não aparecem detalhes dos corpos conectados.

Aí a gente acaba focando nos defeitos. Ora, como é que o médico louco pensa na comida e respectivos dejetos mas ignora a bebida? E a urina? Sua centopeia nunca iria beber líquidos?

O filme é ruinzinho e ainda traz um gancho pra segunda parte, como previsível pelo título. O imdb entrega: existirá uma parte dois chamada “Sequência Completa). Mas esta será dispensável…

A Capital dos Mortos

A Capital dos Mortos

Pára tudo!(*) Um filme de zumbis feito em Brasília? E já disponível para download? Este é daqueles que PRECISAMOS ver!

A trama é aquilo de sempre. Epidemia de mortos vivos, quem morre volta zumbi, blá blá blá. Quem vai ver um filme de zumbis não precisa de novidades no roteiro, né? Mesmo assim, é louvável a iniciativa do diretor Tiago Belotti, que, com uma merreca na mão (li no imdb que custou R$ 3 mil), conseguiu fazer um filme muito divertido!

(Não é o primeiro filme trash de zumbi nacional que vejo, em janeiro vi o capixaba Mangue Negro, muito bom também. Os dois fariam uma bela sessão dupla!)

A Capital dos Mortos é um filme amador. Vendo sob este ângulo, a gente releva alguns detalhes técnicos que não desculparia em uma grande produção. A luz é fraca, o som muitas vezes é ruim, as atuações são caricatas. Mas, bravamente, o filme segura a onda e não cai no escracho – saída fácil para um projeto de baixo orçamento.

Mesmo assim, é tudo muito tosco! Todas as cenas onde aparece alguma rua, vários carros estão passando, normalmente. Aos 32:50, aparece um zumbi com um buraco na cabeça – e o próprio filme fala que, para parar um zumbi, só atirando na cabeça. E por aí vai…

Não podemos exigir muito dos atores num filme assim. Apenas digo que estão caricatos dentro do que se espera. Já o roteiro, se não traz nenhuma novidade, pelo menos tem alguns diálogos divertidos. Os personagens sacam tudo de filmes de zumbi…

A trilha sonora é interessante, alternando temas instrumentais orquestrados com trash metal. Dei boas gargalhadas quando entrava o metal acompanhando os ataques de zumbis!

Dois cineastas cult são citados nos créditos: José Mojica Marins, o Zé do Caixão; e Afonso Brazza, o famoso bombeiro de Brasília que fazia filmes baratos de ação. Reconheci o Zé do Caixão, mas não conheço a cara do Brazza…

Lá em cima falei em download, né? Bem, existe o dvd oficial. Fui ao site http://acapitaldosmortos.com.br/ e mandei um e-mail encomendando o meu! Afinal, temos que valorizar iniciativas como esta, não? Só não sei se deixarei o meu dvd ao lado dos George Romeros ou ao lado dos sete Zé do Caixão…

Enfim, obrigatório para os brasileiros fãs de trash!

* Sei que depois da última reforma ortográfica, “pára” perdeu o acento. Mas na minha humilde opinião, foi um erro. “Para tudo” não me lembra o verbo parar em sua forma imperativa…

Aventureiros do Bairro Proibido

Aventureiros do Bairro Proibido

Jack Burton (Kurt Russell) é um caminhoneiro tipicamente americano, que se vê envolvido com uma milenar batalha sobrenatural entre o bem e o mal no bairro chinês.

Dirigido por John Carpenter em 1986, Aventureiros do Bairro Proibido (Big Trouble in Little China no original) é um filme vagabundo, com cara de filme vagabundo. E mesmo assim, divertidíssimo!

John Carpenter é um nome normalmente ligado a filmes de terror e suspense – afinal, o cara dirigiu clássicos como Halloween (o primeiro!), O Enigma de Outro Mundo e Eles Vivem. Mas ele tem outra característica, ainda mais presente em sua obra: seus filmes sempre têm clima de filme B. Por isso, ele era o cara certo pra este projeto.

O filme é muito trash. Se a gente levar a sério, o roteiro tem um monte de falhas e situações forçadas. E Kurt Russell é perfeito para protagonizar um anti herói como o protagonista de Aventureiros do Bairro Proibido. Russell tem um jeito marrento, meio canastrão, que é a cara de Jack Burton.

Aliás, falando em Kurt Russell… Você já ouviu a expressão “ator assinatura”? Alguns diretores revelam uma certa preferência por um determinado ator. Assim como Tim Burton e Johnny Depp já fizeram sete filmes juntos, John Carpenter e Kurt Russell têm uma parceria de cinco filmes até agora!

No resto do elenco, só um rosto conhecido: Kim Cattrall, hoje famosa como uma das mulheres de Sex And The City, mas que na época ainda fazia filmes de qualidade duvidosa como Porky’s e Loucademia de Polícia

Além das atuações exageradas e das forçações de barra no roteiro, Aventureiros do Bairro Proibido ainda traz cenários com cara de parque de diversões de beira de estrada (o templo na parte final do filme tem neon em volta do ídolo e uma escada rolante – sim, isso mesmo, uma escada rolante!). Somam-se a isso efeitos especiais que já nos anos 80 pareciam fracos e personagens coadjuvantes completamente caricatos.

E, apesar disso tudo, sou muito fã deste filme! Diversão garantida!