Crítica – Studio 54
Vi Studio 54 no cinema, na época do lançamento, em 1998. Como atualmente toco numa banda de disco music (banda Boogie Nights), achei que era hora de rever o filme que retrata uma das boates mais famosas do mundo.
Um jovem de Nova Jersey que sonha com o glamour de Nova York consegue um emprego no famoso Studio 54, e começa a ter uma vida de excessos entre as maiores celebridades da época.
Escrito e dirigido por Mark Christopher (que não fez mais nada expressivo na carreira), o filme em si não é grandes coisas – Boogie Nights usa o mesmo pano de fundo e é muito mais filme. Mas pelo menos Studio 54 funciona bem na tarefa de retratar o momento da disco music. A ambientação é muito bem feita, presenciamos um clube que vivia entre transgressões, parece que tudo o que era proibido era bem vindo lá – desde sexo e drogas até uma cabra na pista de dança!
O elenco traz um Mike Myers surpreendente, num papel sério, interpretando Steve Rubell, o real dono do Studio 54, um homossexual sarcástico e mal-humorado – nada a ver com o tipo de filme que ele costuma fazer (Quanto Mais Idiota Melhor, Austin Powers, Shrek, Guru do Amor…). E ele está excelente! (Só me lembro dele num papel sério uma única outra vez, numa pequena participação em Bastardos Inglórios). O resto do elenco está ok, ninguém se destaca, ninguém atrapalha: Ryan Phillippe, Neve Campbell, Salma Hayek e Breckin Meyer.
Como disse lá em cima, Studio 54 não vai mudar a vida de ninguém. Mas me inspirou pra fazer um Top 10 de filmes ligados à disco music…
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