Antes de ver o novo Godzilla, fui rever a versão de 1998.
Depois de testes nucleares franceses no sul do Oceano Pacífico, uma criatura desconhecida é vista em Nova York. Chamado para investigar, o cientista Niko Tatopolous chega à conclusão que um enorme lagarto foi criado pelas explosões.
Os fãs do monstro Godzilla criticam este filme porque alegam que o monstro na tela é apenas um lagarto gigante, e que não tem nada a ver com o monstro japonês. Como não conheço o Godzilla original, isso não me incomodou. Vi um filme de um monstrão “kicking ass”, e isso é sempre legal! 😉
Na minha humilde opinião, antes de ser um filme sobre um lagarto gigante, este é um filme do Roland Emmerich. Ou seja, o grande barato aqui é o filme-catástrofe. Mais uma vez, Emmerich destroi Nova York! Visto sob este ângulo, Godzilla funciona. Não chega a ser um “bom filme”, mas está longe de ser um “filme ruim”.
Claro, o roteiro tem alguns lances sem sentido (se o bicho nasceu no Pacífico, por que atravessar o Canal do Panamá e ir até Nova York para por ovos?) E rolam alguns exageros – o carro ser mastigado e depois arrancar foi demais, né? Mas, no geral, o filme é bem divertido e traz algumas boas sequências, como a cena do pescador no pier enquanto o Godzilla chega sob a água – se não me engano, isso era o trailer.
O elenco traz pelo menos três bons nomes: Mathew Broderick, Hank Azaria e Jean Reno – este último parece que estava se divertindo à beça. O ponto fraco está com Maria Pitillo (quem?), apagada no principal papel feminino. Tanto que a atriz sumiu.
Semana que vem estreia a nova versão. Tudo indica que será menos “farofa” do que este. Vamos ver…
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