The Machine Girl
Um filme pode ser ruim e bom ao mesmo tempo? Claro que sim!
The Machine Girl parece uma resposta japonesa ao Kill Bill do Tarantino. Um filme onde uma mulher busca vingança pela morte do irmão, assassinado pela Yakusa. Só que em vez de usar elementos orientais, o filme e seus personagens são japoneses.
Logo de cara o filme mostra ao que veio. Com dois minutos de filme a mocinha Ami Hyuga diz que só tem um braço, mostrando o cotoco do outro braço. Logo depois ela pula, com OS DOIS BRAÇOS ABERTOS! Sensacional, não?
As atuações são péssimas e caricatas – o que é aquele irmão da Ami? O roteiro traz situações dignas de Didi Mocó. E, mesmo assim, o filme é divertidíssimo!
Em momento nenhum o filme se propõe a ser sério. A cada membro cortado, muito sangue jorra como se fosse num esguicho de mangueira. E temos um desfile de situações gore-bizarras na tela: um braço-metralhadora, um sutiã-furadeira, uma guilhotina voadora, e por aí vai…
Importante: semanas atrás falei de A L’Interieur, um filme onde o excesso de gore nos traz mal-estar. Bem, aqui em Machine Girl, o excesso de gore nos traz gargalhadas…
Infelizmente, é mais um filme sem previsão de ser lançado no Brasil.