Seriados – atualização

Seriados – atualização

Feriadão… Em vez de filmes, fiz uma maratona de seriados. Coloquei em dia várias séries!

Não sei o que aconteceu esta semana, tivemos vários episódios bons de vários seriados diferentes. Algo aconteceu em Hollywood, rolou um surto coletivo de boas ideias, os roteiristas estavam bem inspirados.

(Não fico triste quando leio sobre o cancelamento de uma série que gosto. Na verdade, rola um alívio, “finalmente terei tempo para outras séries e filmes!”. E, quanto mais curta a série, menor a chance de enrolação.)

Enfim, vamos aos comentários sobre as séries que estão rolando. Lembrando que acompanho a programação lá de fora, não espero passar na tv a cabo brasileira.

Supernatural – S05E16

Supernatural é uma série pouco badalada, de um canal pouco badalado, não tem o hype de um Lost, por exemplo. Mesmo assim, foi uma das melhores coisas da tv no ano passado.
Depois de um recesso de quatro semanas, Supernatural voltou semana passada com um bom episódio brincando com o conceito de zumbis.
E agora, voltamos à história principal, com os irmãos Winchester no paraíso, reencontrando o seu passado.
Um dos melhores episódios de toda a série!

Fringe – S02E15

Fringe é uma boa série, mas às vezes é confusa demais com tantos mistérios. Depois de umas “férias” de sete semanas, Fringe voltou com um episódio sensacional, mostrando um universo paralelo em 1985 e explicando algumas questões há muito tempo abertas.
Quer mais? Mudaram a música de abertura e o tipo das letras usadas em todos os episódios, tudo isso para ficar com cara de anos 80.
Quer mais ainda? Em 1985, no cinema do universo paralelo está passando De Volta Para o Futuro, estrelado por Eric Stoltz, numa genial piada interna (Stoltz estava cotado para o papel que foi para Michael J Fox).

Flashforward – S01E14

Foi mais uma série que “entrou de férias”. Depois de um ótimo início, Flashforward se perdeu. Os episódios começaram a se arrastar e a trama nunca se resolvia. Parou ainda em dezembro, no décimo episódio.
Já tivemos 4 episódios desde a volta. A série deu uma melhorada. Mas, sei lá, acho que eles “viajaram” demais quando bolaram as visões do futuro. Algumas são tão improváveis que está difícil de chegarmos a uma solução lógica… Tipo: já estamos em abril. O japa era pra ter morrido em 15 de março. Não morreu, e tudo ficou por isso mesmo. Pode isso???
Mas, como falei, a série melhorou. Torçamos pela curva ascendente!

Caprica – S01E09

Caprica é um spin-off de BSG. Se por um lado é interessante vermos o comandante Adama ainda criança e o início dos cylons, por outro lado, o ritmo aqui é bem mais lento – e fraco – do que na série original.
Acredito que por este motivo, deixei Caprica de lado, só tinha visto até o episódio cinco. Mas como o site legendas.tv sinalizou este nono episódio como o fim da temporada, resolvi fazer uma pequena maratona e vi os quatro que falavam.
O ritmo continua lento, nem se compara com BSG. Mas as soluções encontradas para o fim da temporada foram interessantes. Que venha a segunda temporada, de preferência num ritmo melhor!

Spartacus: Blood And Sand – S01E11

Não é de hoje que elogio Spartacus. A série é curta – apenas treze episódios – e até agora não teve enrolação. E como só faltam apenas dois episódios para acabar, acredito que não vão fazer besteira.
Spartacus é um pouco diferente do que vemos normalmente na tv. Temos muita violência, muito sangue. E rola muita nudez, inclusive nu frontal feminino e masculino.
O episódio da semana passada terminou muito bem, com a morte dramática de um dos personagens principais, vítima de um joguinho político de vingança. E agora, depois de algumas descobertas no episódio desta semana, tudo indica que os últimos episódios serão muito violentos, acho que não vão deixar pedra sobre pedra – ainda mais pelo nome do último episódio, “Kill Them All”.

V- S01E05

Esta é outra série que “deu um tempo”. Depois de um bom começo, a refilmagem do seriado dos anos 80 onde répteis alienígenas chegavam disfarçados de bons moços se perdeu em apenas quatro episódios.
Agora V está de volta, depois de quase quatro meses. A trama está interessante, mas em algumas cenas o cgi é tão tosco que parecia vídeo game.
Será que vão acertar de vez o rumo?

Tem outras duas séries que vejo durante a semana:

Lost – S06E10

Indubitavelmente, Lost é uma excelente série. Mas tenho que admitir que tenho pé atrás com essa série desde a primeira temporada. Por que? Pela mania que os roteiristas têm de deixarem pontas soltas. Um mistério aparece, e ficamos vários episódios (às vezes mais de uma temporada) sem saber o que realmente aconteceu.
Pra piorar, os produtores de Lost já declararam que alguns destes mistérios permanecerão sem explicação…
Agora, nesta última temporada, alguns mistérios estão sendo solucionados. Mas acho que, chegando perto do fim, o ritmo poderia acelerar um pouco, não acham?
Bem, só faltam oito episódios para acabar. Vamos ver como será o fim. Se o fim for bom, Lost será um marco na história da tv. Se for ruim, virará piada…
(O torrent de Lost é liberado na internet na madrugada de terça pra quarta. Nas quartas, passo a minha hora de almoço no trabalho vendo o novo episódio…)

24 – S08E14

Uma das minhas séries preferidas de todos os tempos. Sou muito fã do Jack Bauer!
Mas admito que o formato “cansou”. A sétima temporada de 24 já não foi tão boa, e esta oitava alterna altos e baixos.
Tivemos uma grande revelação no fim de um dos últimos episódios, tomara que a série rume para um fim digno, já que rolam boatos na internet sobre o cancelamento da série.
(O torrent de 24 é liberado na internet na madrugada de segunda pra terça. Terça à noite é dia de ver o novo episódio ao lado da Garotinha Ruiva!)

Também estou acompanhando três sitcoms, The Big Bang Theory, How I Met Your Mother e 30 Rock. Mas esta semana nenhuma das três merece destaque…

Scrubs – Nona Temporada

Scrubs – Nona Temporada

Comecei a ver o seriado Scrubs meio na “inércia”. Heu via vários outras séries no canal Sony no início dos anos 2000 (heu ainda via tv a cabo, só comecei a baixar filmes e séries lá pra 2007). Então, quando aparecia uma nova sitcom na grade, normalmente, heu começava a acompanhar…

Em Scrubs, acompanhamos o dia a dia de JD, John Dorian (Zach Braff), um recém formado em medicina, e seus primeiros passos no hospital, ao lado dos amigos Chris Turk (Donald Faison) e Elliott Reid (Sarah Chalke). No hospital, rola espaço para alguns personagens ótimos, como o dr. Perry Cox (John C McGuinley), o zelador implicante (Neil Flynn) e o loser Ted (Sam Lloyd).

Scrubs é uma sitcom diferente. Pra começar, não temos a famigerada “claque” – aqueles risos forçados em cada piada. E o formato é interessante: boa parte das ações se passa dentro da cabeça e da imaginação de JD. E as piadas não apelam para o pastelão, aliás, por estarem dentro de um hospital, nem sempre era engraçado.

Achei que a oitava temporada, que terminou ano passado, seria a última. No fim da temporada, JD se despede, e o último episódio (duplo) se chama “My Finale”. Ok, foram oito anos, a série foi boa, chega, agora vamos dar espaço para novas séries com novas ideias. Certo?

Errado. No fim de 2009, vi anúncios da “nova temporada de Scrubs. Como assim?

É, não acabou. Eles saíram do hospital, e foram para uma escola de medicina. Acredito que a manobra foi para “passar o bastão” para o novo elenco.

Achei a ideia muito ruim. Não era melhor terem feito um spin-off, como fizeram com os CSI? Ou Joey (que veio de Friends), ou Caprica (que veio de BSG)?

Na minha humilde opinião, a nova temporada de Scrubs é ruim pelos seguintes motivos:

– Toda a concepção da série é para se usar o JD como protagonista. Se Zach Braff quer largar a tv porque começou uma carreira como ator e diretor no cinema, pena, a série sem ele não tem sentido.

– A mudança para a escola acabou com alguns personagens. E alguns dos melhores coadjuvantes foram embora, como Ted e o zelador. A presença de ambos era quase certeza de boas piadas!

Last, but not least: nem todo bom médico é um bom professor! Achei esquisito de repente ver os caras numa sala de aula…

Enfim, comecei a ver a nona temporada, mas parei depois do sexto episódio. E confesso que não tenho vontade de retomar…

Spartacus: Blood and Sand

Spartacus: Blood and Sand

Nova série de tv que parece uma mistura de Gladiador com 300. É do canal Starz – confesso que nunca tinha ouvido falar deste canal!

O visual da série é bem interessante. Rola muita câmera lenta e imagens congeladas nas batalhas, igualzinho a 300. Os cgi são muito artificiais, mas acredito que isso seja proposital. Fica meio estiloso, em vez de parecer real. Mas não chega a incomodar.

Aliás, é bom citar: em Spartacus: Blood and Sand, rola muita violência e muita nudez – incluindo nu frontal feminino e masculino. Sangue e sexo em doses bem maiores do que a tv normalmente mostra!

O elenco não tem muitos nomes conhecidos. Mas, pelo menos no quesito “nudez”, a série já mostrou mais do que muito filme! Lucy Lawless (Xena, BSG) e Erin Cummings (Bitch Slap) já tiraram a roupa. Isso sem falar na Viva Bianca – essa heu ainda não conhecia, mas já guardei o nome! 😉

Aqui no Brasil, nem sei qual canal teria o perfil para uma série destas. Por enquanto, só via download…

Até agora, só vi os dois primeiros episódios, então fica difícil de adivinhar o futuro da série (já está disponível para download o terceiro). Mas Spartacus: Blood and Sand promete!

The Big Bang Theory

The Big Bang Theory

Heu estava esperando uma ocasião para falar de The Big Bang Theory aqui no blog. Sou fã desta série há tempos – na verdade sou fã desde o primeiro episódio.

A série mostra um grupo de quatro amigos, todos nerds, e uma menina, meio loira burra, que mora ao lado de dois deles. Os quatro personagens nerds são muito legais. Leonard (Johnny Galecki) e o gênio excêntrico Sheldon (Jim Parsons) dividem o apartamento ao lado da loira Penny (Kaley Cuoco), e são amigos de Howard (Simon Helberg), que vive em constantes problemas com a mãe judia super protetora, e Raj (Kunal Nayyar), indiano que não consegue falar nada na frente de mulheres.

Acredito que o personagem principal da série seja Leonard, mas, de um tempo para cá, o maior foco tem sido em cima das esquisitices de Sheldon. Não sei se foi proposital esta mudança de foco, mas foi muito boa para as piadas da série. Sheldon é um personagem ótimo!

Gosto muito desta série por causa da grande quantidade de piadas e referências ao universo nerd / geek. Todos os episódios trazem citações a filmes, séries de tv, quadrinhos, videogames, etc. E quase sempre estas são as melhores piadas.

Vocês sabem que as séries, quando começam a fazer sucesso, começam a contar com participações especiais, né? Pois bem, recentemente tivemos Summer Glau (a Cameron de Terminator Sarah Connor Chronicles) e Katee Sackhoff (a Starbuck de BSG). Detalhe: ambas interpretando elas mesmas!

O episódio desta semana teve uma das melhores piadas de toda a série. Por isso o escolhi para trazê-lo ao blog. A cena do Sheldon na piscina de bolas é SENSACIONAL! Há muito tempo heu não rua tanto em um seriado de tv!

The Big Bang Theory está no meio da terceira temporada. Espero que tenham pique para manter o bom nível da série por um bom tempo!

Lost – S06E01-E02

Lost – S06E01-E02

Alvíssaras! Começou a última temporada da cultuada série Lost! Já estão disponíveis para download os dois primeiros episódios da nova temporada. Dose dupla de Lost para atiçar o hype!

A nova temporada começa exatamente onde a outra acabou: Juliet está dentro do buraco, batendo na bomba – até que a bomba explode. O que vemos é o que aconteceu depois da explosão.

Spoilers leves abaixo:

Um dos trunfos de Lost é o bom uso de narrativas paralelas pelos roteiristas. Quase todos os episódios têm flashbacks ou flashforwards correndo paralelamente à trama. Isso é muito bem feito nesta série.

Bem, neste novo episódio, não temos um flashback ou flashforward – pelo menos não explicitamente. Mas temos duas tramas paralelas: o que teria acontecido logo após a explosão; e o que teria acontecido se o avião nunca tivesse caído. Qual da duas opções é a verdadeira história?

Quem acompanha Lost sabe que a resposta para essa pergunta não virá tão cedo. Aliás, essa sempre foi a minha bronca com a série. São muitas pontas soltas! E, a cada explicação que aparece, surgem novas dúvidas.

Tenho um pé atrás enorme com Lost por causa disso. Tenho minhas dúvidas se eles serão capazes de amarrar todas as pontas soltas. Além disso, não sou daqueles que ficam revendo episódios e anotando detalhes. Coisas que aconteceram há temporadas atrás, já me esqueci…

Voltando à nova temporada: esta realidade paralela é muito interessante. É um grande “e se não tivesse acontecido o acidente”? E tem a possibilidade de trazer de volta alguns personagens que já tinham saído da série, como Charlie, Boone e Claire. E, ao mesmo tempo, temos Jack, Kate, Hurley, Sawyer, Locke e todo o resto em duas tramas diferentes. Só não sei onde isso vai dar… Afinal, as duas tramas paralelas parecem ser impossíveis de serem resolvidas ao mesmo tempo!

Além disso, é explicado o que aconteceu com Locke. E agora sabemos um pouco mais sobre o monstro de fumaça.

(E fica aqui uma dúvida para aquele pessoal que fica procurando as teorias escondidas: o que diabos faz o Desmond dentro do avião???)

Mesmo com todas as falhas, admito que a série é muito boa. Muito boa mesmo, se não fizerem besteira com esta sexta e última temporada, certamente Lost entrará para a história como um dos melhores programas de tv do primeiro século do novo milênio.

The Day Of The Triffids

The Day Of The Triffids

Num futuro próximo, o problema de energia sustentável foi resolvido com o desenvolvimento de uma planta de onde se extrai um óleo que substitui o petróleo. Só que não é divulgado que trata-se de uma planta carnívora! Claro que, depois de um incidente que deixa a maior parte da população cega, as plantas se soltam e começam a atacar as pessoas.

Refilmagem do filme B homônimo de 1962. Sim, com essa sinopse, tinha que ser filme B, não? Mesmo assim, a curta minissérie da BBC inglesa, de apenas três horas, tem uma produção esmerada.

Pena que algumas coisas no roteiro ficaram muito mal explicadas. Como assim, um evento solar afeta ao mesmo tempo a Inglaterra e a Austrália??? E o fuso horário, ninguém se lembrou deste “pequeno” detalhe?

Não sei se foi intencional, já que se trata da refilmagem de um filme B, mas essas plantas não assustam ninguém! Deve ter sido de propósito, o visual às vezes lembra os velhos trash da década de 60.

O elenco, liderado por Dougray Scott e Joely Richardson, tem nomes interessantes, como Vanessa Redgrave e Brian Cox. Jason Priestley, de Barrados no Baile, também está presente. E cabe ao comediante Eddie Izzard (mais famoso na Inglaterra do que aqui) o papel caricato do grande vilão malvadão.

Como bem disse um amigo meu, The Day Of The Triffids parece um filme B de zumbis, mas sem os zumbis. Divertido, mas nada demais.

Caprica

Caprica

BSG – Battlestar Galactica foi sem dúvida uma das melhores séries da história da tv. Um de seus méritos é que soube a hora de terminar, durou apenas quatro temporadas e não enrolou seus espectadores. Mas, e agora? O que fazer para os fãs órfãos?

Que tal um spin off?

(Para quem não conhece o termo: spin off é uma série derivada de outra. Assim como antes era só um C.S.I., e depois apareceu C.S.I. Miami, e depois C.S.I. Nova York.)

Assim chegamos a Caprica, spin off de BSG. Como todos que acompanharam BSG sabem, Caprica era uma das doze colônias, justamente o planeta capital, de onde veio o comandante William Adama e a “astronave de combate” Galactica.

Admito que não estou muito por dentro do universo de spin offs das séries. Por exemplo, os dois de C.S.I. são basicamente a mesma coisa do original, mas ambientados em outras cidades (Las Vegas, Miami e Nova York). Outro que acompanhei foi Joey, que mostrava o Joey Tribianni de Friends depois do fim da série.

Caprica segue outro formato. Em vez de termos uma continuação com alguns personagens, a história se passa 58 anos antes do início de BSG. Até porque quem acompanhou a série até o fim sabe que não tinha muito sobre o que falar depois…

Em Caprica, acompanhamos a história da família Graystone. Daniel Graystone (Eric Stoltz) trabalha com robótica e inteligência artificial. Paralelamente, também acompanhamos Joseph Adama (Esai Morales), pai do comandante William Adama de BSG.

Caprica tem uma coisa que achei genial, e que, sozinha, já daria um filme inteiro: existe um mundo virtual, onde tudo é possível: tomar drogas, fazer sexo arriscado ou até matar alguém. Afinal, ninguém está lá de verdade, é como se fosse um “second life” feito de realidade virtual. Espero que os roteiristas explorem mais isso!

O que Caprica tem de legal para os órfãos de BSG? Bem, um dos personagens principais é o pai do Adama – que, inclusive, aparece ainda criança! Outra coisa legal é que vemos o início da criação dos cylons – as temíveis “torradeiras” que entrarão em guerra contra os humanos!

A bola fora está no ritmo. Um dos pontos fortes de BSG era o ritmo alucinante, que nos deixava sem fôlego o tempo todo. Caprica é mais lento, bem mais lento. Pelo menos o piloto. Tomara que acertem a mão!

Paradox – BBC

Paradox – minissérie da BBC

Um cientista que cuida de um satélite recebe fotos mostrando pistas sobre um acidente. Só que tem um detalhe importante: o acidente ainda não aconteceu! Uma equipe da polícia é chamada para tentar descobrir o que está acontecendo.

Paradox é uma minissérie inglesa, do canal BBC. Não sei se vai passar por aqui, mas já está disponível nos torrents.

A ideia lembra um pouco as séries americanas Fringe e FlashForward. Assim como Fringe, temos policiais e cientistas trabalhando juntos para resolver um caso misterioso; assim como FlashForward, temos uma visão de fragmentos do futuro, e precisamos resolver o quebra-cabeças. Além do mais, um dos atores principais de Paradox é muito parecido com Joseph Fiennes, o protagonista de FlashForward

No elenco, ninguém conhecido: Tamzin Outhwaite, Emun Elliott, Mark Bonnar e Chiké Okonkwo.

Paradox não vai mudar a vida de ninguém, mas é bem feita, e não decepcionará os fãs de séries policiais com toques de ficção científica.

As minisséries da BBC têm uma vantagem: normalmente são curtas. Paradox teve apenas cinco capítulos de uma hora cada. Resumindo: boa opção para aqueles preocupados com o tempo que mais uma série pode exigir!

24 Horas – Oitava Temporada

24 Horas – Oitava Temporada

Admito que sou fã da série 24 Horas. Acompanho desde a primeira temporada! E esta semana estreou lá fora a oitava temporada. Foram dois episódios no domingo e mais dois na segunda.

Para quem não conhece a série: acompanhamos, em tempo real, um dia na vida de Jack Bauer, agente da CTU – a unidade anti-terrorismo de lá. Cada episódio dura uma hora, e se passa ao longo de uma das horas do dia. Como são 24 episódios, temos um dia inteiro no fim da temporada.

Na sétima temporada, pela primeira vez vimos Bauer fora da CTU. E agora, na oitava, Bauer não é mais agente, mas acaba voltando para a CTU para trabalhar na suspeita de um atentado contra a vida do presidente de um país do oriente médio, envolvido numa histórica negociação de paz.

Além de Kiefer Sutherland voltar ao papel de Jack Bauer, temos a volta de alguns personagens, como a adorável rabugenta Chloe (Mary Lynn Rajskub), quase um braço direito de Jack; e a presidente Allison Taylor (Cherry Jones), que, pelo menos na minha humilde opinião, foi um dos pontos fracos da última temporada. E, no quarto episódio, temos a volta de Renee Walker (Annie Wersching), com um ar bem mais sombrio – e interessante. Acredito que Renee pode ser uma das coisas boas desta temporada!

Temos vários novos personagens que prometem, mas, como ainda faltam vinte episódios, ainda não podemos afirmar nada com certeza. Gostei do personagem de Freddie Prinze Jr., completamente diferente do que fez em filmes como Scooby Doo ou Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado. Aqui ele faz Cole Ortiz, agente da CTU que parece ser um bom parceiro para Bauer. Temos também Katee Sackhoff (a Starbuck de BSG), como Dana Walsh, a parceira de Ortiz com algo misterioso no passado. E Mykelti Williamson tem um papel complicado em mãos: o diretor arrogante e incompetente da CTU. Complicado porque se a sua atuação for boa, odiaremos o seu personagem!

Ainda não sabemos exatamente quem são os vilões da temporada. Mas a entrada de Jurgen Prochnow promete. E tem um outro detalhe que promete mais ainda: quem prestou atenção nas fotos que aparecem no fim, viu que nos próximos capítulos teremos Callum Keith Rennie, que não só esteve com Katee em BSG, como ainda foi uma das melhores coisas da segunda temporada de Californication. E, para os fãs de BSG: será que vai rolar uma cena com Katee torturando Callum? Seria uma homenagem legal, e é possível dentro da trama!

Enfim, a temporada apenas começou. Começou bem, diga-se de passagem. Que mantenha o pique pelas próximas vinte horas!

Existe uma possibilidade desta ser a última temporada de 24 Horas. Tomara que acaba honrando a boa história da série!

How I Met Your Mother – Ep. Girls Vs Suits (S05E12)

How I Met Your Mother- Ep. Girls Vs Suits (S05E12)

Não faz muito tempo que descobri a série How I Met Your Mother. Aliás, nem sei se passa por aqui. Conheci através de indicações de amigos, e baixei as temporadas anteriores. No momento, está rolando a quinta temporada lá fora.

How I Met Your Mother é uma sitcom, boa opção para os órfãos da cultuada Friends. Em vez de seis amigos, aqui são cinco, na mesma Nova York, interpretados por Josh Radnor, Neil Patrick Harris, Cobie Smulders, Alyson Hannigan e Jason Segel. E o estilo de humor é parecido, acredito que o público alvo seja o mesmo.

Pra mim, o pior defeito de How I Met Your Mother é justamente o seu título. No início de cada episódio, ouvimos uma voz de um pai contando para duas crianças como ele conheceu a sua mãe. Mas, caramba, já estamos no meio da quinta temporada, e nada de aparecer a mãe deles! E o pior é que, quando aparecer a mãe, acaba a série… Mesmo assim, a série é muito boa, é só ignorarmos essa busca pela mãe – o que, na verdade, nem é o foco da maioria dos episódios.

Uma coisa muito interessante na estrutura desta sitcom são os flashbacks. Como todos os episódios começam no futuro, com alguém contando um caso que se passa nos dias de hoje, a linha temporal dos episódios nunca é “careta”, temos sempre indas e vindas no tempo. Os roteiros construídos em cima disso ficam muito legais!

O episódio desta semana foi o centésimo! Além de participações especiais de Rachel Bilson e Stacy Keibler, o episódio terminou em grande estilo, com um genial musical à la Broadway, com direito a coreografia e tudo!

Só espero que How I Met Your Mother saiba a hora certa de parar!