13º Andar
Depois de rever Cidade das Sombras, revi 13º Andar.
O pesquisador da informática Hannon Fuller fez uma descoberta muito importante e está prestes a revelar para o seu colega Douglas Hall, mas, para evitar ser seguido, deixa uma carta em um mundo virtual criado por ambos. Logo depois, Fuller é assassinado. Douglas agora precisa descobrir onde está escondido o segredo – em qual dos mundos?
13º Andar é uma ficção científica diferente daquelas de visual futurístico com naves espaciais e mundos extraterrestres. O filme explora realidades virtuais, assim como Cidade das Sombras, feito um ano antes, e Matrix, lançado pouco depois. Achei curioso ver como imaginávamos a realidade virtual uma década atrás, depois de uma temporada inteira de Caprica e seus holobands – como será que vamos ver os holobands daqui a dez anos?
Um parágrafo para falar do trio Matrix – Cidade das Sombras – 13º Andar. Heu tinha visto 13º Andar há muito tempo, uma vez só, na época do lançamento, e achava que era mais parecido com Matrix. Mas não é. Cidade das Sombras sim, se fosse lançado depois, poderia ser acusado de plágio (foi lançado um ano antes), ambos falam de um cara que “acorda” em um mundo que na verdade é uma ilusão, e lutam contra esta ilusão. Mas 13º Andar não tem a mesma história, apenas usa a mesma premissa da vida em uma realidade virtual. Vale ressaltar que Matrix é o mais famoso dos três (e também o melhor), mas foi o último a ser lançado – por isso as comparações são válidas.
(Tem gente que inclui Existenz, também de 1999, nesta mesma lista. Mas aí já acho mais diferente, já que se trata de um jogo que usa realidade virtual.)
Voltando ao filme…
13º Andar foi escrito e dirigido por Josef Rusnak, e na minha humilde opinião, ele fez um bom trabalho. Curiosamente, ele não tem mais nada digno de nota no currículo…
Como falei, o visual de 13º Andar não lembra nem um pouco um filme de ficção científica. Parte do filme se passa nos dias de hoje, parte se passa no ano de 1937, em uma excelente reconstituição de época. Só algumas cenas isoladas têm “cara” de ficção científica.
O papel principal coube a Craig Bierko, que não está aí atéhoje, mas nunca alcançou o estrelato, nunca fez nada muito conhecido. Os coadjuvantes são melhores: Armin Mueller-Stahl (Shine, Anjos e Demônios) e Vincent D’Onofrio (Nascido Para Matar, Ed Wood) dão show, como sempre. O elenco ainda conta com Gretchen Mol e Dennis Haysbert.
Visto dez anos depois, 13º Andar ainda vale a pena!
p.s.: Existe outro 13º Andar, feito em 2007, estrelado pelo Stephen Dorff. Mas esse heu não vi, não sei se é bom!
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