Game Of Thrones

Crítica – Game Of Thrones

Nova super produção da HBO!

Trata-se de uma adaptação do livro homônimo de George R.R. Martin. Ambientada na Idade Média, nas míticas terras de Westeros,  Game Of Thrones conta a história de famílias que lutam pelo poder, em tramas cheias de intrigas políticas e sexuais.

Game Of Thrones tem um problema. A adaptação literária traz uma enorme quantidade de personagens. A longo prazo, isso pode ser interessante, mas, por agora, no episódio piloto, é muita gente a ser apresentada em aproximadamente uma hora. Quem não leu o livro (meu caso) fica um pouco perdido com a enxurrada de personagens. Mas nada que não se resolva ao longo de 10 capítulos.

O elenco não traz muitos nomes famosos. Acho que o único grande nome é Sean Bean, o Boromir de Senhor dos Anéis, e, talvez, Lena Headey, protagonista da série Terminator – Sarah Connor Chronicles. O resto é desconhecido, mas ninguém compromete.

A produção é impecável, aliás, como era de se esperar em uma produção na HBO. Assim como acontece normalmente com as séries da HBO (Roma, Band of Brothers), eles não economizam em “detalhes” como cenários e figurinos. O visual da série enche os olhos.

Outra característica da HBO está presente: Game Of Thrones tem muita violência e muita nudez. Não é recomendado para menores!

Já saíram os episódios 2 e 3 – heu que estou atrasado e ainda não vi. Ainda é cedo para imaginar o fim da série, mas podemos afirmar que começou bem!

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Se você gostou de Game Of Thrones, o Blog do Heu recomenda:
1066 – The Battle For Middle Earth
Spartacus: Blood and Sand
True Blood – Terceira Temporada

1066 – The Battle For Middle Earth

1066 – The Battle For Middle Earth

Mini-série da tv inglesa, 1066 – The Battle For Middle Earth usa o formato de documentário para contar uma épica saga de três grandes batalhas que aconteceram na Inglaterra no ano de 1066. Os ingleses tiveram os vikings como inimigos em Midland e Stamford Bridge, e depois andaram 200 milhas para enfrentar normandos em Hastings.

O que é interessante aqui é a mudança do foco. Em vez de acompanharmos nobres ou guerreiros, vemos tudo sob o ponto de vista do camponês comum que foi recrutado para lutar na batalha.

Também é legal ver tudo como se fosse um documentário. Claro que não tinha como ser um documentário de verdade, não existem imagens feitas em 1066, isso aconteceu há quase mil anos! Atores representam supostos personagens das batalhas de 1066.

O sub-título do filme – “The Battle For Middle Earth” – pode gerar alguma confusão, pois a saga O Senhor dos Aneis também usa o local “Middle Earth”. Mas 1066 não tem nada a ver com os livros de Tolkien e os filmes de Peter Jackson, a não ser um ou outro nome – os ingleses chamam os normandos de “orcs”, sei lá por qual motivo.

O único ator conhecido não aparece, é o narrador Ian Holm, que, coincidência ou não, interpretou Bilbo Bolseiro na saga de Peter Jackson, o que pode ajudar na confusão… O resto do elenco, de rostos desconhecidos, está ok.

O visual traz alguns cenários naturais bem bonitos, e as batalhas têm algum sangue, mas nada excessivo.

Com aproximadamente três horas de duração, 1066 – The Battle For Middle Earth não é essencial, mas é uma boa opção para os fãs do gênero.

Spartacus – Gods of The Arena

Spartacus – Gods of The Arena

Terminada a boa primeira temporada de Spartacus – Blood And Sand, os realizadores tinham dois problemas sérios para uma segunda temporada. Um era a doença de Andy Whitfield, logo o protagonista, que foi diagnosticado de câncer e no momento passa por um tratamento que o impede de trabalhar. O outro é que o manipulador e egocêntrico Batiatus, um dos melhores personagens coadjuvantes, morreu no último capítulo.

Uma única solução pros dois problemas: Spartacus – Gods of The Arena é um prequel, contando eventos anteriores à primeira temporada, mostrando como Batiatus conseguiu o status que apresenta na série original.

Batiatus (John Hannah) já é dono de um ludus, local de treinamento de escravos gladiadores, herdado de seu pai; e já está casado com Lucretia (Lucy Lawless). Mas ainda aspira um local de prestígio nas lutas – seus gladiadores não têm espaço no horário nobre da arena.

Os fãs de Spartacus – Blood And Sand não vão se decepcionar com este Spartacus – Gods of The Arena. Sexo, nudez, sangue e violência, temos tudo, em quantidades abundantes. Fico imaginando um seriado desses passando na tv Globo, seria tão cortado que seus episódios de 50 min teriam tamanho de sitcom – vinte e poucos minutos!

Além de Batiatus e Lucretia, temos de volta alguns personagens. Oenomaus está menos sisudo, ainda não é doctore (uma espécie de gerente do ludus), ainda é um gladiador. Crixus pouco aparece, acabou de chegar ao ludus, e se juntou a outro “calouro”, Ashur, também com pequena participação. Barca aparece menos ainda –  certamente ainda veremos os três muitas vezes.

Os novos personagens também são muito bons. O gladiador Gannicus (Dustin Clare) é ótimo – sua primeira luta é muito boa, sua segunda luta é melhor ainda! Jaime Murray continua com a tradição de mulheres bonitas e com pouca roupa, interpretando Gaia, amiga de Lucretia. E, pela escolha de Temuera Morrison (o Jango Fett em Star Wars – ep II) como o atual doctore, acredito que o seu papel deva ter mais importância no futuro.

John Hannah faz um Batiatus sensacional. Lembro dele em um papel meio bobão, o alívio cômico de A Múmia. Nunca imaginei que ele fosse capaz de um personagem assim, capaz de tomar o papel principal de uma série para ele!

O primeiro episódio termina com um ótimo gancho. Agora aguardamos o resto da temporada. Que seja tão boa quanto o seu promissor início!

Galactica, Astronave de Combate (1978)

Galactica, Astronave de Combate (1978)

Desde que acabei de ver a série BSG, de 2004, tenho vontade de rever a série original do fim dos anos 70, também criada por Glen A. Larson. Comprei o dvd com “o filme que deu origem à série” e voltei a uma história que acompanhou parte da minha infância!

Depois de muitos anos de guerra com os cilônios, os humanos estão prestes a conseguir a sonhada paz. Mas mal sabem eles que a trégua proposta pelos cilônios é uma farsa, e o objetivos dos inimigos metálicos ainda é o mesmo de antes: exterminar a raça humana. Acuados, os humanos sobreviventes agora procuram um novo lugar, um planeta que eles nem sabem se existe: a Terra.

Na verdade, este filme é composto dos três primeiros episódios da série de 1978, que teve um total de 24 episódios e depois foi cancelada por ser cara demais. Mas, apesar de ser uma produção para a tv, passou nos cinemas como um filme completo – me lembro de ter visto isso, se não me falha a memória, no cinema que tinha no Barrashopping. Depois do filme, a série passou na tv daqui. Era uma das três séries de tv de ficção científica que heu curtia – as outras eram Buck Rogers e Fuga do Século 23 (Logan’s Run no original).

As comparações são inevitáveis. Afinal, a nova BSG é uma das melhores séries da história da tv! Vamos a elas então.

O novo Adama de Edward James Olmos é muito bom, mas o Adama antigo de Lorne Greene também é. O mesmo acontece com Starbuck, uma mulher na na série nova (Katee Sackhoff), mas um homem aqui (Dirk Benedict, que depois foi o Cara de Pau em Esquadrão Classe A). O Apolo antigo era melhor, seu intérprete Richard Hatch inclusive ganhou um papel na série nova (o terrorista Tom Zarek). Por outro lado, o Baltar novo é muito melhor que o antigo – o ator James Callis era uma das melhores coisas da série. Tigh e Boomer novos também são melhores.

(Curiosidades: alguns personagens masculinos viraram mulheres na nova versão. Além de Starbuck, Boomer era um homem negro e virou uma mulher oriental.)

Parágrafo novo para falarmos dos cylons – chamados de cilônios na época. Os cilônios eram legais, grandes, assustadores, com aquela luzinha no olho e voz metálica. Mas os novos são muito melhores! Os novos robôs são melhores, e ainda rolam os cylons em forma de humanos. E isso porque não falei da Tricia Helfer e sua Caprica Six! Covardia…

Gosto muito da trilha sonora da nova versão, mas a trilha orquestrada de Stu Phillips, usada nesta versão antiga, é imbatível. Por outro lado, os efeitos especiais, a cargo do premiado John Dykstra (também produtor), eram muito bons para o fim dos anos 70, os melhores que a tecnologia da época podia oferecer; mas, vistos hoje, “perderam a validade”. Alguns dos efeitos são repetidos, como os caças saindo da Galactica. Aparece a mesma cena várias vezes!

Galactica sofreu um processo movido por George Lucas, pela semelhança com Guerra nas Estrelas, lançado um ano antes. Realmente, o visual é muito parecido, os cilônios lembram os stormtroopers, o líder dos inimigos é o “imperious leader”, nome que remete ao Império, rola até uma “cena da cantina”! Mas isso é só no formato, uma história nada tem a ver com a outra.

Gostei de ter revisto o antigo Galactica, Astronave de Combate depois de ter virado fã do novo BSG. São filmes diferentes, com um quarto de século de diferença entre eles. Mas, essecialmente, ambas as séries falam sobre a mesma coisa: ação, drama, política, religião, tradições, tudo isso embalado em uma boa aventura espacial. E ainda dá pra ouvir o Starbuck de Dirk Benedict soltar um “frak!”, exclamação muito usada na nova série (substituindo um certo palavrão começado pela letra “f”).

Existiu uma segunda tentativa de Galactica depois do cancelamento desta – dois anos depois, surgiu Galactica 1980. Foi um fracasso, quase todos os atores da primeira versão não participaram porque acharam o roteiro fraco, e acabou sendo cancelada após o décimo episódio. Não me lembro se essa passou no Brasil.

O dvd que comprei é importado, acho que não foi lançado aqui. Só através de torrent ou esperando uma reprise da tv a cabo…

(Deu vontade de comprar os dvds da tempoarada completa…)

Caprica – Season Finale

Caprica – Season Finale

E, depois de apenas 18 sonolentos episódios, chegou ao fim a mal aproveitada série Caprica.

Caprica é um spin off de BSG, a trama se passa 58 anos antes dos eventos da série original. Mostra o início da criação dos Cylons, e um dos personagens principais é Joseph Adama, pai do almirante Adama de BSG.

O potencial era grande, mostrar a origem de tudo, mostrar os planetas e culturas das colônias antes da guerra. Mas o ritmo da série era lento demais. Principalmente por ser algo relacionado a BSG, uma série que tinha como uma das principais características o ritmo frenético.

A série não agradou, e foi cancelada. Depois do cancelamento, ainda fizeram alguns episódios e lançaram direto na internet. Heu achei a série tão chata que parei no meio. Até que o meu amigo Marcelo Melo me falou bem do fim do último episódio, e voltei a ver.

Realmente, os últimos dez minutos do episódio final são muito interessantes para os fãs de BSG. Algumas coisas importantes são explicadas, agora a gente entende melhor a motivação dos cylons em BSG. Fica a dica para quem começou e está pensando em desistir: o fim vale a pena!

E o pior é que não dá pra recomendar só o fim da série, porque quem não viu o início não vai entender quem são os personagens e eventos. Acho que o ideal seria alguém eliminar todas as partes monótonas e condensar toda a história em uma minissérie de duas ou três horas.

Tem mais um comentário que quero fazer, mas preciso do aviso de spoilers antes!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

Nada a ver o destino que deram para o jovem William Adama. Pra que aquilo??? Completamente desnecessário!

FIM DOS SPOILERS!

Enfim, nada essencial. Mas quem for fã de BSG vai apreciar o fim da série.

The Walking Dead

The Walking Dead

Vou confessar aqui que tenho andado com pouca paciência para seriados. O fim de Lost foi um embuste, FlashForward foi cancelada enquanto a fraca V continuou, Caprica é muito inferior a BSG, Supernatural voltou fraca… Tenho dedicado meu tempo aos filmes!

Mas gosto de zumbis, e ouvi falar muito bem deste The Walking Dead – a série é baseada em uma elogiada graphic novel. Além do mais, serão só seis episódios – gosto de séries curtas.

A série tem pedigree. Foi criada por Frank Darabont, do laureado Um Sonho de Liberdade – inclusive, este episódio piloto foi dirigido pelo próprio.

The Walking Dead ainda não estreou, mas vazou o primeiro episódio na internet… Vamos aos comentários?

Por enquanto, não é nada demais. A trama é o de sempre: uma epidemia de zumbis, e como vivem os sobreviventes. Digo mais: o início da série não é nada original – o filme Extermínio começa igualzinho, com um cara acordando sozinho no hospital, para então descobrir que o mundo foi tomado por zumbis.

Mesmo assim, o primeiro episódio é legal. O clima sombrio é muito bom, os personagens apresentados são interessantes, os zumbis são muito bem feitos (a maquiagem é excelente), e o fim traz um bom gancho para o próximo episódio.

(Só achei apelativa a cena do zumbi criança logo de cara…)

Aguardemos o desenrolar…

30 Rock

30 Rock

A sitcom 30 Rock já está na quarta temporada e até agora nunca falei dela aqui no blog. Vou aproveitar o ótimo episódio da semana passada, a primeira vez que eles gravaram ao vivo, pra falar da série.

30 Rock mostra os bastidores do TGS, um programa de humor ao vivo no estilo do Saturday Night Live. Acompanhamos a rotina de Liz Lemmon (Tina Fey), chefe dos roteiristas do programa TGS, as crises de suas estrelas Tracy Jordan (Tracy Morgan) e Jenna Maroney (Jane Krakowski), e seu relacionamento com seu chefe Jack Donaghy (Alec Baldwin).

Tina Fey é o grande nome por trás disso tudo. Ela criou a série, escreve os roteiros, é uma das produtoras e ainda é a protagonista. Parabéns a ela!

Um dos méritos da série é ter personagens muito bem construídos. Liz Lemmon vive entre crises pessoais e com os colegas de trabalho; Jack Donaghy é um executivo à moda antiga, acostumado com extravagâncias; Jenna Maroney é a loura gostosa que não aceita ser deixada pra trás; Tracy Jordan é uma estrela de cinema completamente irresponsável. Os personagens secundários também são muito bons – sou fã do ingênuo caipira Kenneth, uma espécie de boy que é fã de tudo relativo à emissora.

A série coleciona prêmios. Ganhou três Emmys consecutivos de “melhor série de comédia”, e, só no ano passado, a série foi indicada para 22 Emmys, um recorde para um seriado de comédia num único ano. E Alec Baldwin deve estar sorrindo de orelha a orelha – depois de ter sido um galã nos anos 80 e 90, sua carreira estava em baixa, até que o seu Jack Donaghy lhe rendeu vários prêmios, incluindo três Globos de Ouro de melhor ator de comédia (2007, 2009 e 2010) e dois Emmys (2008 e 2009). Nada mal, não?

30 Rock goza de grande prestígio, e já teve várias participações especiais. Nas cinco temporadas, já passaram pelos estúdios do TGS nomes como Steve Martin, Salma Hayek, Jennifer Aniston, Whoopy Goldberg e Jerry Seinfeld. E, este episódio ao vivo contou com Matt Damon, Bill Hader e Julia Louis-Dreyfus, esta interpretando uma dublê de Tina Fey, numa piada genial. Aliás, é bom avisar: existem duas versões do episódio ao vivo, uma feita para a Costa Leste, outra para a Costa Oeste. É quase a mesma coisa, tem umas duas ou três piadas diferentes.

Boa opção para aqueles que curtem uma boa sitcom!

p.s.: O nome 30 Rock é uma referência ao endereço 30 Rockefeller Plaza, endereço do estúdio onde filmam o TGS. Mas não gostei, o nome ficou parecido demais com outra sitcom que sou fã, 3rd Rock From The Sun… Acho que é a única coisa que não gosto na série…

p.s.2: N0 mesmo ano 2006 que começou esta sitcom, começou também uma outra série com a mesma premissa – bastidores de um programa de humor ao vivo, no estilo do Saturday Night Live – era o Studio 60 on the Sunset Strip, estrelado por Mathew Perry, o Chandler de Friends. Só que o formato era outro, era drama, de quarenta e poucos minutos. Era uma boa série, pena que só durou uma única temporada…

Supernatural.S06E01

Supernatural.S06E01

Vou fazer um pequeno intervalo no Festival do Rio pra falar de duas séries que tiveram uma boa temporadas em 2009/2010 e voltaram semana passada: Supernatural e Fringe.

Supernatural começou como uma despretensiosa série de “monstro da semana”. Só que, aos poucos, a trama começou a contar uma história mais consistente. Se antes os irmãos trabalhavam em seus assustadores casos isolados entre si, começamos a contar cada vez mais com a presença de demônios numa linha narrativa mais contínua. E depois apareceram anjos na história. E, na quinta temporada, estávamos diante do Apocalipse!

Antes de continuar, os tradicionais avisos de spoiler pra quem ainda não viu a quinta temporada…

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

Supernatural foi uma das melhores coisas da tv no último ano. Mas esta sexta temporada começou mal. Como assim, Sam volta, do nada???

Na minha humilde opinião, Supernatural deveria ter acabado na quinta temporada. Convenhamos, é difícil termos uma história maior do que o Apocalipse, né? Então, merecíamos um fim digno, sem enrolações.

Por enquanto sem explicação, a volta de Sam é o grande x desta temporada. Se a explicação for convincente, ok. Senão, era melhor ter parado.

Confio nos roteiristas, que nos deram tantos bons episódios, principalmente nas últimas temporadas. Tomara que eles não nos decepcionem, porque, se depender do primeiro episódio, a sexta temporada começou mal.

Fringe.S03E01

Fringe.S03E01

Fringe foi uma boa série de mistério que surgiu há poucos anos. A agente do FBI Olivia Dunham (Anna Torv) chefia uma equipe pouco convencional, especializada em casos não explicados pela ciênci. Junto com Olivia estão o “cientista louco” Walter Bishop (John Noble) e o seu filho Peter Bishop (Joshua Jackson).

A série teve vários altos e baixos nas suas duas temporadas. Mas, a partir do meio da segunda temporada, a série pegou uma curva ascendente e se tornou um dos destaques da programação da tv!

Antes de continuar, vamos aos avisos  de spoilers para quem não viu a segunda tempoarada inteira…

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

No fim da segunda temporada, nossos amigos foram até um universo paralelo, mas, na hora de voltar, as duas Olivias foram trocadas. Este primeiro episódio segue a história da “nossa” Olivia presa no outro universo.

O ritmo do episódio foi muito bom, gostei da volta. Mas, se heu puder fazer uma pequena crítica, acho que o ideal seria um episódio duplo – ainda tinha muita coisa pra mostrar!

De qualquer maneira, Fringe recomeçou bem. Que continue assim!

True Blood – Terceira Temporada

True Blood – Terceira Temporada

Nunca falei de True Blood aqui no blog, né? Que falha triste! A série, que acabou de encerrar sua terceira temporada, é muito boa!

A premissa é interessante: depois da invenção de um sangue artificial vendido em garrafas (o True Blood do título), vampiros “saem do armário” e passam a viver harmonicamente entre os humanos. Mas, claro, tem humanos e vampiros que não gostam disso.

True Blood é da HBO, o que costuma ser sinônimo de alta qualidade – a HBO não costuma economizar nas suas produções. Além disso, as séries da HBO costumam ter bastante violência, nudez e sexo, o que acontece de monte aqui. Mais: normalmente, são séries curtas – True Blood tem apenas 12 episódios por temporada.

Na segunda temporada, novos seres mitológicos foram introduzidos na história – descobrimos que um dos personagens principais é um metamorfo! E agora, na terceira temporada, tivemos ainda mais seres – lobisomens passaram a ter grandes papéis na trama.

Se por um lado a maior parte do elenco era de ilustres desconhecidos antes do início da série, por outro lado, Sookie Stackhouse, a personagem principal, é interpretada por Anna Paquin, ex-atriz mirim ganhadora de Oscar (ela era a menininha chatinha do premiado O Piano).

Na minha humilde opinião, um dos pontos baixos da série é o vampiro Bill, justamente o principal vampiro, interpretado por Stephen Moyer (que recentemente se casou com Anna Paquin). O seu personagem é facilmente “engolido” por outros vampiros – Eric, o vampiro interpretado por Alexander Skarsgard, é muito melhor que Bill, por exemplo.

Mas Moyer não chega a atrapalhar. O elenco é bom, e é muito bem construída a galeria de personagens que habitam a cidadezinha de Bon Temps, no sul dos EUA.

Nesta terceira temporada, além dos lobisomens, conhecemos um rei vampiro, que nos mostrou que ainda existem vampiros que pensam que humanos são “gado”. E também descobrimos outros seres estranhos que habitam Bon Temps – descobrimos inclusive qual é o segredo de Sookie!

O fim das outras temporadas sempre deixou mais perguntas do que respostas, e este foi pelo mesmo caminho. Mas desta vez o fim foi mais fraco – a segunda temporada terminou melhor. Aliás, a terceira temporada, como um todo, foi mais fraca. Mas ainda foi melhor que muita coisa que rola na tv atualmente.

Agora aguardamos ansiosamente pela quarta temporada!