2036 Origin Unknown

Crítica – 2036 Origin Unknown

Sinopse (imdb): Depois de uma missão fracassada em Marte, a I.A. ARTI é agora usada para a missão 2036 com alguns supervisores humanos. Um monolito de origem desconhecida é encontrado lá. Isso terá um grande efeito na Terra.

Quando vi que tinha uma ficção científica com a Katee Sackhoff (a Starbuck de BSG), corri pra ver. Mas foi uma decepção.

Escrito e dirigido pelo desconhecido Hasraf Dulull, 2036 Origin Unknown (não sei se tem nome no Brasil) é um filme chato e pretensioso. Quase nada acontece, ficamos quase o filme inteiro acompanhando a Katee Sackhoff interagindo com uma voz. E o fim resolve brincar de 2001 e é incompreensível.

Como Hasraf Dullul não é Stanley Kubrick, o resultado final é decepcionante. Pena, queria ver mais filmes com a Katee Sackhof.

O Espelho

Oculus-posterCrítica – O Espelho

Filme de terror novo na área!

Ao completar 21 anos, um jovem sai de uma instituição onde passou os últimos onze anos, acusado de assassinar seus pais. Sua irmã, dois anos mais velha, tenta provar que os crimes foram cometidos por causa de um poder sobrenatural que reside em um espelho que estava na casa onde moravam.

Em 2011, Mike Flanagan chamou a atenção ao escrever, dirigir e editar Absentia, um filme que, apesar de ser quase amador, é melhor do que muita produção bancada por estúdios com grana. O Espelho (Oculus, no original) é seu novo filme, desta vez com mais recursos.

Baseado no curta Oculus: Chapter 3 – The Man with the Plan (de 2006) escrito e dirigido por ele mesmo, Flanagan, co-escreveu um roteiro muito bem construído. A linha temporal do filme se alterna entre o passado e o presente ao longo da projeção, e em momento nenhum o espectador fica perdido. Além disso, o roteiro também é eficiente ao brincar com ilusão versus realidade.

Por outro lado, talvez o filme decepcione alguns, já que é um terror quase sem sustos. E confesso que não gostei dos fantasminhas que aparecem desde a primeira cena. Pelo menos o clima de suspense funciona bem, assim como os discretos efeitos especiais e de maquiagem.

No elenco, Karen Gillan (da série Dr Who, e que estará em breve em Guardiões da Galáxia) segura bem a onda como a protagonista. Mas quem chama a atenção é Katee Sackhoff, a Starbuck de BSG – ela aparece menos, mas está impressionante. Outro “televisivo” é Rory Cochrane, que fazia CSI Miami e também esteve em 24 Horas. Brenton Thwaites, o príncipe de Malévola, fecha o elenco principal, ao lado das crianças Annalise Basso e Garrett Ryan.

Infelizmente, O Espelho só foi lançado em salas da Zona Oeste e Zona Norte do Rio de Janeiro. Algumas distribuidoras acham que ninguém na Zona Sul gosta de filme de terror…

Riddick 3

Riddick3Crítica – Riddick 3

Como li em algum lugar por aí: “O que faz Vin Diesel quando não está na franquia Velozes e Furiosos? Faz mais um Riddick!

Deixado para morrer em um planeta hostil, Riddick se vê tendo que sobreviver no meio de predadores alienígenas. Quando consegue pedir ajuda, duas naves aparecem: uma carregando mercenários, outra liderada por um homem ligado ao seu passado.

Apesar de não estar no título original (que é apenas “Riddick“), este é o terceiro filme da franquia, que continua a história começada em Eclipse Mortal (2000) e continuada em A Batalha de Riddick (2004). Vi ambos, nos respectivos lançamentos, mas confesso que lembro de pouca coisa do primeiro e quase nada do segundo. Só lembro que o primeiro é bom enquanto o outro é fraco.

(Teve um desenho animado em 2004, The Chronicles of Riddick: Dark Fury, mas esse heu não vi, não posso palpitar.)

Riddick 3 foi escrito e dirigido pelo mesmo David Twohy que dirigiu os outros dois, e o próprio Vin Diesel está na produção. Pelo menos o filme tem pedigree…

Depois de uma dispensável introdução (que parece que só serve pra justificar o filme ser uma continuação), Riddick 3 é dividido em duas partes distintas. Na primeira, vemos o “badass” Riddick sozinho, enfrentando a natureza hostil do planeta onde foi deixado. Depois o filme muda de cara, aparecem uns caçadores de recompensas e o Riddick mostra de novo que é o “badass” do pedaço também quando interage com humanos.

Apesar do baixo orçamento, o cgi funciona bem. As criaturas alienígenas são bem feitas, apesar de ter um “primo do xenomorfo” do Alien. A ambientação do planeta hostil também é bem feita.

O roteiro tem suas falhas. O personagem Santana é insuportável, e aquele grandalhão que vai na missão final tem escrito na testa “vou trair o grupo e sair no braço com o Vin Diesel”. E a mudança de postura de Dahl no finzinho do filme é completamente sem sentido.

Além de Vin Diesel, Riddick 3 tem um nome interessante no elenco: Katee Sackhoff, a Starbuck de BSG. E, para os fãs: sua primeira cena de nudez – uma breve cena onde mostra os seios. Ainda no elenco, Jordi Mollà, Matt Nable, Dave Bautista, além de Karl Urban numa ponta no prólogo.

O fim do filme deixa um gancho para uma possível parte 4. Agora sem Paul Walker, não sabemos o que será da franquia Velozes e Furiosos. Vin Diesel precisa de um plano B, né?

Battlestar Galactica: The Plan

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Battlestar Galactica: The Plan

Está disponível para download um novo filme ligado ao universo do seriado Battlestar Galactica: Battlestar Galactica: The Plan.

Heu particularmente fiquei curioso para ver este filme, porque uma das dúvidas que tive quando acabou a série era exatamente qual era o “plano”. Explico: durante um bom tempo, a introdução do programa era algo como “homens criaram os cylons, eles evoluíram, eles se rebelaram, e eles têm um ‘plano’.” Mas aí a série acabou, depois de quatro temporadas, muito boas, aliás, e ninguém veio esclarecer qual era o tal plano…

Battlestar Galactica: The Plan, dirigido por Edward James Olmos (o almirante Adama), explica qual é o plano, pelo menos na visão de Cavil (Dean Stockwell), o “número um”.

Aqui tem que rolar um aviso de spoiler! Este filme é para quem viu a série! Quem ainda não viu a série vai ver um monte de coisas fora da ordem!

SPOILER!

SPOILER!

SPOILER!

Como heu dizia, o filme conta o plano do Cavil, um plano bem simples, afinal. O que o filme traz de interessante é outro ângulo sobre várias das cenas já mostradas ao longo da série. Ficamos sabendo que Cavil estava por trás de várias das ações dos cylons infiltrados, como Boomer, Simon e Leoben. Além disso, ele sempre esteve por perto dos “cinco últimos”. Sim, do lado dos cylons, aparentemente, Cavil era “o cara”.

O elenco foca mais nos cylons, tanto os que já conhecíamos desde o início, quanto os “cinco últimos”. Até aparecem outros personagens, como o próprio Adama, Lee, Starbuck, mas são coadjuvantes agora.

Este filme tem uma coisa que não teve ao longo dos quatro anos de série: nudez e sexo! Não sei se será cortado quando passar na tv… Além disso, temos algumas cenas bem interessante mostrando os ataques dos cylons às colônias.

Enfim, pelo menos para mim, a série ainda tem coisa para contar – até hoje não explicaram direito “o que é” a Starbuck! Mas este novo filme é um bom complemento para uma das melhores séries de ficção científica da história.

BSG – Battlestar Galactica – a série completa

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BSG – Battlestar Galactica – a série completa

Não gosto muito de falar de seriados, apesar de acompanhar vários deles. O problema é que gosto de escrever sobre uma obra fechada, e um seriado está em episódios. E muitas vezes um episódio é muito bom, e o seguinte é fraco, ou vice-versa. Por isso é que acho difícil falar de séries!

O máximo que heu já tinha feito era escrever sobre uma minissérie, a sensacional Band of Brothers. Mas, depois de ter visto de uma só vez todas as quatro temporadas da fantástica Battlestar Galactica, me senti inspirado para inaugurar as séries aqui no meu blog.

Esta Battlestar Galactica é na verdade uma segunda versão. A primeira é de quando heu era criança, lembro de ter visto no cinema “o filme que deu origem à série” e de depois ter acompanhado a série na tv, no início dos anos 80, numa época pré tv a cabo (eram três os seriados de ficção científica de então, Galactica, Fuga do Século 23 e Buck Rogers).

Humanos criaram os cylons, robôs que resolvem se rebelar e exterminar a raça humana. Galactica, a única astronave de guerra que sobrou, reúne os sobreviventes em naves civis para juntos lutarem contra os cylons.

Quase todos os elementos da série clássica estão novamente presentes. Até alguns dos personagens principais da série antiga estão aqui, como Apollo, Starbuck, Adama e Baltar. Como fã da antiga série, admito que achei estranho ter uma Starbuck mulher. Por outro lado, gostei muito da outra grande mudança: cylons de carne e osso, semelhantes aos humanos!

Um grande problema que rola em quase todas as séries é a chamada “barriga”, que é quando a história tem que ser esticada ao longo dar uma temporada. Bem, podemos dizer que BSG é uma série “com dieta balanceada”. Ao longo das quatro temporadas, só senti enrolaçao em alguns poucos episódios do meio da terceira temporada. O resto da série é num pique tão acelerado que mal dá tempo de respirar!

O elenco também foi muito bem escolhido. O veterano Edward James Olmos faz Adama, a maior autoridade militar sobrevivente. Seus principais pilotos, seu filho Apollo e a rebelde Starbuck são interpretados pelos novatos Jamie Bamber e Katee Sackhoff. Mas, na minha humilde opinião, os destaques do elenco são James Callis e Tricia Helfer. Callis faz um Baltar no ponto exato entre a loucura e o desespero, enquanto Helfer, lindíssima, consegue ser sexy e provocante e logo depois ter uma aparência doce e cândida. A bola fora do elenco para mim foi Mary McDonnell como a presidente, um papel importante nas mãos de uma atriz sem carisma.

Um detalhe técnico ajuda o ritmo frenético da série: quase sempre a filmagem é com a câmera na mão, o que traz um clima nervoso constante. Às vezes parece documentário!

A trilha sonora, quase sempre discreta, também é muito eficiente, crescendo e aparecendo nos momentos certos.

Resumindo: a série é muito boa. Para quem não viu, vale a pena investir o tempo para acompanhar todas as temporadas.