Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura

Crítica – Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura

Sinopse (google): O aguardado filme trata da jornada do Doutor Estranho rumo ao desconhecido. Além de receber ajuda de novos aliados místicos e outros já conhecidos do público, o personagem atravessa as realidades alternativas incompreensíveis e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo e misterioso adversário.

Finalmente estreou o aguardado Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura, que tinha deixado fãs em polvorosa com o trailer. Mas, para mim, a dúvida era outra: daria certo um filme do MCU dirigido por Sam Raimi?

Sou muito fã do Sam Raimi, e a gente precisa reconhecer que ele é um nome importante quando o assunto é “filme de super herói”. Se hoje a gente tem vários filmes de super herói por ano, a gente tem que lembrar que o primeiro Homem Aranha de 2002, dirigido por ele, (ao lado do primeiro X-Men de 2000, dirigido por Bryan Singer) são filmes que dizem “quando a gente chegou aqui, tudo isso era mato!”.

Mas a gente sabe que no MCU nem sempre o diretor tem espaço criativo. Um bom exemplo é com o primeiro filme do Doutor Estranho, dirigido por Scott Derrickson, que praticamente só tinha feito terror até então (O Exorcismo de Emily Rose, A Entidade, Livrai-nos do Mal). Alguns casos a gente sente o diretor, como o James Gunn em Guardiões da Galáxia ou o Taika Waititi em Thor Ragnarok, mas quase sempre os filmes do MCU têm cara de “filme de produtor”.

Felizmente Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura tem um bom equilíbrio. Continua sendo um “filme da Marvel”, mas tem várias coisas que são a cara do diretor: ângulos de câmera, alguns movimentos de câmera, alguns elementos de terror – tem até uma mão saindo de uma cova, lembrando o poster de Evil Dead! Só faltou o travelling pela floresta…

(Acho que este deve ser um filme mais violento da Marvel. Tem uma morte bem violenta, e ainda tem alguns jump scares!)

Aliás, é bom lembrar, este é se não me engano o 28º filme do MCU. Se antes os filmes eram independentes, agora precisam de “pré requisitos”. Para ver este Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura nem precisa ver o primeiro Doutor Estranho antes, mas precisa saber o que aconteceu com a série Wandavision.

Já que falamos de Wandavision, bora falar do elenco. É um filme do Doutor Estranho, ninguém vai discutir que ele é o principal aqui. Mas a Wanda quase divide o protagonismo com ele. E se todos sabem que o Benedict Cumberbatch é um grande ator e seu Stephen Strange é um ótimo personagem, aqui em Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura tem outro personagem que rouba a cena. Elizabeth Olsen está sensacional, e sua Wanda é uma das melhores coisas do MCU. É que Doutor Estranho não tem perfil de premiação para atuação, senão diria que a Elizabeth Olsen deveria ser indicada ao Oscar. Fechando o elenco principal, a novata Xochitl Gomez está bem como a nova personagem America Chavez, que deve ter importância no futuro do MCU. Também no elenco, Benedict Wong, Chiwetel Ejiofor e Rachel MacAdams, e mais uns nomes que não vale a pena mencionar por motivos de spoiler. Ah, claro, é Sam Raimi, tem participação especial do Bruce Campbell, num papel bem bobo, mas, como é o Bruce Campbell, heu ri alto.

Sim, tem uma cena no meio do filme onde tem algumas participações especiais que vão explodir a cabeça dos fãs. Não vou entrar em detalhes por causa de spoilers, mas posso dizer que achei a cena muito boa e a conclusão dela também.

O ritmo do filme é alucinante (e isso não é um trocadilho com Uma Noite Alucinante do mesmo diretor). O filme já começa a 100 km/h, e são poucos os momentos mais calmos para respirar. E tem um duelo usando música que é SEN-SA-CIO-NAL!!!

Claro, é Marvel, tem duas cenas pós créditos. A primeira com um gancho para uma continuação, que não tenho ideia do que seja, mas tem a Charlize Theron, então quero muito ver. E lá no fim dos créditos uma piadinha.

A Marvel continua em forma! Aguardemos o novo Thor!

Black Friday

Crítica – Black Friday

Sinopse (imdb): Um grupo de empregados de uma loja de brinquedos deve proteger-se mutuamente de uma horda de compradores infectados por parasitas.

Confesso que achei que a ideia podia funcionar. Um filme satirizando a ânsia do consumidor numa black friday, comparando com zumbis (lembrei da cena de Shaun of the Dead, onde o Shaun está num marasmo tão grande que não repara que todos viraram zumbis). E ainda tinha Bruce Campbell, Devon Sawa, Ivana Baquero e Michael Jai White no elenco! Ok, dificilmente seria um filme bom. Mas pelo menos poderia ser divertido.

E não, não é.

Dirigido pelo desconhecido Casey Tebo, Black Friday falha miseravelmente em quase tudo. É um filme curto (uma hora e vinte e quatro minutos) e mesmo assim consegue ser um filme arrastado. Tudo é previsível, e as atuações, claro, são caricatas.

Tem umas coisas que não fazem sentido. Uma delas nem sei se cabe reclamação: pelo que entendi a loja vai abrir às 9 horas da noite – se é pra abrir essa hora, por que não ficar aberto direto? Pra mim faria mais sentido se fosse abrir meia noite. Mas, não sei se isso é um costume do varejo dos EUA, então não sei se cabe a crítica. Agora, tem outras coisas dentro do roteiro que não tem lógica, como os infectados que vão embora sem motivo. E tem uma cena que aparentemente aparecem umas pessoas saqueando a loja, e isso foi deixado pra lá.

Mas, quando a gente vê um filme com uma proposta dessas, a gente espera algumas tosqueiras, tipo infectados que às vezes repassam a infecção rapidamente, mas quando encontram um personagem importante, demoram para reagir. Agora, o que a gente não espera é um filme chato. Black Friday tem uma longa cena no meio do filme onde os personagens se escondem numa sala e ficam batendo papo e trocando experiências, tipo há quantos anos trabalham na loja. Caramba, se você não tem história pra contar, não estique pra fazer um longa!

O elenco traz alguns nomes importantes. Bruce Campbell, um dos maiores ícones do terror / trash das últimas décadas, pelo menos sabe fazer o personagem canastrão carismático – coisa que metade do elenco não consegue, e param no “canastrão”. Devon Sawa, de Premonição e Idle Hands, funciona para o que o filme pede. Também no elenco, Michael Jai White, que foi o Spawn no filme de 1997, e Ivana Baquero, que era a menininha de Labirinto do Fauno. Poxa, com esse elenco o resultado poderia ser menos ruim!

Se alguma coisa se salva, gostei dos efeitos práticos e da maquiagem dos zumbis. Numa Hollywood repleta de cgi mal feito, é legal ver efeitos old school.

Ash vs Evil Dead

Ash vs Evil DeadCrítica – Ash vs Evil Dead

Uma série continuando a história dos filmes Evil Dead? Taí, quero ver!

Nos dias de hoje, Ash (Bruce Campbell) ainda guarda o Necronomicon, o Livro dos Mortos. Acidentalmente, ele liberta um demônio, e se junta a dois colegas de trabalho para tentar combater o mal que foi libertado.

Sou muito fã dos três filmes da série Evil Dead – gosto até do terceiro, que é nitidamente inferior aos outros dois. Todos foram dirigidos por Sam Raimi e estrelados pelo Bruce Campbell. A primeira boa notícia é que o primeiro episódio da série também tem Raimi na direção. Vou além: Raimi usa o mesmo estilo que o consagrou no início da carreira, na linha entre o terror e o trash, com muito humor negro, e com geniais travellings de câmera pela floresta e criativos ângulos de câmera. Além de muito gore, claro.

Pesquisando, descobri que Raimi tinha vontade de fazer um quarto filme, continuando a história de Ash. Mas em vez de um longa metragem, resolveram fazer um seriado, com dez episódios de meia hora cada. Outra boa notícia: a série foi produzida pelo canal Starz, o mesmo que fez Spartacus, uma das melhores séries dos últimos anos. Ainda é cedo pra julgar o resultado final, mas podemos dizer que a série começou bem.

Foi uma agradável surpresa saber que a série tem o mesmo clima galhofeiro dos filmes antigos, porque há poucos anos tivemos uma refilmagem que deixava a galhofa de lado para criar um clima sério. Gente, Evil Dead não pode ser sério!

Evil Dead é um dos meus filmes favoritos, e a sua série mantém o mesmo clima. E, pra melhorar, a trilha sonora usa Deep Purple e Emerson Lake & Palmer, duas das minhas bandas favoritas! Melhor-seriado-ever!!! 🙂

Oz: Mágico e Poderoso

Crítica – Oz: Mágico e Poderoso

Sou fã do Sam Raimi desde a época dos Evil Dead. Claro que não ia deixar de ver sua versão para a origem do Mágico de Oz, né?

Fugindo de uma briga, o mágico de circo Oscar Diggs acaba chegando na Terra de Oz. Lá, ele conhece as bruxas Theodora, Evanora e Glinda, e, com a ajuda de um macaco alado e de uma boneca de porcelana, precisa descobrir quem é do bem e quem é do mal.

Sim, é isso mesmo, esqueça a Dorothy, o Totó, o Espantalho, o Leão e o Homem de Lata. Trata-se de um prequel, mostrando como o Mágico chegou em Oz.

Li que a produção deste Oz: Mágico e Poderoso teve problemas com direitos autorais. O livro de L Frank Baum, de onde saiu a história, está em domínio público, mas o filme de 1939 O Mágico de Oz não está, e os donos dos direitos não liberaram. Então, tudo aqui teve que ser minuciosamente pensado. As citações ao filme original não podiam ser diretas. Um exemplo disso é o início do filme em preto e branco – as cores aparecem quando ele chega a Oz, como acontece no filme clássico.

Claro que os saudosistas vão dizer que este Oz: Mágico e Poderoso não chega aos pés do filme de 39. Mas acho que isso já era previsto: qualquer um que for “cutucar” um dos maiores clássicos da história do cinema vai encontrar uma legião de “haters”. Faz parte.

Na minha humilde opinião, o resultado ficou bem interessante, uma fantasia a la Tim Burton – diferente do último filme de Raimi, o bom terror Arraste-me Para o Inferno. Raimi consegue desenvolver bem uma nova fábula no mundo de Oz.

A produção é Disney, o que pode ser uma boa e ao mesmo tempo uma má notícia. Por um lado, a produção é de altíssimo nível – a animação dos coadjuvantes (o macaco alado e a boneca) é de uma qualidade impressionante. Por outro, Raimi está mais discreto que o habitual (é só compararmos com o resto da boa filmografia do diretor). Se Raimi estivesse mais “solto”, o resultado provavelmente seria menos comportado.

Sobre os efeitos especiais, eles ficaram meio artificiais, mas isso me pareceu proposital. Alguns cenários são muito coloridos, algumas maquiagens são muito caricatas – os cenários e caracterizações parecem uma mistura de Alice no País das Maravilhas do Tim Burton com O Grinch do Jim Carrey.

No elenco, não vi nenhum destaque. James Franco está canastrão, mas acho que o personagem pedia isso. Não gostei da atuação de Mila Kunis, ela parece artificial demais. Rachel Weisz se sai um pouco melhor com sua bruxa menos caricata. Ainda no elenco, Michelle Williams, Zach Braff, Bill Cobbs e as tradicionais pontas de Bruce Campbell e Ted Raimi.

Enfim, Oz: Mágico e Poderoso não se tornará um clássico como o filme de 39. Mas é uma boa diversão.

Evil Dead 3 – Army Of Darkness – Uma Noite Alucinante 3

Crítica- Evil Dead 3 – Army Of Darkness – Uma Noite Alucinante 3

E vamos ao último filme da trilogia Evil Dead!

Ash (Bruce Campbell) vai parar em um castelo medieval ameaçado por forças do mal. Acham que ele é um salvador citado em uma profecia, que seria capaz de pegar o livro Necronomicon e afastar o mal. Mas, ao pegar o livro, ele recita as palavras erradas e acaba libertando um exército de cadáveres.

O ano era 1992. Sam Raimi já não era um nome desconhecido, mas ainda estava no underground – além da trilogia, ele tinha feito apenas Crimewave e Darkman (mal sabia ele que exatos dez anos depois, ele estaria dirigindo um blockbuster, o primeiro Homem Aranha). Raimi mais uma vez foi responsável pelo roteiro e direção. E sua câmera continua genial, como nos filmes anteriores.

Evil Dead – A Morte do Demônio não passou nos cinemas brasileiros; Evil Dead 2 – Uma Noite Alucinante teve uma carreira razoável nas telas. Evil Dead 3 – Uma Noite Alucinante 3 até passou, mas, se me lembro bem, ficou só uma semana em cartaz. Lembro que vi correndo, antes de tirarem do circuito!

Se os dois primeiros filmes têm um visual bem semelhante, isso não acontece aqui. A trama se passa quase toda na Idade Média, no ano 1300. Revendo hoje, o visual do filme lembra algumas séries produzidas por Sam Raimi nas décadas seguintes, como Hercules, Xena e Legend of the Seeker – aventuras medievais com um pé na magia.

Mas, apesar de ter cara de aventura medieval, Evil Dead 3 – Uma Noite Alucinante 3 nunca nega as suas origens. Não só o banho de sangue continua, como ainda rolam demônios alados e um exército de esqueletos em stop motion – o tal “Army of Darkness” do titulo.

(Aliás, segundo o imdb e a capa do meu dvd gringo, o nome do filme é apenas “Army of Darkness“. Cadê o “Evil Dead 3“?)

O elenco continua basicamente desconhecido, com excessão do mesmo Bruce Campbell de sempre. A novidade é uma ponta de Bridget Fonda logo no início do filme.

Por coincidência, baixei na mesma época uma versão em avi e logo depois consegui comprar o dvd. São finais diferentes! O dvd traz o final no supermercado; o avi tem um final dentro de uma caverna – preferi o do dvd…

Evil Dead 3 – Uma Noite Alucinante 3 não é levado muito a sério, é deixado de lado por muitos apreciadores de cinema de horror. Mas fecha bem a trilogia!

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Uma Noite Alucinante 3
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My Name is Bruce
Crimewave – Dois Heróis Bem Trapalhões
Gremlins

Evil Dead 2 – Uma Noite Alucinante

Crítica – Evil Dead 2 – Uma Noite Alucinante

E vamos à continuação de Evil Dead – A Morte do Demônio!

Um casal chega a uma cabana abandonada e invoca sem querer forças do mal ocultas na floresta, ao ler em voz alta trecho do Necronomicon, o Livro dos Mortos. E recomeça o banho de sangue…

Antes de falar do filme, vamos voltar uns 25 anos no tempo…

Segunda metade dos anos 80. Tv a cabo não existia no Brasil, locadoras de vhs ainda eram novidade pra muita gente. Só era possível ver Evil Dead – A Morte do Demônio em vídeo, mas esta segunda parte passou nos cinemas, e acho que teve um relativo sucesso – lembro de ter visto em um cinema São Luiz bem cheio.

Na época, heu achava que era uma refilmagem do primeiro filme, com mais dinheiro para os efeitos especiais e mais humor negro. E me perguntava por que diabos Ash (Bruce Campbell) voltaria para aquela cabana depois do que aconteceu no filme anterior.

Bem, isso realmente é confuso. Parece uma refilmagem, e também parece uma continuação. O imdb explica: como Sam Raimi não tinha direitos sobre as imagens do primeiro filme, ele refilmou algumas passagens, mas depois disso continuou o filme. Então é uma refilmagem/continuação… 😉

Enfim, a história pouco importa aqui. O negócio é continuar com o ritmo frenético e os travellings alucinantes. A diferença é que Raimi resolveu assumir o lado trash e caprichou no humor – Raimi declarou que se inspirou na antiga série de tv Os Três Patetas. E fez de Evil Dead 2 – Uma Noite Alucinante uma das melhores comédias de humor negro da história!

O humor negro é farto. A sequência da mão possuída é sensacional. Um dos personagens chega a engolir um olho de demônio. E uma genial sequência em stop motion mostra um balé com um cadáver decapitado. A ironia é tão boa que aparece a capa de um livro de Ernest Hewingway, chamado “A Farewell to Arms”!

O clima de terror continua, mas agora com a galhofa assumida. Muito, muito gore, e muitas gargalhadas em cima dessa nojeira toda. Pra quem curte terror, o primeiro filme é obrigatório; pra quem quer rir, o segundo é a melhor opção.

O fim do filme é em aberto, porque, àquela altura, a parte 3 já era prevista.

Em breve, Evil Dead 3 – Uma Noite Alucinante 3!

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Crimewave – Dois Heróis Bem Trapalhões
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Bad Taste – Náusea Total
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Evil Dead – A Morte do Demônio

Crítica – Evil Dead – A Morte do Demônio

Estou aproveitando a época com poucos seriados pra rever filmes legais que não vejo há tempos. Comecei com a trilogia Evil Dead!

Um grupo de amigos vai para uma cabana no meio do mato e lá encontram o Necronomicon, o Livro dos Mortos. Ao tocar um velho gravador com a tradução do livro, eles evocam espíritos malignos que estavam na floresta.

É difícil falar de Evil Dead – A Morte do Demônio, primeiro longa dirigido por Sam Raimi, hoje, 30 anos depois do lançamento (o filme é de 1981). Todo mundo já viu, e todo mundo sabe que é um filme super importante na história do cinema de horror. Muita coisa atual usa referências tiradas daqui.

Posso dizer que a câmera de Sam Raimi continua impressionante. Claro, todo mundo se lembra dos alucinantes travellings pela floresta, mas não é só isso – Raimi também é muito criativo nas escolhas dos ângulos pouco convencionais para suas cenas. E o ritmo do filme é frenético, muita coisa acontece durante os rápidos 85 minutos de duração. Rola até um” estupro ecológico”!

Os efeitos especiais são muito bons, se a gente lembrar das limitações técnicas da produção. Incapacitado de mostrar um demônio convincente, Raimi usa e abusa da câmera subjetiva com seus travellings rápidos. Só nas gostei do uso de stop motion na sequência final – aquilo ficou tosco demais.

Sobre o elenco, o único conhecido é Bruce Campbell, aliás, famoso justamente por causa da série Evil Dead – Campbell nunca mais fez nada relevante, apenas filmes “B” como Bubba Ho-Tep e My Name is Bruce, ou pequenos papeis em outros filmes (ele esteve nos três Homem Aranha dirigidos por Raimi).

Muita gente considera Evil Dead – A Morte do Demônio um filme trash. Heu não, pra mim, é um bem humorado filme de terror. Trash mesmo só as continuações…

Evil Dead – A Morte do Demônio nunca foi lançado no circuito comercial aqui. A segunda parte, Evil Dead 2 – Uma Noite Alucinante, passou nos cinemas, mas pra ver o primeiro filme, só no videocassete. E hoje em dia é fácil encontrar o dvd largado nas prateleiras de 9,99 das Lojas Americanas…

Ainda preciso falar mal do nome. Ok, na época era meio que tradição colocarem títulos esdrúxulos nos filmes aqui lançados. Este foi mais um caso – “A Morte do Demônio”???

p.s.: Em breve, Evil Dead 2 – Uma Noite Alucinante!

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My Name is Bruce
Um Drink no Inferno

My Name is Bruce

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My Name is Bruce

Um filme para fãs do Bruce Campbell! Legal! Mas, claro, se você se perguntar “Bruce quem?”, esqueça este filme…

Bruce Campbell é um ator canastrão, famoso por ter feito Ash, personagem principal da trilogia Evil Dead, de Sam Raimi. Além de Evil Dead, fez alguns cult movies (como Bubba Ho Tep) e participações especiais em grandes produções (ele está nos três filmes do Homem Aranha, também dirigidos por Sam Raimi). Claro, também fez um monte de filmes ruins. Faz parte… E agora resolveu dirigir uma homenagem a si mesmo, cheio de auto-referências!

A história: um monstro chinês aparece em um cemitério em uma cidade pequena. Quem vamos chamar pra resolver isso? Que tal o próprio Ash? Bem, se não pode ser o Ash, que tal o próprio Bruce Campbell?

É isso que acontece. E Bruce vai, achando que é tudo uma grande brincadeira…

Às vezes o humor do filme é meio bobo, temos alguns momentos “didimocoanos” – por isso não é recomendado pra “não fãs”. Mas no geral, o filme é uma grande e deliciosa bobagem, pra ser visto com galera comendo pipoca e rindo das tosqueiras!

Detalhe interessante: Ted Raimi, irmão de Sam e amigo de infância de Bruce, faz três papéis diferentes!