Crítica – WiFi Ralph: Quebrando a Internet
Sinopse (imdb): Seis anos após os eventos de Detona Ralph, Ralph e Vanellope, agora amigos, descobrem um roteador wi-fi em seu fliperama, levando-os a uma nova aventura.
Gosto muito de Detona Ralph, um desenho cheio de referências que mostra um outro lado dos videogames, e além disso é muito engraçado. E foi uma guinada pra cima da Disney, que nos anos anteriores tinha lançado A Princesa e o Sapo, Enrolados e Ursinho Pooh – de lá pra cá, a Disney só acertou: Frozen, Operação Big Hero, Zootopia e Moana.
Agora vem a continuação. A boa notícia é que é tão bom quanto o primeiro!
Detona Ralph inovou ao mostrar os “bastidores” de um videogame numa loja de arcades. WiFi Ralph: Quebrando a Internet (Ralph Breaks the Internet, no original) resolve mostrar os “bastidores” da internet. E as ideias apresentadas são ótimas! Vemos soluções criativas, como uma árvore do Twitter, janelas popup com propagandas, o google tentando adivinhar o que você vai digitar, um site igual ao youtube com vídeos bobos viralizando – tem até a deep web! Também gostei muito de como os usuários – pessoas normais – são mostrados dentro da internet (e ri muito quando “cai a conexão”).
Claro que temos muitas referências – não chega a ser um Jogador N° 1, mas dá vontade de rever pausando em algumas cenas. E, como é Disney, vemos referências a Star Wars, Marvel, Pixar e às princesas – que protagonizam alguns dos melhores momentos do filme (uma das cenas mais engraçadas está no trailer, mas tem bem mais!). E o momento musical é sensacional!
Não gostei muito do final, mas não vou entrar em detalhes por causa de spoilers. Mas digo que achei a ameaça final ruim, assim como achei a solução para a ameaça igualmente ruim. Sorte que não chegou a estragar a boa experiência que tive até lá.
Vi a versão dublada, onde a dupla principal é interpretada por Tiago Abravanel e MariMoon. John C. Reilly e Sarah Silverman voltam ao elenco original, que traz Gal Gadot e Taraji P. Henson como novidades.
Por fim, são duas cenas pós créditos, uma no meio, outra lá no fim. Não saia da sala de cinema antes do fim!
p.s.: Esta crítica deveria estar aqui no heuvi na quinta, dia da estreia. Mas a Disney resolveu não fazer sessão de imprensa aqui no Rio, então houve este atraso. Peço desculpas aos leitores…