Ted

Crítica – Ted

Um ursinho de pelúcia politicamente incorreto? Taí uma boa ideia!

Quando tinha 8 anos de idade, John Bennet teve um desejo realizado: seu ursinho de pelúcia Ted ganhou vida, e virou seu companheiro para o resto da vida. Agora, aos 35 anos, John está sendo pressionado pela namorada a deixar Ted de lado.

A ideia de um ursinho de pelúcia que de repente ganha vida é meio absurda, mas pode gerar situações interessantes. Como aqui colocam o ursinho bebendo, tomando drogas, fazendo sexo e falando palavrões, até que ficou legal.

Trata-se do primeiro filme com atores de Seth MacFarlane, que aqui dirigiu, escreveu o roteiro e e fez a voz do Ted. MacFarlane é conhecido por ser o autor das séries animadas Family Guy e American Dad. Nunca vi nenhum episódio de nenhuma dessas séries, então não posso comparar. Mas posso dizer que gostei da sua primeira incursão no cinema “live action”.

O que gostei foi de ver o bom e velho humor ofensivo e politicamente incorreto. O roteiro escrito pelo próprio MacFarlane atira ofensas aos quatro ventos, e não tem medo de fazer piada com cenas delicadas – como um garoto novo levando um soco na cara (a cena é hilária!). Se você não gosta de humor politicamente incorreto, passe longe!

Ted também tem outra coisa que gosto: piadas referenciais. Guerra nas Estrelas é citado algumas vezes, mas a referência mais forte é o Flash Gordon de 1980, aquele com a trilha sonora do Queen. Não só o filme é citado várias vezes como Sam Jones, o próprio Flash Gordon, faz uma participação especial interpretando ele mesmo, em algumas cenas engraçadíssimas!

O elenco está bem. Mark Wahlberg não é muito versátil, a gente já sabe disso, mas funciona para o que o papel pede. O elenco também conta com Mila Kunis, Joel McHale, Giovanni Ribisi, Patrick Warburton, Laura Vandervoort, Jessica Barth e, nas versões originais, as vozes de Patrick Stewart (como Ted) e Patrick Stewart (o narrador). Além deles, participações especiais de Sam Jones, Tom Skerritt, Norah Jones e Ryan Reynolds.

Por fim, queria falar do senhor doutor político que não tem nada para fazer da vida e resolveu chamar atenção para si próprio usando este filme. Pra quem não acompanhou: um excelentísimo político de Brasília resolveu levar o filho dele de 11 anos para ver o filme, apesar da censura indicar 16 anos. Aí ele achou o filme ofensivo e tentou proibí-lo, argumentando que era um “mau exemplo”. Em primeiro lugar, se a censura indica 16 anos, pra que ele vai levar uma criança de 11? Quem está errado, o filme ou o político? Em segundo lugar, se a gente for cortar todos os maus exemplos da nossa sociedade, deveríamos começar pelos políticos de Brasília. Existe algum lugar no mundo com mais exemplos ruins?

O Vencedor

O Vencedor

Mais um filme usando boxe como pano de fundo para contar um drama de superação. Parece que o cinema gosta mais de alguns esportes do que de outros…

O Vencedor mostra o início da carreira do boxeador Micky Ward (Mark Wahlberg), que é ao mesmo tempo apoiado e derrubado por sua possessiva mãe e por seu problemático irmão Dicky Eklund (Christian Bale), um ex-boxeador com algum sucesso no passado, mas envolvido com drogas e criminalidade no presente.

A narrativa de O Vencedor é bem convencional, o filme dirigido por David O. Russell em si não tem nada demais. O que chama a atenção aqui é a atuação de Christian Bale, com boas chances de levar o Oscar de melhor ator coadjuvante amanhã.

Bale está impressionante. Magérrimo, ele convence como o boxeador com algum sucesso no currículo, mas que perdeu a guerra para o crack. Nem parece o fraco protagonista de Exterminador do Futuro : A Salvação, onde ele é “engolido” pelos coadjuvantes…

É curioso notar que Bale concorre a coadjuvante, porque o protagonista de O Vencedor é Mark Wahlberg. Wahlberg é aquilo que a gente já conhece: um ator limitado, mas que funciona bem quando o roteiro ajuda – como aconteceu em Boogie Nights e Rock Star.

Dicky, personagem de Bale, é mais interessante que Micky, personagem de Wahlberg. Mas achei acertada a decisão do roteiro de focar o filme no irmão mais novo. Tenho minhas dúvidas se a história funcionaria tão bem se Dicky fosse o protagonista, ele precisava estar sob a sombra do próprio passado e da ascenção do irmão. Ele está tão mal que acha que a HBO está fazendo um documentário sobre o seu passado glorioso, não repara que o foco real do documentário é a sua atual decadência e seu envolvimento com as drogas.

O bom elenco ainda traz dois destaques femininos: Amy Adams e Melissa Leo. Mas traz um defeito comum em Hollywood: atores com idades incompatíveis com os seus personagens. Se entendi bem, Dicky é 9 anos mais velho que Micky. Ora, por que usar um ator de 39 anos pra fazer o caçula, e um de 36 para ser o seu irmão 9 anos mais velho? E Melissa Leo – a mãe – é apenas 11 anos mais velha que Wahlberg. Na verdade, isso nem atrapalha a fluência do filme, mas acho que seria mais interessante usar um ator mais novo para interpretar Micky. Porque, na tela, Dicky não parece ser mais velho que Micky…

Voltando ao filme… Como falei, a estrutura é bem convencional. Na maior parte do filme, a câmera segue o estilo de documentários. E, sobre as cenas de luta, não espere um novo Touro Indomável. O Vencedor não mostra nada demais, nada de novidades estilísticas.

O resultado final é satisfatório: um filme simples e eficiente. E a atuação de Christian Bale vale o ingresso.

Os Outros Caras

Os Outros Caras

Com a morte de dois policiais herois, outros dois policiais querem os holofotes. O problema é que eles não levam muito jeito para serem estrelas – Terry Hoitz (Mark Wahlberg) carrega um erro enorme no currículo, enquanto Allen Gamble (Will Ferrell) é um grande medroso.

Dirigido por Adam McKay, especialista em comédias bobas com Will Ferrell, Os Outros Caras (The Other Guys no original) é uma boa surpresa: trata-se de uma divertida comédia policial. A parte “ação” é muito bem feita, boas cenas de perseguições de carros, bons tiroteios. E a comédia tem algumas sacadas bem legais.

Um dos destaques do filme é Will Farrell. Sim, por incrível que pareça, o ator com cara de bobão que “cometeu” o lamentável Terra Perdido funciona perfeitamente aqui. Mark Wahlberg também não é reconhecido por seus dotes como ator, mas pelo menos tem alguns títulos legais no currículo, como Boogie Nights e Rock Star. E ambos estão ótimos juntos, rolou uma boa química com a típica dupla de filmes onde um não tem nada a ver com o outro.

O resto do elenco ainda tem alguns nomes legais, como Michael Keaton, Ray Stevenson, Steve Coogan e Eva Mendes, além de participações mais que especiais de Samuel L. Jackson e Dwayne Johnson.

O roteiro traz algumas situações muito engraçadas. Mas não é 100%, alguns momentos são bobos, como, por exemplo, o namoro de Gamble usando a sogra de pombo correio. Desnecessário…

Segundo o imdb, a previsão de lançamento para Os Outros Caras aqui no Brasil era pra ser em 8 de outubro. Estamos no meio de novembro, e nada ainda… Sorte que existe o torrent!

Um Olhar do Paraíso

Um Olhar do Paraíso

Pára tudo! Estreou ontem no Rio The Lovely Bones, o novo filme do Peter Jackson, um dos meus diretores favoritos, diretor de Trash – Náusea Total, Meet The Feebles, Fome Animal, Almas Gêmeas, Os Espíritos, a trilogia Senhor dos Anéis e King Kong!

No filme, a adolescente Suzie Salmon narra a sua própria história: ela foi assassinada, aos 14 anos de idade, e, antes de entrar no paraíso, continuou observando a sua família – e seu assassino. Ela agora precisa deixar o sentimento de vingança para trás e seguir em frente.

Baseado no best seller “Uma Vida Interrompida”, de Alice Sebold, Um Olhar do Paraíso é um drama com toques fantásticos, mais próximo de Almas Gêmeas (1994) do que os filmes mais recentes de Peter Jackson, depois que ele foi para Hollywood (os três Senhor dos Anéis e King Kong).

O filme lembra muito Amor Além da Vida, de Vincent Ward – ambos tratam de famílias que perderam um filho, e em ambos o visual do pós morte é deslumbrante. Coincidência ou não, ambos os diretores são neo zelandeses!

Me faltam palavras para descrever o visual criado por Peter Jackson para as cenas depois que Suzie morre. Imagens lindíssimas, dá vontade de rever o filme só pelo visual.

O tema – morte de uma criança – é muito delicado. Pelo menos para mim, tenho experiências ruins e traumáticas com esse assunto. Por isso, fica difícil de dar uma opinião mais isenta, como faço nos outros posts. Peço desculpas aos meus leitores habituais.

Voltando ao filme… Stanley Tucci foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante por causa de sua boa atuação no papel de vizinho pervertido e assassino. Susan Sarandon e Rachel Weisz estão bem como sempre, e Mark Wahlberg não atrapalha. E a jovem Saoirse Ronan, que interpreta Suzie, cativa a todos, de lá de onde ela está. Ainda no elenco, Michael Imperioli, Reece Ritchie, Rose McIver e Carolyn Dando.

Li pela internet várias críticas negativas ao filme, mas tive a impressão de que as pessoas falavam sobre uma má adaptação do livro de Sebold. Bem, não li o livro, apenas vi o filme. E não vi todas essas críticas…

Boogie Nights – Prazer Sem Limites

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Boogie Nights – Prazer Sem Limites

No final da década de 70, um jovem bem-dotado é descoberto por um diretor de filmes adultos. Rapidamente, ele vira um astro do cinema erótico e passa a conviver com os excessos do trinômio sexo, drogas e disco music.

Em seu segundo longa, o diretor e roteirista Paul Thomas Anderson revela um raro talento ao mostrar a ascenção e queda de um ator pornô, e todo o universo em torno disso. Um excelente retrato do cinema erótico do fim dos anos 70 ao início dos anos 80 – quando a película deu lugar ao video-cassete.

Uma excelente galeria de personagens e um elenco perto da perfeição também ajudam, e muito. O quase sempre insosso Mark Wahlberg funciona bem como o protagonista Dirk Diggler – temos inclusive uma cena dele com o, digamos, “instrumento de trabalho” para fora das calças (meninas, o ator usou uma prótese!). Burt Reynolds é Jack Horner, o diretor old school que teima em continuar usando película porque quer fazer cinema e não vídeo (dizem que foi inspirado no diretor pornô Alex de Renzy). Julianne Moore está maravilhosa (como sempre) como Amber Waves, atriz mais experiente, passando por problemas com a guarda do filho (curiosidade: esse papel foi inspirado na atriz pornô Veronica Hart, que passou pelo mesmo problema na vida real; Veronica faz a juíza que julga o caso de Amber). E acho que Heather Graham nunca esteve tão bonita quanto aqui, interpretando a Rollergirl, atriz pornô que nunca tira os patins. E ainda temos John C. Reilly, Don Cheadle, William H. Macy, Luiz Guzman, Philip Seymour Hoffman, Thomas Jane e Alfred Molina, entre outros.

(Outra curiosidade sobre o elenco: a mulher do personagem do William H. Macy é interpretada pela Nina Hartley, atriz pornô na vida real!)

Rumores dizem que Dirk Diggler seria inspirado em John Holmes, um dos maiores nomes da história do pornô. Holmes também era famoso por ser bem-dotado, também teve uma carreira paralela de filmes de ação, também se envolveu com drogas e também tem uma história mal contada envolvendo violência e assassinatos (o filme Crimes em Wonderland, estrelado por Val Kilmer, conta isso com detalhes). Mas tenho cá minhas dúvidas se isso é verdade. Afinal, o próprio Holmes é citado em uma cena do filme, como se fosse um contemporâneo de Diggler.

Boogie Nights ainda tem uma peculiaridade técnica bastante interessante. Sabe a cena inicial de A Marca da Maldade, de Orson Welles, onde, num único plano-sequencia, uma câmera passeia entre vários personagens e as coisas vão acontecendo em volta deste travelling? Esta técnica foi usada por um monte de gente legal, como Robert Altman em O Jogador, ou Brian de Palma em Olhos de Serpente. Pois bem, se uma cena destas é difícil de se fazer, P.T. Anderson mostra habilidade, e faz isso aqui vááárias vezes.

Some a isso tudo uma boa trilha sonora e uma perfeita dosagem entre humor e violência (às vezes lembra Tarantino!), e temos um dos melhores filmes de 97.

Este filme não existia no mercado brasileiro de dvds, mas foi lançado recentemente! Vale a pena comprar!

Max Payne

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Max Payne

Quem me acompanha por aqui sabe que dou valor a filmes com um visual legal, mesmo que a história não seja lá grandes coisas. Mas até que ponto vale a pena a gente ver um longa metragem só porque ele tem meia dúzia de belas cenas?

Sinopse: em mais um filme baseado em videogame, conhecemos o amargurado policial Max Payne, que procura vingança porque sua família foi assassinada.

Mas a história é sem graça… Não sei se é uma falha de roteiro, ou de direção, ou de ambos, mas conseguimos nos envolver com as dores internas de Max.

O elenco também não ajuda. Max Payne é estrelado por Mark Wahlberg. Ele é um cara que já fez alguns filmes muito legais, como Boogie Nights e Rock Star; mas ao mesmo tempo fez filmes não tão legais assim como Planeta dos Macacos e Fim dos Tempos. Ou seja, não é referência… Além de Wahlberg, temos no elenco Beau Bridges (o irmão de Jeff Bridges, o Lebowski!), Chris O’Donnel, Ludacris, e as belas russas Mila Kunis (That 70’s Show e Boot Camp) e Olga Kurilenko (Hitman e Quantum of Solace).

Como disse lá em cima, o filme tem uma ou outra cena belíssima. Efeitos especiais legais, câmera lenta, cores alteradas… Mas é pouco. Muito pouco…

Fim dos Tempos

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Fim dos Tempos

Inexplicavelmente, pessoas nas grandes cidades perdem a vontade de viver e começam a cometer suicídio em massa. A princípio se pensa em atentados terroristas, mas logo se descobre que a natureza está se vingando dos maus-tratos.

Algum tempo, um trailer como o do Fim dos Tempos, seguido da informação “do mesmo diretor de O Sexto Sentido” poderia ser uma boa promessa. O trailer é muito legal, e ainda por cima o cartaz nos remete a Contatos Imediatos do Terceiro Grau.

Mas… Depois do Sexto Sentido, veio Corpo Fechado, que é muito legal, mas apenas copia a idéia do filme anterior. E depois veio Sinais, que é um bom filme, mas com um fim péssimo. E depois tivemos A Vila, que poderia ser um episódio de Twilight Zone, mas não se sustentava como filme longa metragem. E depois veio Dama na Água, que é ruim, muito ruim, mas tão ruim que não vale nem como filme trash.

E aí ficamos com pé atrás: será que o cara conseguiu se recuperar?

Bem, infelizmente, não. O filme é bem fraquinho… Só não é tão ruim quanto o Dama na Água, afinal, se leva menos a sério. (O principal problema do Dama na Água é que o filme é pretensioso e se propõe a ser um filme sério! Se se assumisse trash, talvez fosse divertido…)

M Night Shyamalan, depois do fracasso de seu último filme, prometia aqui uma volta por cima. Mas agora fica uma dúvida no ar: será que ele é um bom diretor vivendo maus momentos, ou apenas um diretor tosco que teve apenas uma grande idéia para um grande filme – O Sexto Sentido?

As cenas são paupérrimas. Os diálogos são fracos, as atuações são fracas… Pouca coisa se salva no filme, talvez a trilha sonora de James Newton Howard.

O elenco todo está ruim. Mark Wahlberg interpreta Elliot Moore, um professor que traça teorias enquanto foge do inexplicado. Talvez se ele se assumisse um pouco mais vagabundo, fosse melhor. Afinal, existe até um monólogo dele com uma planta de plástico! Completam o elenco John Leguizamo e Zoey Deschanel, além da garotinha Ashlyn Sanchez.

Fica a dica: veja pensando que é um filme trash. Talvez você se divirta…

Rock Star

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Rock Star

Recentemente fui convidado a escrever no site www.hardblast.com , um site, claro, sobre rock’n’roll. Como o site fala de rock, resolvi criar uma “filmoteca rock’n’roll”: filmes legais pra quem curte rock. Se tudo der certo, a cada 15 dias terei um novo texto por lá!

Assim que surgiu o convite, me lembrei do filme Rock Star. Não consigo me lembrar de um filme mais apropriado para o hardblast…

A história: nos anos 80, Steel Dragon, uma das maiores bandas de hard rock  do momento, substitui o vocalista original por um garoto que canta numa banda cover.

Legal a idéia, não? E o pior é que o filme se inspirou numa história verídica: quando o Judas Priest escolheu Tim “Ripper” Owens, então vocalista de uma banda cover, pra substituir Rob Halford quando este saiu do Judas.

Este filme é muito legal. Por que digo isso? Porque é um filme que se preocupou com um detalhe essencial pra quem curte um filme do estilo: vários dos atores são músicos! O próprio Mark Wahlberg era rapper antes de se tornar ator (lambram de Marky Mark and the Funky Bunch?). Dominic West, que faz Kirk Cuddy,  é o único membro do Steel Dragon que é ator “de verdade”. Os outros são uns tais de Jason Bonham (filho do John Bonham) na bateria, Zakk Wylde (Black Label Society, Ozzy) na guitarra e Jeff Pilson (Dokken) no baixo… E ainda tem mais uns músicos de “hair metal” nas bandas cover do filme, Blood Polution e Black Babylon.

Assim, o filme ganha a credibilidade necessária, apesar do diretor Stephen Herek não ser exatamente “da área” – seu filme de maior sucesso é aquela versão de Os 3 Mosqueteiros com Kiefer Sutherland, Charlie Sheen e Oliver Platt.

Mark Wahlberg era rapper, mas aqui não ouvimos a sua voz nas músicas. Ele foi dublado por Jeff Scott Soto e Mike Matijevic (da banda Steelheart). Mas, pra quem tiver paciência para olhar os créditos, verá uma brincadeira que fizeram com ele: o Steel Dragon está no palco, e no P.A. soltam o playback de Good Vibrations – hit do Marky Mark…

O filme explora alguns clichês do famoso “sexo, drogas e rock’n’roll”, temos várias situações em cada um dos 3 vértices. Algumas coisas ficam um pouco forçadas – heu não gostei muito do jeito como Bobby Beers saiu da banda, na frente de um fã, nem da reação do empresário quando Izzy abandona o palco. Mas nada que estrague o resultado final.

Enfim, uma boa diversão pra quem curte rock!