Sinopse (imdb): Quando três mães sobrecarregadas e subestimadas são pressionadas além de seus limites, elas abandonam suas responsabilidades convencionais por uma sacudida de liberdade, diversão e auto-indulgência.
Que tal uma comédia estilo Se Beber Não Case, mas com todo o foco voltado para personagens femininas e seus problemas com o mundo moderno?
A comparação com Se Beber Não Case foi proposital. A direção de Perfeita é a Mãe (Bad Moms, no original) é de Jon Lucas e Scott Moore, roteiristas de Eu Queria Ter a Sua Vida, A Última Ressaca do Ano e o citado Se Beber Não Case. O roteiro aqui também é da dupla.
Como era previsto, Perfeita é a Mãe é uma divertida bobagem. Claro que é superficial. Mas, ué, se temos comédias assim pelo ângulo masculino por que não pelo feminino?
O problema é que Perfeita é a Mãe abusa dos clichês e tudo é muito previsível (como também acontece frequentemente nas “comédias masculinas”, é bom deixar claro). Isso fora algumas inconsistências, como por exemplo a personagem da Kristen Bell, que se mostra submissa ao marido, mas esquece disso quando continua nas aventuras com as amigas. Ou as crianças, que convenientemente somem quando as mães fazem festas.
O elenco conta com boas atrizes. Mila Kunis, Christina Applegate e Kathryn Han estão bem; acho que a Kristen Bell foi pouco aproveitada. Ainda no elenco, Jada Pinkett Smith, Clark Duke e Jay Hernandez.
Existe uma continuação, de 2017, mas rola preguiça de ver…
Ah, durante os créditos, rola uma divertida sequência de trechos de entrevistas com as mães das atrizes.