Caminhos da Memória

Crítica – Caminhos da Memória

Sinopse (imdb): Um cientista descobre uma maneira de reviver seu passado e usa a tecnologia para procurar seu amor perdido há muito tempo.

Escrito e dirigido por Lisa Joy, que é uma das criadoras da série Westworld, mas ainda não tinha dirigido nenhum longa até então, Caminhos da Memória (Reminiscence, no original) é uma mistura de ficção científica distópica com filme noir. Caminhos da Memória traz elementos do filme noir, como narrações em off, um protagonista mal humorado e uma femme fatale misteriosa, mas o que mais me chamou a atenção aqui foi a ambientação num mundo onde as águas estão subindo.

O filme não entra em detalhes (e nem precisa), mas a gente entende que algo aconteceu e o planeta está mais quente. As pessoas trocaram o dia pela noite, porque os dias são quentes demais; e o filme se passa em uma Miami parcialmente tomada pelo mar. Alguns prédios estão “dentro” do mar, e parte da cidade tem barreiras segurando a água. Também sabemos que aconteceu uma guerra, mas não sabemos muito sobre isso, se tem a ver com o problema climático ou não.

O filme explora pouco essa ambientação do mar invadindo, o que achei uma pena, porque isso pareceu muito mais interessante do que a história do filme em si. Fiquei imaginando o Rio de Janeiro com o mar subindo. O bairro onde moro ia ficar quase todo com água alcançando os prédios.

(Aliás, não entendo de geografia da Florida, mas será que não seria melhor a população se mudar para regiões mais altas? Aqui no Rio isso ia ser fácil, a serra não é longe.)

Enfim, temos uma boa ambientação, mas isso pouco importa para a trama, que foca mais no clichê do cara obcecado pela mulher misteriosa…

Nada contra a trama seguir por este caminho, mas, aqui, tivemos um problema: o filme ficou chato. Tão chato que a gente pára de se importar com os personagens. No meio do filme me peguei brincando de “Seis Passos para Kevin Bacon” – lembrei que Bacon foi vilão em um X-Men, mas não me lembrava se o Hugh Jackman estava neste X-Men. Aí lembrei que Thandiwe Newton e Rebecca Ferguson estiveram em filmes da série Missão Impossível, ambas trabalharam com Tom Cruise – que fez Questão de Honra com Kevin Bacon. E acabou a minha diversão enquanto esperava o filme passar… 😛

(Heu fiz um curta com o Fernando Caruso, que fez o filme do Pelé com o Diego Boneta, que fez Rock Of Ages com Tom Cruise, que fez Questão de Honra com Kevin Bacon. Estou a 4 passos do Kevin Bacon!)

O elenco está ok. Hugh Jackman está competente como sempre. Thandiwe Newton (que mudou a grafia do nome a partir deste filme) também está bem, mas teve uma cena em particular que achei sua personagem exagerada. Rebecca Ferguson, que foi dublada em O Rei do Show, aqui finalmente mostra sua voz cantando. (Teve uma cena que achei que ela estava igual à Jessica Rabbit, será que foi proposital?) Também no elenco, Cliff Curtis, Marina de Tavira, Daniel Wu e Angela Sarafyan.

No fim, fica aquela sensação de belo visual, mas num filme vazio. Não quero ver uma continuação, mas veria um prequel mostrando como o mundo chegou naquele estado.

Han Solo: Uma História Star Wars

Han Solo Uma História Star WarsCrítica – Han Solo: Uma História Star Wars

Sinopse (imdb): Durante uma aventura no submundo do crime, Han Solo conhece seu futuro copiloto Chewbacca e encontra Lando Calrissian anos antes de se juntar à Rebelião.

Sabe aquele papo “não vi e não gostei”? Muito se falou desse filme do Han Solo antes da estreia. E então pergunto: será que é ruim como os haters achavam que seria?

Claro que não!

Mas, voltemos um pouco no tempo pra tentar entender o que levou os haters a isso. Han Solo: Uma História Star Wars seria dirigido pela dupla Christopher Miller e Phil Lord, os mesmos de Uma Aventura Lego e Anjos da Lei 2. Mas houve algum desentendimento com a Disney e eles foram substituídos – pelo que dizem,  depois de terem filmado cerca de 80% do filme. Pra mim, deve ter rolado uma diferença criativa, porque a dupla tem uma forte pegada de comédia, e provavelmente a Lucasfilm / Disney queria outro estilo.

A boa notícia é que a Lucasfilm / Disney sabe o que quer. Ron Howard (que, além de ter dirigido filmes como Willow, Apolo XIII e Rush: No Limite da Emoção, estava no elenco de American Grafitti, segundo filme de um tal de George Lucas) foi chamado, refilmou o que precisava ser refilmado, e, se Han Solo teve problemas nos bastidores, estes não aparecem na tela.

Han Solo: Uma História Star Wars não é solene como os filmes da saga. Também não é um drama de guerra como Rogue One. Trata-se de uma aventura espacial, leve e divertida. Temos cenas emocionantes, temos cenas engraçadas. E, claro, temos muito fan service – o fã antigo não foi desrespeitado.

Outro receio que rolava antes do filme pronto era com o protagonista. Alden Ehrenreich. Não só ele não se parece fisicamente com o Harrison Ford, como falaram que ele precisava de um “coach”. Calma, gente, o coach era justamente para ele ficar o mais parecido possível com o Han Solo que todos conhecemos. Sim, ele continua sem se parecer com o Harrison Ford, mas, várias vezes aí longo do filme, ele está “igual” ao Han Solo. E o mesmo podemos dizer do Donald Glover com o seu Lando Calrissian. Alguns diálogos você realmente consegue “ver” o Harrison Ford conversando com o Billy Dee Williams.

Woody Harrelson faz basicamente o mesmo papel sempre, mas ele faz este papel muito bem. E, depois do Visão, Paul Bettany também está ótimo como Dryden Voss. Quem destoa é Emilia Clarke, provavelmente convidada por causa do sucesso de sua Daenerys em Game of Thrones, mas que é bem fraquinha – sorte que ela não chega a estragar o filme. Também no elenco, Thandie Newton, Joonas Suotamo e John Favreau. Por fim, pra manter a nova tradição, somos apresentados a mais um bom robô – depois do BB8 e do K2, somos apresentados a L3-37 (Phoebe Waller-Bridge), um robô feminino que luta pelos direitos de classes!

E como será o ranking de um fã com este décimo longa metragem de Star Wars? Olha, dificilmente um fã vai escolher como o melhor de todos. Mas acredito que poucos fãs odeiem o resultado final.

E que venham mais spin-offs!

p.s.: Os filmes de Star Wars não costumam ter cenas pós créditos. Mas tem uma rápida cena, com um personagem muito improvável, que funcionaria melhor como um pós créditos, como gancho para uma possível continuação.

Gringo: Vivo ou Morto

GringoCrítica – Gringo: Vivo ou Morto

Sinopse (imdb): Uma comédia sombria misturada com uma ação jocosa e uma intriga dramática, explora a batalha da sobrevivência do empresário Harold Soyinka, quando ele se vê cruzando a linha do cidadão cumpridor da lei para o criminoso procurado.

O elenco chama a atenção. Será que o filme faz jus aos bons atores?

Gringo: Vivo ou Morto (Gringo, no original) é uma daquelas comédias de ação com vários personagens, alguns núcleos diferentes e algumas reviravoltas no roteiro. Isso pode gerar um bom filme – desde que bem escrito e bem conduzido.

O diretor é Nash Edgerton, irmão do protagonista. Não sei se a culpa foi dele, ou do roteiro, ou, mais provável, de ambos, mas o problema é que temos um filme que não engrena.

Gringo: Vivo ou Morto vale pelo elenco. Charlize Theron está ótima como a fria executiva, a gente vê que ela não vale nada, e mesmo assim somos seduzidos por ela. Sharlto Copley também está bem, como sempre, mas seu papel é pequeno. Joel Edgerton e David Oyelowo estão apenas ok. Amanda Seyfried tem um papel meio besta, mas a culpa é do roteiro. Thandie Newton também sofre com um papel muito secundário. Ah, o executivo seduzido pela Charlize é Alan Ruck, o amigo do Ferris Bueller! Ainda no elenco, Harry Treadaway, Paris Jackson, Carlos Corona e Yul Vazquez.

Gringo: Vivo ou Morto não é ruim mas, no fim, fica aquela sensação que podia ter sido bem melhor…

Missão Impossível 2

Crítica – Missão Impossível 2

Vamos ao segundo filme da série!

Desta vez, Ethan Hunt (Tom Cruise) precisa encontrar e destruir o vírus Chimera. Mas terroristas liderados por um ex-colega de Hunt roubaram a cura e também querem o vírus.

Assim como o primeiro filme tinha a cara de seu diretor Brian De Palma, este segundo segue a mesma fórmula. Missão Impossível 2 é um “puro John Woo”!

Missão Impossível 2 tem tudo o que se espera de um filme do diretor chinês. Todos os clichês estão presentes: muita câmera lenta, um antagonista parecido com o protagonista (os dois trabalhavam juntos), várias cenas com o mocinho atirando com uma arma em cada mão e – claro – pombos voando!

(Heu arriscaria dizer que Tom Cruise deixou o cabelo crescer para ficar melhor na câmera lenta de Woo!)

Claro, o resultado foi um filme muito mais exagerado que o primeiro. Se o filme de De Palma era mais sério e cerebral, esta segunda parte nunca se leva a sério, e tudo aqui é propositalmente acima do tom. Um prato cheio para quem gosta do estilo de John Woo – um dos melhores diretores de filmes de ação da história do cinema.

No elenco, mais uma vez, o filme é de Tom Cruise. Inclusive, diz a lenda que foi ele que fez o trabalho de dublê – pelo menos a cena no início, a da escalada, era o próprio Cruise. Ele estava com os cabos de segurança, que foram apagados digitalmente, mas era ele mesmo.

Além de Cruise, o único ator do primeiro filme que também está aqui é Ving Rhames. O resto é novidade: Anthony Hopkins (não creditado, assim como Emilio Estevez no primeiro), Thandie Newton, Dougray Scott, Richard Roxburgh, Rade Serbedzija, William Mapother e Dominic Purcell. Aliás, não é só o elenco que é novo, todo o filme é construído para ser independente do primeiro (o mesmo acontece com o terceiro, você não precisa ver os filmes anteriores para acompanhar a história).

Parece que Woo queria um filme de mais de 3 horas de duração. Como os produtores bateram o pé pra ficar com 2 horas (foram 2h3min, no fim), já vi gente reclamando de falhas no roteiro. Mas heu não achei nada tão grave – o único “problema” de Missão Impossível 2 é seu exagero. Mas isso faz parte do “pacote”!

Excelente continuação! E, em breve, falo aqui sobre o terceiro!

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Se você gostou de Missão Impossível 2, o Blog do Heu recomenda:
Missão Impossível
A Outra Face
Bala na Cabeça

Mistério da Rua 7

Mistério da Rua 7

Um blecaute acontece na cidade de Detroit, e quase toda a população desaparece no ar, deixando suas roupas amontoadas no chão. Um pequeno grupo de pessoas consegue encontrar um bar com gerador próprio, e tenta traçar planos para escapar da escuridão.

Dirigido por Brad Anderson, Mistério da Rua 7 perdeu a oportunidade de ser um bom filme de suspense / terror. Porque o filme tem seus méritos, mas os defeitos realçam as falhas.

Vamos primeiro ao que funciona. O clima de tensão e mistério é muito legal, como pouco se vê no cinema atual. Aquelas sombras misteriosas poderiam entrar para uma antologia de bons momentos do medo na história do cinema.

As atuações também funcionam. Por incrível que pareça, Hayden Christensen está bem liderando o pequeno elenco, que ainda conta com Thandie Newton, John Leguizamo e as crianças Jacob Latimore e Taylor Groothuis.

Mas aí aparecem os problemas. Acho que, com duas pequenas alterações, o roteiro ficaria muito melhor: um fim decente e alguma explicação.

Sobre a explicação, heu entendo que um filme não precisa explicar com detalhes pra ser bom, às vezes a gente não entende nada e mesmo assim, curte a “viagem”. De vez em quando falo aqui de filmes de terror que funcionam perfeitamente sem a gente saber o que aconteceu, como foi em Splinter ou Banquete do Inferno, por exemplo. Mas aqui, na minha humilde opinião, algo deveria ter sido dito sobre o que estava acontecendo.

E aí vem aquele fim. Na boa, de onde algum roteirista acha que um fim desses vai agradar alguém? Não vou falar o que acontece no fim aqui porque não entrego spoilers, mas te digo que se faltar luz na sua sessão de cinema faltando dez minutos pra acabar, pode deixar pra lá e usar seu “vale ingresso” pra ver outro filme…

O fim do filme dá tanta raiva que a gente começa a pensar nos furos do roteiro. Por que os primeiros milhares de pessoas sumiram num piscar de olhos, mas 3 ou 4 “sobreviventes” eram mais difíceis de serem pegos? Por que Luke recusou a ajudar uma pessoa na rua e logo depois quis ajudar o garoto? Onde estava a menina quando James se escondeu na igreja? Isso porque não tô falando do papo furado do Croatoan – pouco tempo atrás, o seriado Supernatural usou o mesmo Croatoan de uma forma muito mais interessante.

E aí a gente fica com aquela sensação de que uma boa ideia foi desperdiçada… O resultado final ficou mais próximo de Fim dos Tempos e seu vento que fazia as pessoas cometerem suicídio… Queria mandar um recado aos produtores e roteiristas de Hollywood que gostam de fazer reboots: uma franquia como Homem Aranha não precisa de reboot, mas com Mistério da Rua 7, acho que seria uma boa ideia!

p.s.: Só heu achei irônico o Hayden Christensen interpretar um personagem chamado Luke?

2012

2012

Mais um filme catástrofe de Roland Emmerich, o mesmo diretor de Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. Conheço gente que detesta o estilo exagerado do diretor alemão, mas confesso que heu gosto!

A trama é desculpa pra mostrar destruição, claro. A estrutura, inclusive, é bem parecida com já citado O Dia Depois de Amanhã: cientistas descobrem que “o bicho vai pegar”, e acompanhamos alguns sobreviventes no meio do caos. Desta vez, explosões solares causam um bombardeio de neutrinos (seja lá o que forem neutrinos) que agem como microondas na crosta terrestre. Resultado: literalmente, o fim do mundo acontecerá em breve.

Podemos analisar o filme sob dois aspectos. No lado dos personagens, o filme é meloso e afundado em clichês. Clichês tão óbvios que chegam a incomodar. O pai divorciado com problemas para reconquistar os filhos, o cientista com remorsos pela quantidade de gente que está morrendo, o superior sem escrúpulos, o milionário individualista… Podemos adivinhar quase todo o roteiro!

Agora, se a gente pensar no filme como um retrato da destruição do planeta, aí o filme é sensacional. Algumas cenas são de tirar o fôlego, e os efeitos especiais estão excelentes! Poucas vezes vimos tanta destruição tão bem feita. Terremotos, vulcões, maremotos, tsunamis… A lista é grande, e está tudo bem retratado.

Aliás, tem uma cena engraçada para o público brasileiro, especialmente se for daqui do Rio. No meio das destruições, alguém fala que toda a América do Sul foi devastada por terremotos. Aí falam sobre uma gravação feita pela “Globo News”, que é aquela onde o Cristo Redentor aparece caindo, que aparece no trailer! Legal!

(Mesmo assim, ainda achei mais impressionantes as cenas de catástrofe do filme Presságio. Aqui em 2012, as cenas são excelentes, mas é uma evolução do que já vem sendo feito há anos; lá, em Presságio, o ponto de vista mudou, a câmera está dentro da catástrofe. Se você gosta deste estilo e ainda não viu, corra, já está nas locadoras!)

O sempre eficiente John Cusack lidera o elenco, que ainda conta com Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Thandie Newton, Oliver Platt, Danny Glover e um inspirado (e exagerado) Woody Harrelson. Ninguém se destaca, afinal, são todos coadjuvantes. O principal aqui são os efeitos de destruição.

Enfim, para aqueles que querem uma história bem construída, vejam outro filme. Mas se você quiser ver destruição, vá ao cinema! Sim, cinema, tela grande, este filme não merece download!

p.s.: A bola fora ficou com este poster mostrando o Rio sendo destruído. Admito que o poster ficou bem legal, assim como admito que achei uma honra terem escolhido o Rio de Janeiro na divulgação de um filme blockbuster como este. Mas…

– As ondas vêm de dentro da Baía da Guanabara. Errado! Deveriam vir do outro lado! O maremoto começou na região serrana? Ou em Paquetá???

– O Cristo tá uns 300 metros acima do Pão de Açucar. Se a onda bater no Cristo, não existe mais Pão de Açucar!

– O Cristo fica de frente pro Pão de Açucar. O que diabos fez a montanha inteira ficar de lado? E ainda com um monte de gente em cima???

RocknRolla

RocknRolla

Guy Ritchie está de volta!

Uma breve explicação pra quem não sabe de quem estou falando: No fim dos anos 90, surgiu um aparentemente despretensioso filme inglês chamado Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, que mostrava o submundo inglês de uma forma nunca antes vista: uma trama às vezes confusa, mas bem amarrada, com imagens ágeis, personagens cool, violência e humor. Esse era Guy Ritchie! Pouco depois ele nos apresentou Snatch, desta vez com elenco hollywoodiano (incluindo um sensacional Brad Pitt num pequeno papel). Ok, Snatch parecia uma continuação de Jogos, Trapaças, mas mesmo assim é um ótimo filme!Aí apareceu a Madonna na vida dele. Quem tem boa memória se lembra que, ao contrário da carreira musical, no cinema Madonna é bem irregular. E, quando trabalha com cônjuges, fica ainda pior – Surpresa de Shangai, o filme que ela fez com o então marido Sean Penn, é considerado um dos piores da década de 80. E Guy Ritchie resolveu fazer Destino Insólito (Swept Away) com sua recém casada esposa – e foi massacrado por público e crítica.

Agora Ritchie resolveu voltar ao que sabe fazer bem: estamos de volta ao submundo inglês!

A trama é rocambolesca: Lenny (Tom Wilkinson) é uma espécie de chefão do underground, subornando políticos, advogados e juízes e controlando vários marginais. Uri (Karl Roden), um bilionário russo ligado à máfia, resolve usar as influências de Lenny para construir em Londres, e para isso precisaria de 7 milhões para subornos. Para isso, usa a contadora Stella (Thandie Newton), que, por sua vez, chama One Two (Gerard Butler) para roubar o dinheiro. E ainda tem um quadro emprestado roubado por um rockstar “morto”. Todas estas histórias se entrelaçam, o que nos lembra os seus primeiros filmes.

Como num “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes 3”, temos muita violência e muito humor, além de cenas memoráveis, como a dança entre One Two e Stella com textos escritos na tela, ou toda a sequência do segundo assalto, com a perseguição nos trilhos. E o elenco, como sempre, está ótimo.

Acredito que o grande defeito do filme seja que ele aparentemente está incompleto: durante os créditos vemos um aviso sobre uma segunda parte, “The Real RocknRolla”. Senti falta de conclusão na história de alguns personagens…

Mesmo assim, a diversão é garantida!