Lunar / Moon

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Lunar / Moon

Sabe quando um filme já nasce cult? É o caso deste Lunar / Moon.

No futuro, a energia usada no planeta é extraída através de escavações no lado escuro da lua. Uma companhia de mineração tem um único funcionário tomando conta de uma base, por um longo e solitário período de 3 anos.

Trata-se de uma ficção científica, mas diferente do habitual, é um filme mais cerebral, na onda de 2001, de Stanley Kubrick. Aliás, Lunar / Moon está sendo comparado direto com 2001, inclusive porque ambos têm um computador de voz humana como um dos personagens principais.

É complicado falar da trama de Lunar / Moon sem entregar spoilers. Apenas posso dizer que o roteiro é redondinho e a história funciona muito bem.

Um dos trunfos de Lunar / Moon é o ator Sam Rockwell na pele do solitário Sam Bell. Rockwell está fantástico, se esse filme não fosse tão alternativo, acredito que ele seria indicado a alguns prêmios como melhor ator. E, claro, não podemos nos esquecer do auxílio luxuoso de Kevin Spacey como a voz de GERTY, o computador que cuida da base. Aliás, um detalhe genial sobre o computador é que a única expressão que ele tem além da voz de Spacey é uma telinha onde ele mostra “smileys” – 😀

Lunar / Moon me lembrou o recente filme japonês O Clone Volta Para Casa, que passou no último Festival do Rio. Ambos são “ficção científica cabeça”, e têm mais coisa em comum na trama. Mas preferi o americano…

Este é o primeiro longa de Duncan Jones, filho de um tal de David Bowie. O garoto promete!

O Homem Que Não Estava Lá

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O Homem Que Não Estava Lá

Acho que este era o único filme dos irmãos Coen que heu nunca tinha visto… Agora “completei a página do álbum de figurinhas!”

O barbeiro Ed Crane sabe que sua esposa o trai com o seu chefe, então resolve chantageá-lo para investir o dinheiro, mas o plano dá errado e as coisas saem do controle.

A fotografia do filme, em preto e branco, é muito bonita; e a reconstituição de época é muito bem feita. Os personagens também são muito bem construídos, assim como o desenvolvimento da trama – como aliás acontece sempre nos filmes dos irmãos Joel e Ethan Coen.

Aliás, por falar nisso, vale ressaltar o grande talento dos Coen em extrair ótimas performances de seus atores. Billy Bob Thornton encabeça um elenco cheio de atores legais, como Frances McDormand, James Gandolfini, Richard Jenkins, Tony Shalhoub, Michael Badalucco e uma Scarlett Johansson ainda adolescente.

Confesso que não gostei muito do fim do filme. Achei que a trama poderia ter se resolvido de maneira diferente.

Não é uma obra prima, mas definitivamente merece estar na prateleira ao lado dos outros filmes dos irmãos Coen.

Eles Matam, Nós Limpamos

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Eles Matam, Nós Limpamos

Esta comédia de humor negro nunca foi lançada por aqui em dvd. Heu até tinha o vhs original, mas nem sei que fim levou… Quando achei um site gringo que enviava ao Brasil, encomendei logo!

A colombiana Gabriela (Angela Jones) é obcecada pela morte e por isso consegue um emprego numa firma especializada em limpar cenas de crimes. Ela exulta ao chegar na cena do crime de um famoso serial killer (William Baldwin).

O filme, escrito e dirigido por Reb Braddock em 1996 (aliás, é seu único longa, antes disso fez apenas um curta com a mesma história!), é simples e curto (menos de uma hora e meia), e muito legal.

O casal protagonista é interessante. Angela Jones interpretou um papel praticamente igual em Pulp Fiction, a motorista e táxi igualmente obcecada por mortes. Seu par, um dos irmãos Baldwin, é canastrão como toda a família, mas funciona prefeitamente para o que o filme pede.

Falando na família Baldwin, tirando o mais famoso, Alec, hoje estrela da série 30 Rock, os outros irmãos andam sumidos ultimamente. Mas nos anos 90, tinha um monte de filmes com os dois já citados e também com Stephen e Daniel Baldwin.

E não podemos nos esquecer do genial curta Tarantino’s Mind, que cita a ligação entre os este filme e Pulp Fiction, considerando a personagem de Angela a mesma, só que com nomes e empregos diferentes.

Aliás, falando em Tarantino, que é produtor executivo aqui, no meio do filme rola uma citação genial: Kelly Preston aparece no mesmo papel de jornalista que ela fez em Um Drink Para o Inferno, e cita os irmãos Gecko!

Enfim, uma boa diversão para os fãs de humor negro.

Human Zoo

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Human Zoo

Human Zoo conta a história de Adria, uma mulher metade servia metade albanesa que, depois de sofrer com os horrores da guerra no Kosovo, tenta viver uma vida normal em Marselha, na França, apesar de ser imigrante ilegal.

O filme foi escrito e dirigido pela bela modelo e atriz dinamarquesa Rie Rasmussen, de Femme Fatale e Angel-A, que também interpreta o papel principal. Rie veio ao Rio com seu filme. Tive a oportunidade de conversar com ela, que é super simpática e acessível. Daquele tipo que puxa papo em vez de te dispensar. Legal, né?

A narrativa do filme é dividida. A parte no Kosovo, quando Adria acompanha o ex-soldado e traficante de armas sérvio, Srdjan (Nicola Djuricko), é intercalada com momentos nos dias de hoje, quando Adria está com o apaixonado Shawn (Nick Corey). A parte durante a guerra é melhor – o cruel personagem Srdjan é muito mais interessante e complexo do que Shawn. Mas isso não chega a atrapalhar o filme.

O filme é violento, mas é uma violência estilizada, à la Tarantino, nada que nos deixe desconfortáveis.

Por fim, deixo aqui uma fotinho que tirei ao lado da atriz/modelo/diretora/roteirista:

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A Gruta

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A Gruta

Fiquei curioso quando li que o Festival teria um filme interativo, onde a plateia iria escolher o desenvolvimento do filme. Como assim, a plateia escolhe? Taí um filme a ser visto!

O diretor e roteirista Filipe Gontijo estava presente na sessão e explicou que teve a ideia do “filme-jogo” lendo livros interativos gringos, onde você escolhia o caminho da história. Lembro que a Ediouro lançou uma série de livros assim nos anos 80, heu tinha uns desses, acho que a coleção se chamava “E Agora Você Decide”. Em determinados pontos da história você tinha que tomar uma decisão e pular ou para uma página ou para outra.

A Gruta funciona assim. Cada um recebe um controle remoto na entrada do cinema. De vez em quando o filme para e todos têm que apertar um botão para votar qual será o próximo passo.

E o resultado disso?

Olha, posso dizer que as pessoas no cinema se divertiram, e muito. A cada nova decisão na trama, parte da platéia vibrava ao ver suas escolhas na tela do filme-jogo.

E a história? Como funciona num filme assim? Bem, existe uma ideia inicial: o casal de namorados Luiza e Tomaz viaja até uma casa de campo, onde mora um caseiro esquisitão, que a leva num passeio até uma gruta. O resto da história depende de cada escolha…

A nossa sessão viu três finais diferentes, com algumas possibilidades dramáticas não desenvolvidas, como por exemplo um possível trauma de Luiza devido a um abuso sexual quando criança. Por isso é difícil falar da trama do filme. Mas, para o que se propõe, o roteiro funciona muito bem.

SPOILER DA VERSÃO QUE VI:

Teve uma coisa que achei genial. Logo que os namorados chegam na casa, vão para a cama e começam a se agarrar. Aí o caseiro os chama, e você tem a opção: ou sai da casa, ou continua na cama. Claro que a plateia quer ver sacanagem, então a maioria votou na opção de ficar na cama. A sequeência para isso é: fade out, na cena seguinte eles voltam para o carro, vão embora e acaba o filme! Achei isso genial! Vote pela sacanagem, e o filme acabará mais cedo!

FIM DO SPOILER!

Gontijo falou que esse filme é para ser visto em dvd, para se testar caminhos diferentes. É verdade, esse esquema de sessão com controle remoto dificilmente ia funcionar numa sala de cinema comum, com público “normal”.

Uma última coisa legal sobre o filme: os créditos avisam que cópias e downloads sem o intuito comercial são bem-vindos! Mais informações, no site http://www.filme-jogo.com/.

Morgue Story – Sangue, Baiacu e Quadrinhos

Morgue Story

Morgue Story – Sangue, Baiacu e Quadrinhos

Voltemos ao Festival do Rio!

Quando li sobre um filme nacional misturando quadrinhos, zumbis e catalepsia, tudo isso dentro de um necrotério, já fiquei interessado. Aí, vi que eram pouquíssimas as sessões. Corri para vê-lo logo; esse não sei quando terei outra chance para assistir.

A trama gira em torno de três personagens: Ana Argento (Mariana Zanette), uma quadrinista underground com problemas de relacionamento (criadora do Oswald, o morto-vivo); Tom (Anderson Faganello), um cataléptico vendedor de seguros de vida; e Dr. Daniel Torres (Leandro Daniel Colombo), um pervertido médico legista, fanático religioso, maníaco sexual e psicopata.

Morgue Story, na verdade,  é a versão cinematográfica de uma peça de teatro, do mesmo diretor Paulo Biscaia Filho. Taí, fiquei curioso para ver a peça. Se um dia vier ao Rio, quero assistir.

Aparentemente, os atores (desconhecidos por aqui) são os mesmos da peça, o que traz uma boa química entre eles. Leandro Daniel Colombo está hilário! Seu personagem envenena mulheres com uma poção vodu  para criar zumbis – que trouxe do Haiti – usando o veneno do peixe baiacu.  E, depois, quando as mulheres vão parar no seu necrotério, aproveita para estuprá-las.

A edição ágil é um dos pontos altos do filme. Alguns trechos, inclusive, têm uma linguagem bem quadrinística. Em outras cenas, diálogos são misturados com a trilha sonora, que é outro ponto alto, pontuando todas as cenas importantes. De quebra, o filme traz duas versões sensacionais de Wuthering Heights, da Kate Bush.

Morgue Story ainda é cheio de referências pop. Tem até um certificado de censura – como aqueles da época da ditadura – e créditos iniciais com riscos, como se fosse filme velho.

Pra terminar, vale lembrar que se trata de um filme trash. Um divertidíssimo e muito engraçado trash. Talvez o melhor  já feito no Brasil – preste atenção, os cadáveres respiram!

Ah, sim: fiquem até o final dos créditos!

Tokyo!

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Tokyo!

Que tal um filme em três partes, cada uma dirigida por um diretor diferente? Essa ideia já rendeu bons filmes. E se os três diretores têm currículos interessantes, como Michel Gondry, Leos Carax e Joon-ho Bong, melhor ainda, não?

Bem, nem sempre a ideia funciona…

Tokyo! conta três histórias independentes entre si. A única coisa em comum é que todas se passam em Tokyo.

A primeira, de Gondry (Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças), mostra um casal tentando a vida em Tokyo, mas ela se sente à sombra dele e se sente sem objetivos na vida. Até que o propósito da sua vida muda – de uma maneira bizarra!

O estilo de Gondry é sempre agradável de se ver, e a transformação da personagem é muito bem feita. Mas achei que, como história, ficou devendo…

A segunda história, de Carax, fala de um cara esquisito que sai dos esgotos infernizando a vida de quem está no caminho dele. A primeira sequência, com o ser estranho andando pela rua, é muito boa. Depois, o filme se perde, e consegue ser muito, muito chato, apesar de ter só uns 30 minutos.

Carax dirigiu Mauvais Sang nos anos 80, que era um dos meu cult franceses preferidos. Em 91, o seu Os Amantes da Pont Neuf ficou famoso aqui no Brasil. De lá pra cá, só fez dois filmes antes deste Tokyo!, e acho que nenhum chegou aqui no Brasil. Heu tinha curiosidade de ver algo novo dele, foi uma grande decepção.

A terceira e última parte é a melhor. Bong, diretor do ótimo O Hospedeiro, conta a história de um sujeito recluso, que há dez anos não sai de casa e não tem contato com ninguém. Até que se apaixona por uma entregadora de pizza, e resolve enfrentar o seu medo de sair de casa para ir atrás dela.

Bong se sai melhor que seus companheiros, mas mesmo assim muita coisa não é explicada, como por exemplo, como é que uma pessoa pode ter medo de sair de casa e ao mesmo tempo ser entregadora de pizza???

No fim do longo e cansativo Tokyo!, apenas uma conclusão: dedique seu tempo com outros títulos do festival!

À Prova de Morte

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À Prova de Morte

Já tinha visto À Prova de Morte, do Quentin Tarantino, há mais de um ano. Mas heu estava esperando a ocasião certa para falar dele: o lançamento brasileiro! Bem, isso não aconteceu até hoje, numa das maiores provas recentes da incompetência das distribuidoras nacionais. E agora vemos na mídia um monte de propagandas sobre o lançamento do novo Tarantino, Bastardos Inglórios. Sim, ao que parece, À Prova de Morte não será exibido no Brasil.

Resumindo a história para quem está chegando agora: Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, que antes já tinham feito outros projetos juntos, como o genial Um Drink no Inferno, ou o irregular Grande Hotel, resolveram fazer Grindhouse, uma homenagem aos cinemas vagabundos que passavam sessões duplas de filmes também vagabundos, repletos de violência e sexo. Cada um dos dois dirigiu um filme propositalmente tosco (Planeta Terror e À Prova de Morte), e a ideia era passar os filmes em sessões duplas – eles até convidaram outros diretores para filmarem uns trailers falsos para passar entre os longas.

Lá nos EUA foi assim, mas não funcionou muito bem comercialmente falando, então, para o lançamento mundial, resolveram separar os filmes e exibí-los independentes um do outro. E, aqui no Brasil, inexplicavelmente, só o primeiro filme foi lançado.

Ruim, não? Bem, ainda fica pior. No Festival do Rio de 2007, ambos os filmes estavam programados. Heu reservei minha agenda para vê-los. Mas as poucas sessões de À Prova de Morte foram antecipadas, e perdi a chance de ver no cinema (vi todos os outros Tarantinos na tela grande!). Contei essa história no meu fotolog, aqui.

Quase dois anos depois das únicas sessões cariocas do filme, À Prova de Morte ainda não foi lançado por aqui. Consegui comprar um dvd original importado, com uma amiga que foi aos EUA. E aproveitei pra rever o filme antes do Festival do Rio 2009 começar, semana que vem.

(Já Planeta Terror heu vi no festival, revi quando passou no circuito, e depois comprei o dvd nacional…).

Vamos ao filme? A trama é simples, muito simples: Stuntman Mike (Kurt Russell) é um misterioso ex-dublê que tem um carro “à prova de morte”, e persegue grupos de garotas em diferentes cidades.

O filme tem um grande problema: são muitos os diálogos longos e desinteressantes. Isso torna o filme chato às vezes. Muito papo e pouca ação. Acredito que isso tenha acontecido porque esta é uma versão estendida do filme. Quando rolou a ideia inicial, o filme era mais curto, para ser dentro da sessão dupla Grindhouse. Quando os filmes foram separados, este ganhou uma nova metragem, de quase duas horas. Provavelmente a versão mais curta era mais interessante…

Por outro lado, existe um detalhe genial, não só neste filme, mas em todo o projeto Grindhouse: os filmes têm defeitos incluídos de propósito, justamente para parecerem os tais filmes velhos e vagabundos. Falhas e riscos na projeção, cortes repentinos como se a fita estivesse danificada, cores alteradas… este filme tem inclusive um boa parte em preto e branco, devido a uma destas “falhas”!

No fim, ficamos com a impressão que Rodriguez soube aproveitar melhor a sua chance, Planeta Terror é melhor que À Prova de Morte. Mas este não vai decepcionar os fãs de Tarantino, todos os elementos “tarantineanos” estão lá: muitos diálogos “espertos”, personagens cool, muitas referências pop, e, claro, muitos pés femininos. Pena que a ação é pouca e às vezes o filme fica lento demais…

Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

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Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Imagine uma pessoa magoada com o fim de uma relação. Ela quer esquecer tudo que a lembre do ex ou da ex, certo? E agora imagine uma empresa que consegue apagar todas as memórias deste ex! Interessante, não?

Este é o mote do genial Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, um dos melhores roteiros filmados em Hollywood nos últimos anos. Não dá pra falar muito da história sem estragar o filme. Só o que posso dizer é que se trata de uma das mais belas histórias de amor já filmadas!

O diretor francês Michel Gondry (Rebobine Por Favor) conta a história do casal Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet), e seus encontros e desencontros. O roteiro de Charlie Kaufman ganhou o Oscar de melhor roteiro original de 2005 (Kate Winslet foi indicada a melhor atriz). E heu arrisco a dizer que este filme merecia outro Oscar: melhor edição!

A edição deste filme é uma loucura, principalmente nos momentos em que estamos dentro da cabeça de Joel e suas memórias estão sendo apagadas. A continuidade é cuidadosamente desconstruída: num plano o casal está num lugar cheio de pessoas, no plano seguinte o casal está no mesmo lugar, só que vazio; antes um objeto está lá, a câmera se movimenta e de repente o objeto desaparece. É de deixar tonto. E ao mesmo tempo maravilhado!

Ah, sim, preciso falar sobre o elenco. Jim Carrey está irreconhecível e mostra que nem sempre é careteiro, e tem aqui a melhor interpretação de sua carreira. E além de Kate Winslet, temos Kirsten Dunst, Elijah Wood, Mark Ruffalo e Tom Wilkinson.

Por fim, volto ao roteiro. Este é daqueles filmes que dá vontade de rever, pra prestar atenção nos detalhes que passaram desapercebidos. Tudo está no lugar certo, cada cena, cada movimento, cada mudança de cor do cabelo de Clementine!

Big Man Japan

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Big Man Japan

Sabe aqueles seriados japoneses antigos, tipo Spectreman ou Ultraman, quando um herói ficava gigante para combater um monstro também gigante, que estava prestes a destruir Tóquio?

Bem, agora imaginemos um documentário contando a vida do homem por trás do herói. Um cara comum, com uma vida comum e problemas comuns. E que, quando é chamado, fica gigante e vai brigar contra o “monstro da vez”.

Claro, é um documentário fake. A ideia é até boa, não me lembro de ter visto algo semelhante. Poderia até dar um filme interessante e engraçado.

Poderia. Porque ainda não foi desta vez, com este longo e enfadonho Big Man Japan.

As partes de documentário são looongas… Este é daqueles filmes que não precisamos nos preocupar com a fila da pipoca no hall de entrada. Afinal, nada acontece antes dos 20 minutos de filme! E sempre que volta o documentário, é tudo tão chaaato que dá vontade de dormir…

Bem, pelo menos temos alguns sensacionais duelos entre o nosso heroi gigante e seres bizarros em fantasias bizarras de borracha!

Mesmo assim, o filme é dispensável. Poderia ser um curta só com as lutas…