Sinopse (Cinefantasy): Nas profundezas da Antártida, uma equipe de geólogos descobre um antigo laboratório nazista que, surpreendentemente, permanece intacto. Nesse local, os alemães realizaram experimentos bizarros para conquistar o mundo, tendo criado tubarões mutantes com a capacidade de voar. Para montá-los, um grupo de nazistas também foram modificados geneticamente – ganhando uma aparência intimidadora. Pois esta terrível ameaça está de volta, e, para combatê-la, uma força-tarefa muito especial também será posta em ação: a “Dead Flesh Four”, equipe de soldados norte-americanos do Vietnã reanimados para defender o mundo da nova investida nazista. Nessa batalha, qual exército zumbi sairá vencedor?
Esqueça essa sinopse enorme aí em cima. É um filme sobre zumbis nazistas em tubarões voadores. Não tem muito mais o que falar. Porque, afinal, é um filme sobre zumbis nazistas em tubarões voadores!
Escrito, dirigido e produzido por Marc Fehse, Sky Sharks é uma ideia maluca que foi lançada num site de financiamento coletivo. Claro que a ideia era ser tudo absurdo. Os efeitos são toscos? São. As atuações são caricatas? São. Mas, devemos criticar um filme porque ele é o que se propõe a ser?
Pelo menos é divertido. Dispensável, esquecível, mas… divertido. Podia ter meia hora a menos, mas nada grave.
Se posso ser chato em uma única coisa, vou reclamar de um filme que se passa em 2020 e usa nazistas de oito décadas atrás. Por que não fazer um filme ambientado nos anos 70? Sei que a produção seria um pouco mais complicada, mas era só entrar no clima. Tosco por tosco, acho que ia ficar menos.
No elenco, duas curiosidades: Tony Todd (Candyman) e Amanda Bearse (A Hora do Espanto) têm papéis pequenos, através de telas de videoconferência. Aliás, tem outros nomes lado B de filmes de terror lado B, quem vê muitos filmes assim vai reconhecer um rosto aqui, outro ali. O trio principal é interpretado por Thomas Morris, Eva Habermann (Lexx) e Barbara Nedeljakova (O Albergue)
Mais um filme do Cinefantasy. Em breve deve aparecer junto com os Sharknados da vida.
p.s.: O nome do filme no festival era “Tubarões Voadores”. Bem que podia ter Arrigo Barnabé na trilha sonora. 😉