Freelance

Crítica – Freelance

Sinopse (imdb): Um ex-agente das forças especiais trabalha fornecendo segurança para uma jornalista que vai entrevistar um ditador. No meio da entrevista, ocorre um golpe militar e eles são forçados a fugir para a selva, onde precisam sobreviver.

Alguns filmes se propõem a ser grandes filmes que vão mudar paradigmas do cinema. Outros apenas querem proporcionar uma leve diversão. Este é o caso de Freelance, novo filme de ação de Pierre Morel, diretor francês que chamou a atenção 20 anos atrás com B13 – 13º Distrito (com roteiro e produção de Luc Besson), e que quatro anos depois dirigiria o filme que mais marcou a carreira do Liam Neeson (Busca Implacável).

Se Busca Implacável foi um grande filme, este Freelance parece uma nova versão de Cidade Perdida, de 2022. Se Cidade Perdida era uma mistura de comédia com ação que se baseava no carisma de seus protagonistas Sandra Bullock e Channing Tatum, Freelance faz o mesmo, só que com John Cena e Alison Brie.

A história é clichê e previsível: uma jornalista vai para um país fictício entrevistar o ditador, e contrata um segurança particular. Quando chegam lá, acontece um golpe de estado, tentam matar o presidente ditador, e o trio “se mete em muitas confusões!”

O que vale no filme é o carisma do elenco. É sempre agradável ver John Cena em cena, se ele aparece pouco em Argylle, pelo menos aqui ele está durante o filme inteiro. A personagem de Alison Brie não é muito consistente, às vezes ela parece querer uma coisa, logo depois parece querer outra, mas a atriz também tem carisma. E gostei de Juan Pablo Raba e seu ditador divertido e irônico. Também no elenco, Christian Slater, Alice Eve e Marton Csokas (como o vilão caricato – por que sempre tem que ter um vilão caricato?).

Agora, todo o filme é genérico. Cenas de perseguição genéricas, tiroteios genéricos… Sim, a gente já viu esse filme antes. Mas serve para os fãs do John Cena e da Alison Brie.

A Maldição do Queen Mary

Crítica – A Maldição do Queen Mary

Sinopse (imdb): Quando Anne, seu marido e o filho Lukas embarcam no icônico Queen Mary, uma série de eventos aterrorizantes entrelaçam a família com o passado sombrio do navio.

Tem tanta coisa errada com esse A Maldição do Queen Mary que nem sei por onde começar. Acho que posso começar dizendo que esta é uma história de um navio real, e que só descobri isso quando fui pesquisar sobre o filme, depois de ter assistido.

A Maldição do Queen Mary conta duas histórias, em duas linhas temporais. Um delas é no passado, sobre uma família, onde um cara surta e sai matando todo mundo. Não sei se existe algum motivo pro cara surtar, me parece que foi algo aleatório, se foi explicado, heu não captei. A outra história se passa nos dias atuais, onde uma mulher quer criar um tour virtual para conhecer o navio, e quando ela visita a embarcação o filho dela some. O problema de ter duas linhas temporais se alternando é que você fica imaginando quando elas vão se conectar – e não, as histórias não se conectam em momento nenhum. Se existe alguma conexão é outra falha da narrativa porque heu também não pesquei isso.

Pra piorar, nenhuma das duas histórias é boa. São histórias chatas, que se arrastam. Comentei aqui outro dia sobre Isolamento Mortal, que coloquei na TV pra ver a cara do filme, e a trama me pegou de maneira que heu não quis pausar o filme. Aqui, rola o efeito oposto…

Nada faz sentido. Por exemplo, tem um número musical de sapateado, que não só não tem nada a ver com o resto do filme, como não agrega nada à história. Ou uma cena onde quebram uma parede e parece que o capitão do navio sente como se estivesse sendo atacado. Ou uma criança deficiente de 8 anos de idade que sai sozinha tirando fotos no navio. Ou uma mãe cujo filho desapareceu, por que ela iria querer passar uma noite no navio? A lista é grande…

Mas, pior do que não fazer sentido, é ser um filme chato e confuso com mais de duas horas. Chegar ao fim de A Maldição do Queen Mary é uma tarefa difícil!

Pra não dizer que achei tudo ruim, gostei da cena cena do cara surtado atacando com o machado. Também gostei da parte final com a personagem andando pelos corredores e a luz alternando pra gente saber que a linha temporal mudou, foi uma boa sacada. Mas, a essa altura, A Maldição do Queen Mary já tinha perdido o espectador.

Desnecessário.

Cópias

Crítica – Cópias

Sinopse (imdb): Um cientista se torna obcecado em trazer de volta seus familiares que morreram em um acidente de carro.

Keanu Reeves passa por um bom momento na carreira, com a franquia John Wick sendo uma referência para o bom cinema de ação contemporâneo. E ele tem histórico na ficção, afinal ele é o principal nome de Matrix. Então, por que não um novo filme de ação / ficção científica estrelado por ele?

Bem, o ideal seria se tivéssemos um filme bom. O que infelizmente não é o caso aqui.

O pior problema de Cópias (Replicas, no original) é que o roteiro é muito mal estruturado. Um exemplo simples, que acontece logo de cara. O personagem trabalha com transferência de memória humana para robôs. Robôs! De onde saíram os clones humanos??? Pior: segundo o filme, um clone demora exatamente 17 dias para ficar pronto. Se ficar mais tempo, sairá mais velho. Como é que adultos e crianças demoram os mesmos 17 dias???

Pra piorar, o vilão do filme é caricato demais. Gente, 2019, um cara que é o mega chefão de uma empresa científica bilionária não se comporta daquele jeito. Quer fazer um filme sério? Cuida melhor desse antagonista.

(Os efeitos especiais parecem já vencidos, mas isso nem é um problema tão grande. O roteiro nível syfy me incomodou mais que os efeitos nível syfy.)

No elenco, Keanu Reeves faz o de sempre. O destaque negativo é John Ortiz, o vilão. Também no elenco, Alice Eve, Thomas Middleditch, Emjay Anthony, Emily Alyn Lind e Aria Lyric Leabu.

Desnecessário.

Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba

Uma-Noite-no-Museu-3Crítica – Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba

Ninguém pediu, mas, olha lá fizeram mais um Uma Noite no Museu

Para salvar a tábua de Ahkmenrah, Larry precisa levá-la até o British Museum em Londres.

A série Uma Noite no Museu não é ruim. São filmes leves e com cara de sessão da tarde, com algumas piadas boas, e outras nem tanto. O problema é que a ideia original era divertida, mas não pedia continuações. Porque fica tudo previsível, algumas piadas acabam se repetindo…

Dirigido pelo mesmo Shawn Levy (dos outros dois filmes da série), Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba (Night at the Museum: Secret of the Tomb, no original) é aquilo mesmo que o espectador está esperando. Mas o cara que se propuser a ir ao cinema para ver a parte 3 de uma franquia destas sabe o tipo de piada que o espera, e sabe que vai ver algumas delas repetidas.

Pra não dizer que Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba só tem piadas repetidas e previsíveis, tem pelo menos duas sequências “novas” muito boas: rola uma perseguição sensacional dentro de um quadro do Escher, e a piada do Wolverine foi hilária!

Sobre o elenco: parece que Robin Williams já tinha filmado toda a sua parte (o ator faleceu alguns meses antes do filme ficar pronto), o seu Teddy Roosevelt tem grande participação ao longo de todo o filme. A outra nota triste: também foi o último filme do veterano Mickey Rooney. Ben Stiller, Owen Wilson, Steve Coogan e Ricky Gervais voltam aos seus papeis, e o elenco ainda ganha os nomes de Ben Kingsley, Rebel Wilson, e Dan Stevens como sir Lancelot, além de pontas de Hugh Jackman e Alice Eve.

Enfim, Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba não vai mudar a vida de ninguém, mas proporcionará uma hora e meia de um divertimento honesto àqueles que se aventurarem.

p.s.: Mais alguém achou que o Laa, interpretado pelo Ben Stiller, ficou a cara do Tom Cruise? 🙂

Além da Escuridão – Star Trek

Além da Escuridão – Crítica Star Trek

Três dias atrás falei do Star Trek 2 de 30 anos atrás; hoje é dia de falar do Star Trek 2 novo!

Depois que um terrorista é descoberto dentro da Federação, o Capitão Kirk lidera uma caçada para encontrá-lo, numa perigosa zona de guerra.

Mais uma vez dirigido por JJ Abrams, Além da Escuridão segue a linha do Star Trek de 2009, que fez um reboot com a série – são novos atores interpretando os personagens da série clássica, com uma postura mais de filme de ação. Na minha humilde opinião, ficou bem melhor. Mas teve muito trekker xiita que reclamou.

Como filme de ação, Além da Escuridão é ótimo. Claro, tem exageros aqui e ali – antes, um tiro de phaser derruba o vilão; depois ele toma quatro tiros e continua de pé. Mas, qual bom filme de ação não tem exageros? O importante é que Abrams mostra boa mão para manter o ritmo durante pouco mais de duas horas de projeção.

Além da Escuridão não é uma refilmagem, não é necessário ver o outro Star Trek 2 para se entender este. Mas quem está com o filme dos anos 80 recente na memória vai reparar em alguns detalhes interessantes, principalmente ligados ao vilão.

Li sei lá onde sobre um “director trademark” de JJ Abrams, o tal “lens flare”, que seriam reflexos de luz nas lentes das câmeras. Não me lembro se rola muito nos seus outros filmes, mas aqui prestei atenção neste detalhe, e reparei que o tal “lens flare” rola o tempo todo. Chega a encher o saco!

Não gostei de uma coisa: mais uma aparição do Spock velho. Sei lá, parece que Abrams quis agradar aos fãs da série clássica, e inventou uma desculpa qualquer para mostrar o Leonard Nimoy mais uma vez. Se o filme de 2009 essa aparição foi forçada, aqui ficou ainda pior.

No elenco, Benedict Cumberbatch mostra que pode ser um grande nome em Hollywood – acho que até agora ele só era conhecido por ser “o Sherlock Holmes da BBC” (ele está escalado no elenco de O Hobbit, mas ainda não mostrou a cara). Cumberbatch fez um excelente vilão, bem melhor que o do filme de 82. Aguardemos por novos filmes dele. Outras novidades no elenco são Peter Weller e Alice Eve, que parece que está presente só para aparecer de roupa de baixo (nada contra, diga-se de passagem). O resto do elenco repete o do outro filme: Chris Pine, Zachary Quinto, Karl Urban, Zoe Saldana, Anton Yelchin, John Cho, Bruce Greenwood e Simon Pegg como um alívio cômico na dose certa, sem exageros.

Enfim, bom filme de ação / ficção científica em cartaz. Ironicamente, só não é recomendado aos fãs de Star Trek…

Homens de Preto 3

Crítica – Homens de Preto 3

Dez anos depois do segundo filme, chega aos cinemas o terceiro MIB!

Um alienígena criminoso viaja no tempo e mata o agente K (Tommy Lee Jones), aterando a linha do tempo. J (Will Smith) precisa voltar no tempo para 1969 e encontrar o jovem agente K (Josh Brolin), para salvá-lo, e também salvar o planeta e a raça humana.

Já faz um bom tempo que não vejo os dois primeiros filmes, então não posso comparar. Mas posso dizer que, assim como os outros dois, este novo Homens de Preto é bem divertido!

Barry Sonnenfeld, que andava meio sumido, volta à cadeira de diretor – ele também dirigiu os outros dois, Homens de Preto (1997) e Homens de Preto 2 (2002). Mais uma vez ele consegue encontrar um bom equilíbrio entre a ação, a comédia e a ficção científica. E ainda acrescenta à trama uma bem bolada viagem no tempo.

Will Smith e Tommy Lee Jones repetem a boa parceria (que já foi citada aqui no Top 10 de melhores duplas policiais). Pena que dura pouco tempo, a maior parte do filme é com Josh Brolin no papel de K. Nada contra Brolin – o cara merece o meu respeito, esteve em Goonies, Planeta Terror e dois filmes seguidos dos irmãos Coen, Onde os Fracos Não Têm Vez e Bravura Indômita! – mas confesso que prefiro Jones no papel. Além do trio principal, o elenco conta com Emma Thompson, Alice Eve e Bill Hader. Jemaine Clement e Michael Stuhlbarg também mandam bem como dois carismáticos alienígenas.

O elenco está bem, mas tem uma coisa que me incomodou – aliás, um erro recorrente em Hollywood: a idade dos atores. Josh Brolin é 22 anos mais novo que Tommy Lee Jones, diferença de idade incompatível para fazer o mesmo personagem em um intervalo de 43 anos. Mas, até aí, ainda vai, porque o K de Brolin era para ser mais novo e ter cara de mais velho (ele fala que tem 29 no filme, enquanto o ator está com 44 anos). O pior problema está com a Emma Thompson, que tem 53 – e tem cara de quem está com seus cinquenta anos. Ela não poderia ser adulta em 1969, muito menos ser interpretada por Alice Eve, que tem 30 anos e aparenta a idade que tem. O intervalo de tempo deveria ser menor, ou então deveriam escolher atores com idades mais próximas aos personagens.

Deixando este “detalhe” de lado, Homens de Preto 3 é bem divertido. Gostei muito da reconstituição de 1969, com aliens semelhantes aos dos filmes da época; assim como gostei das referências ao universo pop (Lady Gaga, Andy Warhol). Também achei boa a solução apresentada pelo fim do filme.

Ainda preciso falar da bem cuidada maquiagem, ao cargo do veterano Rick Baker (Guerra nas Estrelas, Um Lobisomem Americano em Londres, o videoclipe Thriller do Michael Jackson) – são vários os alienígenas criativos, todos muito bem feitos. Outros destaques são os excelentes efeitos especiais e a boa trilha sonora de Danny Elfman.

Deu vontade de rever os outros filmes…

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Paul
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De Volta Para o Futuro

O Corvo

Crítica – O Corvo

(Não, não se trata de uma refilmagem de O Corvo, de 1994, último filme estrelado por Brandon Lee!)

A ideia era boa: um thriller de suspense com John Cusack interpretando Edgar Alan Poe poucos dias antes de morrer (Poe morreu com 40 anos). Será que funcionaria?

Baltimore, 1849. Em seus últimos dias de vida, o escritor Edgar Allan Poe ajuda a polícia a desvendar o caso de um serial killer que se baseia em seus livros.

O Corvo (The Raven, no original), novo filme de James McTeigue (V de Vingança) acerta em vários aspectos. Pena que o roteiro deixa a desejar.

O roteiro é cheio de furos e de situações forçadas. Vou citar alguns exemplos, tomando cuidado pra não soltar spoilers. Determinado momento descobrimos que um personagem foi sequestrado, mas na cena anterior este personagem está no meio dos outros, e cercado de policiais. Detalhe: o bilhete do sequestro veio antes do ato em si! Mais: uma pessoa, dentro de um caixão, na horizontal, consegue espiar através de um furo, e consegue ver a parede em vez do teto!

Situações assim vão acontecendo ao logo da projeção, e isso vai minando a credibilidade do filme. A boa vontade que antes existia se transforma em má vontade, e O Corvo desperdiça uma boa premissa.

Mesmo assim, O Corvo tem alguns méritos, como uma boa trilha sonora e uma bem feita ambientação em Baltimore do sec 19. Além disso, o sempre eficiente John Cusack não decepciona e apresenta um Poe bem construído. Além de Cusack, o elenco ainda conta com Alice Eve, Luke Evans e Brendan Gleeson

O Corvo não é exatamente ruim. Mas é uma grande decepção…

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Armadilha / ATM

Crítica – Armadilha / ATM

Três colegas de trabalho param em um caixa eletrônico no meio da madrugada. Quando vão sair, reparam que um homem sinistro os espreita lá fora.

Longa de estreia de David Brooks, Armadilha é uma típica produção modesta, mas mesmo assim é quase um bom filme. O pequeno elenco está ok, e o clima de tensão funciona ao longo da curta hora e vinte de projeção. O que estraga é um roteiro cheio de furos e situações forçadas.

Vamos ao que deu certo: a tensão em cima do misterioso vilão sem rosto é bem construída. E o trio de atores está bem, heu só conhecia Alice Eve, de Território Restrito e O Corvo, nunca tinha visto nada com os outros dois, Josh Peck e Brian Geraghty. Mas o filme não pede muito esforço deles…

Agora, o roteiro… Se heu fosse listar aqui as inconsistências, o post ia ser longo. Sem entregar spoilers, fico apenas com uma pergunta: por que eles não fugiram em algum momento de distração do vilão? Pior é que o roteirista é Chris Sparling, o mesmo do interessante Enterrado Vivo

E tem outra coisa que me incomodou muito, mas aí preciso dos aviso de spoiler.

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

A trama é construída para que pensemos na motivação do vilão – e no fim do filme, seguimos o vilão, mas não chegamos a nenhuma conclusão. Era melhor que o vilão continuasse misterioso e sem explicações…

FIM DOS SPOILERS!

Armadilha nem é ruim. Mas poderia ser melhor, ah, poderia…

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Pânico na Neve
Enterrado Vivo
P2 – Sem Saída

Território Restrito

Território Restrito

Um painel sobre imigrantes de diferentes nacionalidades lutando pela legalização em Los Angeles. O filme lida com problemas com a fronteira, fraude de documento, processo de obtenção do green card, locais de trabalho para imigrantes ilegais, naturalização, terrorismo e, claro, choque de culturas.

Território Restrito é um daqueles filmes de narrativa fragmentada, mostrando vários personagens que nem sempre se cruzam. Já vimos isso antes, isso às vezes funciona, mas nem sempre. O resultado aqui é mediano.

O que gostei é que o filme escrito e dirigido por Wayne Kramer não levanta bandeiras. Em algumas subtramas, os EUA são os “mocinhos”; em outras, são os vilões. Várias raças diferentes são mostradas, e cada uma tem um caminho diferente, independente da imagem que teremos sobre o país onde querem entrar.

É difícil falar sobre o elenco de um filme assim, afinal, cada ator tem muito pouco tempo na tela. Mas deu pena da Alice Braga. Lembro que falaram do Rodrigo Santoro em As Panteras, porque ele não falava nada. Mas seu papel não era tão pequeno. Alice Braga contracena com Harrison Ford, mas só aparece em uma única cena! Sua personagem continua sendo citada, mas ela já devia estar no set de outro filme… Além dos dois, o elenco conta com Ray Liotta, Ashley Judd, Jim Sturgess, Cliff Curtis, Alice Eve, Lizzy Caplan e Sarah Shahi.

O ritmo é um pouco lento, mas a narrativa fragmentada traz fluidez ao filme, que não fica chato em nenhum momento.

Território Restrito não é um filme essencial, mas pode ser uma boa opção.

P.s.: Curiosidade sobre o poster nacional: rolou uma “photoshopada”. No poster original, não era a Alice Braga, era o Ray Liotta à direita…