Solteiros Com Filhos

Crítica – Solteiros Com Filhos

Ao verem casais de amigos tendo problemas por causa de filhos, um casal de amigos íntimos (mas só amigos, sem nenhum vínculo afetivo) resolve ter um filho, mas mantendo a relação só na amizade, para evitar que o filho atrapalhe futuros relacionamentos.

Escrito e dirigido pela atriz Jennifer Westfeldt (também protagonista), Solteiros Com Filhos (Friends With Kids, no original) tem dois problemas básicos. Um deles é o mesmo de toda comédia romântica: tudo é previsível demais. O outro é a improbabilidade do argumento – se a personagem Julie quisesse ser mãe porque estava chegando na “idade limite”, heu até entendo; mas ter filho solteiro “porque não quer ter o estresse do casamento junto” me pareceu bastante ilógico.

Também achei forçada a cena da transa dos dois. Sei lá, não conheço caras solteiros “pegadores” que teriam tanta dificuldade em tarefa tão simples. Será que existem homens assim?

Mesmo assim, os diálogos são bem escritos e o filme se sustenta até o fim. Apesar de sabermos como a história vai terminar, o percurso até lá é interessante e o filme nunca chega a ser chato. Aliás, é bom falar que apesar do tema e do elenco oriundo de comédias, Solteiros Com Filhos está mais para drama, as risadas são escassas.

O elenco é recheado de bons nomes do “segundo escalão”: Adam Scott (Piranha), Kristen Wiig (Paul), John Hamm (Sucker Punch), Chis O’Dowd (FAQ About Time Travel) e Maya Rudolph (Gente Grande). A química é boa entre o elenco, o filme parece uma reunião de amigos – não por coincidência, os quatro últimos nomes estavam em Missão Madrinha de Casamento. Dois nomes mais famosos têm papeis menores: Megan Fox e Edward Burns.

Se você conseguir “comprar” a ideia inicial, Solteiros Com Filhos pode ser uma boa opção. Só não espere muita coisa do filme.

O Que Esperar Quando Você Está Esperando

Crítica – O Que Esperar Quando Você Está Esperando

Mais um “filme painel”, como os recentes Idas e Vindas do Amor e Noite de Ano Novo.

Cinco casais vivem experiências diversas ligadas à gravidez, em tramas paralelas que às vezes se encontram, explorando diferentes situações vividas por famílias que estão esperando bebês.

Dirigido por Kirk Jones, O Que Esperar Quando Você  Está Esperando teoricamente é uma adaptação do livro homônimo. Mas não se trata exatamente de uma adaptação, já que é um livro “não ficção” de dicas sobre gravidez que virou uma comédia romântica.

Como toda boa comédia romântica, O Que Esperar Quando Você  Está Esperando é raso, previsível e cheio de clichês. A vantagem é que aqui são vários núcleos, cada um com a sua trama independente, então temos diferentes opções para resolver as tramas. Quem curte o estilo vai gostar.

O roteiro é bem equilibrado entre os diversos núcleos – coisa que nem sempre acontece em “fillmes painel”. Os cinco casais têm aparentemente o mesmo tempo de tela e a mesma importância no filme. E ainda rola um divertido alívio cômico: os pais que levam os filhos para passear no parque, responsáveis por algumas das melhores cenas do longa.

O elenco, como era de se esperar, é o maior destaque de O Que Esperar Quando Você  Está Esperando. Afinal, não é todo dia que temos, juntos, Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Jennifer Lopez, Anna Kendrick, Brooklyn Decker, Dennis Quaid, Chris Rock, Rodrigo Santoro, Chace Crawford, Ben Falcone, Mathew Morrison, Thomas Lennon e Joe Manganiello

Rodrigo Santoro merece um parágrafo à parte. Não só ele está muito bem, como fala um inglês perfeito e fluente ao longo de todo o filme (ele foi criticado na época d’As Panteras, porque seu personagem era marrento e não falava nada). Além disso, ele conseguiu um certo destaque num filme onde a trama é dividida entre diversos núcleos, já que ele faz parte de dois deles (um dos casais e o grupo de pais que passeia no parque). E tem mais: ele “pega” a Jennifer Lopez…

O fim do filme força um pouco a barra, colocando todos os bebês nascendo no mesmo hospital e na mesma hora. Mas, ora, é uma comédia romântica, alguém imaginava um fim criativo? 😉 Pelo menos podemos dizer que o público sai do cinema feliz e de bem com a vida…

Guerra É Guerra

Crítica – Guerra É Guerra

Mais uma comédia romântica de ação!

Dois agentes da CIA, amigos inseparáveis, se apaixonam pela mesma mulher, uma profissional independente – e encalhada, sem um saber do outro. Quando eles descobrem que estão atrás da mesma mulher, resolvem entrar em uma competição pela garota – e para isso, usam tudo o que a CIA oferece a eles.

Guerra É Guerra (This Means War no original) segue a linha de Sr e Sra Smith e Par Perfeito: um filme de ação que no fundo é uma comédia romântica.

Gosto do diretor McG, que também dirigiu os dois As Panteras e o mediano Exterminador do Futuro – A Salvação, e é produtor de algumas séries de tv (entre elas, uma das minhas preferidas, Supernatural). Concordo que ele é um pouco exagerado, mas mesmo assim gosto do ritmo que impõe aos seus filmes. E ele fez um bom trabalho aqui, colocando bom humor nas cenas de ação, ajudado por uma edição rápida e uma trilha sonora moderninha.

Sobre o elenco: por um lado, heu acho que Reese Witherspoon não era a melhor escolha para o papel, talvez uma atriz mais nova e/ou mais bonita desse mais credibilidade – não acho que dois bonitões brigariam por uma mulher mais velha e que nem é tão bonita assim… Pelo menos os três (Reese, Chris Pine e Tom Hardy) são bons atores, têm carisma e conseguem uma boa química. (Aliás, foi curioso ver este filme logo depois de ver Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, dá pra ver claramente que o ator que faz o Bane não é tão grande como parece). Ainda no elenco, Til Schweiger, Chelsea Handler, Angela Basset e Abigail Spencer.

O roteiro é previsível. Mas, como falei lá em cima, Guerra É Guerra é essencialmente uma comédia romântica, gênero que é sempre previsível. Portanto isso não chega a incomodar, o filme é divertido e tem algumas cenas muito boas, como por exemplo a sequência do paintball. Se a gente se ligar nesses momentos divertidos, pode se desligar das várias forçações de barra do roteiro, como os apartamentos chiques dos agentes da CIA, ou um agente que também pratica acrobacias de circo…

Enfim, Guerra É Guerra não vai mudar a vida de ninguém. Mas pode ser uma opção divertida para casais (romantismo para ela, ação para ele).

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Noite de Ano Novo

Crítica – Noite de Ano Novo

Quem lê o gigantesco elenco e o nome do diretor lembra logo de cara de Idas e Vindas do Amor, dirigido pelo mesmo Garry Marshall. E assim podemos adivinhar exatamente como será Noite de Ano Novo.

O filme mostra um retrato do último dia do ano para vários casais e solteiros em Nova York. Vários núcleos entrecortados, várias histórias simultâneas.

Noite de Ano Novo é um filme extremamente previsível, mas mesmo assim muito agradável. Tudo desce redondinho, sem sustos ou riscos.

Como assim previsível? Bem, Jon Bon Jovi interpreta um popstar; Lea Michelle, uma aspirante a cantora; Sofia Vergara, um papel igual à Gloria de Modern Family… Acho que o roteiro foi escrito para que cada ator ficasse à vontade, confortável, num papel familiar – Zac Efron arranja até uma desculpa para dançar! Acho que o único papel “não óbvio” é o Kominsky de Hector Elizondo, o resto do elenco está todo nas chamadas “zonas de conforto”.

Por um lado isso pode ser monótono. Mas, se a gente entrar no clima, o filme é muito legal. Assim como acontece com Idas e Vindas do AmorNoite de Ano Novo é eficiente, bobinho e “fofo”.

Claro que o destaque do filme é o elenco. Afinal, não é todo dia que temos, juntos, Robert De Niro, Michelle Pfeiffer, Halle Berry, Hillary Swank, Katherine Heigl, Ashton Kutcher, Josh Duhamel, Sarah Jessica Parker, Mathew Broderick, John Lithgow, Abigail Breslin, Jessica Biel, Til Schweiger, Sarah Paulson, Carla Gugino, Alyssa Milano, Sofia Vergara, Lea Michelle, James Belushi, Zac Efron, Jon Bon Jovi, Ryan Seacrest, Cary Elwes, Ludacris e Hector Elizondo, entre outros menos cotados.

Com tanta gente assim, claro que o roteiro serviria apenas como veículo para os atores. Por isso é tudo tão óbvio. Acho que a única emoção que o roteirista quis passar para a sua plateia era “que bonitinho”…

Outra coisa previsível era uma trama irregular. Como são várias historinhas, algumas são melhores que as outras. Aquele diálogo final da Sarah Jessica Parker foi completamente incoerente com toda sua postura ao longo do filme. Mas, por outro lado, algumas cenas são divertidíssimas. John Lithgow está alucinado como nos bons tempos de 3rd Rock From The Sun, e só o nome dado ao personagem de Mathew Broderick já vale o ingresso!

Enfim, Noite de Ano Novo é assim. Previsível, mas vai agradar o público certo.

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Amizade Colorida

Crítica – Amizade Colorida

Uma caça-talentos (Mila Kunis) e um designer (Justin Timberlake), ambos com recentes decepções amorosas, se tornam grandes amigos. Sem vontade de se prender em relacionamentos, eles decidem incluir sexo na amizade, com o compromisso de deixar qualquer emoção de lado.

Amizade Colorida não é ruim. O problema é que é tão óbvio que dá raiva. Vejamos: um homem e uma mulher são grandes amigos, e com boa química sexual. Ora, a partir do momento que eles quiserem assumir um namoro com alguém, por que não tentar entre eles mesmo, antes de procurar outros parceiros? Às vezes Hollywood cria roteiros em cima de “tempestades em copo d’água (Sex and the City é cheio de situações assim), a vida real não precisa ser tão complicada.

Bem, pra quem conseguir relevar este detalhe, Amizade Colorida é uma boa comédia romântica, com todos os defeitos e virtudes que essa frase carrega.

O casal principal tem uma boa química – algo essencial em filmes do estilo. Mila Kunis e Justin Timberlake são jovens e bonitos, e fazem um boa dupla. O filme traz cenas de sexo, com alguma discreta nudez, os fãs da ex-estrela de That 70’s Show e do astro da música pop vão gostar disso. Além dos dois, o elenco também conta com Richard Jenkins, Emma Stone, Woody Harrelson, Jenna Elfman e Patricia Clarkson.

Gostei da edição, usando música como se fossem videoclipes dentro do filme. O estilo do humor é outra coisa boa de Amizade Colorida: é mais inteligente, não rolam as baixarias tão comuns hoje em dia (como no recente Passe Livre, por exemplo).

Agora, como falei lá em cima, o que enfraquece Amizade Colorida é a previsibilidade. Ok, toda comédia romântica já é meio previsível, mas normalmente os casais protagonistas não são tão óbvios como aqui. Relevando isso, dá até pra recomendar o filme.

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p.s.: Poucos meses antes da estreia de Amizade Colorida, tivemos em cartaz um outro filme com a mesma temática, Sexo Sem Compromisso, estrelado por Natalie Portman e Ashton Kutcher. Ainda não vi, assim que der comento aqui se os filmes são iguais.

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Cilada.com

Crítica – Cilada.com

Cilada.com é uma série do Multishow, escrita e dirigida por Bruno Mazzeo. O desafio era transformar a série em um longa metragem. Funcionou?

Bruno (Bruno Mazzeo) trai a namorada na frente de todos em uma festa de casamento. Como vingança, ela coloca na internet um video de uma performance sexual fracassada. Enquanto tenta recuperar a sua imagem, ele se mete em várias ciladas.

Não sei se este era o objetivo dos realizadores, mas o filme dirigido por José Alvarenga Jr (Os Normais, Divã) parece uma comédia romântica hollywoodiana padrão. Segue direitinho a “receita de bolo”: o casal se separa, mas descobre que ainda se gosta. Vários incidentes os impedem de ficarem juntos, até o fim previsível.

Não que isso seja ruim, o cinema brasileiro tem amadurecido, e este tipo de filme tem espaço no mercado: um filme que não tem a pretensão de ser um grande filme, tampouco agride o espectador pela má qualidade. Um produto mediano, descartável, que serve para o objetivo proposto: distrair o espectador por uma hora e meia.

Bruno Mazzeo lidera um elenco ok, que conta com Fernanda Paes Leme, Carol Castro, Sérjão Loroza, Augusto Madeira, Fulvio Stefanini e Fabiula Nascimento. Achei Loroza um pouco acima do tom, mas nada que estrague o filme.

Na minha humilde opinião, o pior pecado de Cilada.com é a irregularidade das piadas. Algumas são boas, mas outras são de péssimo gosto – aquela cena do “grupo de apoio” foi completamente desnecessária. E não, a bunda de Serjão Loroza não é engraçada, não precisava desta apelação.

No geral, apesar de uma baixaria aqui e outra ali, e de vários momentos previsíveis, o filme vai agradar os menos exigentes.

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Amor e Outras Drogas

Amor e Outras Drogas

Conquistador, Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) trabalha como representante comercial de um grande laboratório farmacêutico. No seu convívio entre hospitais, conhece a bela Maggie Murdock (Anne Hathaway), que, apesar de apenas 26 anos, já sofre de mal de Parkinson. Um romance começa entre os dois, inicialmente só pela atração física, já que Maggie não quer se envolver por causa da sua doença.

Amor e Outras Drogas é uma interessante mistura de comédia com drama, usando como pano de fundo os bastidores da indústria farmacêutica na época do lançamento do Viagra na segunda metade dos anos 90.

O melhor de Amor e Outras Drogas é a química entre o casal de protagonistas Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal. Inclusive, rolam muitas cenas de nudez – a nudez foi tanta que incomodou parte da puritana plateia americana. Esses americanos não tão com nada, Anne Hathaway está lindíssima!

O resto do elenco também está muito bem – o filme conta com Oliver Platt, Hank Azaria, Gabriel Macht e Judy Greer, entre outros. Só não gostei de Josh Gad como o caricato irmão de Gyllenhaal, um alívio cômico desnecessário, na minha humilde opinião.

O filme tem um problema: o ritmo cai na segunda parte, quando o foco maior passa a ser na doença de Maggie.

O diretor Edward Zwick é mais lembrado por filmes épicos e grandiosos como O Último Samurai, Coragem Sob Fogo ou Nova York Sitiada, os mais desavisados podem achar estranho vê-lo num filme assim. Mas heu não achei estranho, lembro que ele dirigiu Sobre Ontem À Noite, romance de 1986 que coloca Demi Moore e Rob Lowe sem roupa, como Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal aqui.

Não sei se Amor e Outras Drogas pode ser classificado como comédia romântica, apesar de seguir o formato “casal-se-conhece-se-estranha-se-separa-descobre-que-está-apaixonado-volta-a-ficar-junto”. Afinal, apesar de seguir a fórmula, a parte final do filme é um drama pesadão…

Apesar da queda de ritmo, Amor e Outras Drogas é um bom programa.

Par Perfeito

Par Perfeito

Jen (Katherine Heigl) e Spencer (Ashton Kutcher) se conheceram, se apaixonaram, se casaram e formam um casal perfeito. Só que ela não sabe que antes de conhecê-la, ele era um assassino profissional. Agora, três anos depois do casamento, o antigo patrão de Spencer reaparece e o casal se torna alvo de uma caçada milionária.

O filme, que parece uma nova versão de Sr e Sra Smith, é uma grande bobagem. Mas é uma bobagem divertida. E talvez aí resida o mérito de Par Perfeito. O filme não se leva a sério em momento algum, então, quando sequências absurdas começam a pulular na tela, é só entrar na onda da galhofa.

O casal protagonista tem boa química e funciona bem. Curiosidade: ambos vieram de séries de tv (Heigl era coadjuvante em Grey’s Anatomy; Kutcher, em That 70’s Show), e ambos têm hoje star power maior que anos atrás. E, já que estamos falando de atores egressos da tv, Tom Selleck, o eterno Magnum, está bem como o principal coadjuvante.

Ainda preciso falar das belíssimas locações da primeira parte do filme, em Nice, na França. Deu vontade de viajar…

Diversão descartável, Par Perfeito pode agradar aqueles que estiverem no clima certo.

A Proposta

A Proposta

Mais uma comédia romântica!

Uma poderosa e cruel executiva de uma editora de livros se vê ameaçada de deportação, pois é canadense e não tem o green card. Por isso, ela resolve forçar o seu assitente a se casar com ela.

Hummm… Já vimos esta história antes, né? Um casamento forjado para conseguir um green card, mas no fim eles acabam gostando um do outro – essa não era a trama de Green Card – Passaporte Para o Amor, com Gerard Depardieu e Andie McDowell?

Mas comédia romântica é isso aí. A ideia pode ser repetida, desde que funcione. E A Proposta é eficiente em sua proposta (trocadilho horrível, hein?). Uma comédia romântica das boas, daquelas onde, perto do fim, tudo vai dando errado para o casal, mas quando acaba, tudo está bem!

O casal protagonista está bem, mas tem uma coisa que não gostei. Sandra Bullock, com seus quarenta e poucos anos, está coerente no papel de alta executiva. Já Ryan Reynolds, com trinta e poucos, achei um pouco velho para ser o assistente capacho – principalmente se a gente pensar no seu passado e na sua família…

Mas isso não vai atrapalhar a diversão dos fãs de comédias românticas.  Dirigido por Anne Fletcher, A Proposta ainda conta com Mary Steenbrgen, Craig T. Nelson e Malin Akerman no elenco. Mas o único nome que chama a atenção é Oscar Nuñez, do seriado The Office, que interpreta o polivalente e engraçado Ramone.

Filminho leve, pra ver ao lado da patroa, se distrair e depois esquecer…

Idas e Vindas do Amor

Idas e Vindas do Amor

Alguns filmes deveriam vir com recomendações médicas. Este Idas e Vindas do Amor não é recomendado para diabéticos, devido ao alto teor de açúcar apresentado na tela!

A trama de Idas e Vindas do Amor limita-se a mostrar várias historinhas de casais no dia dos namorados gringo (14 de fevereiro). Para isso, temos um grande elenco estelar, cada um com apenas alguns momentos na tela. Momentos românticos e bobinhos. E previsíveis, muito previsíveis.

Idas e Vindas do Amor é previsível ao extremo. Conseguimos adivinhar quase todas as situações do filme. Pra ser sincero, acho que o único desfecho que heu não esperava era o da Julia Roberts.

Falei lá em cima em elenco estelar, não? Além da Julia Roberts, temos Anne Hathaway, Jessica Biel, Jessica Alba, Jennifer Garner, Kathy Bates, Jamie Foxx, Patrick Dempsey, Shirley McLane, Hector Elizondo, George Lopez, Topher Grace, Ashton Kutcher, Taylor Swift, Taylor Lautner, Queen Latifah, Eric Dane, Bradley Cooper, Emma Roberts, e ainda rola espaço para uma cameo não creditada de Jon Mantegna!

(Como fã da falecida série That 70’s Show, fiquei com pena do roteiro não mostrar Topher Grace e Ashton Kutcher juntos em nenhum momento!)

O americano Idas e Vindas do Amor lembra muito o inglês Simplesmente Amor, que tem mais ou menos a mesma estrutura e também conta com um elenco estelar. Na minha humilde opinião, o britânico é melhor…

Mas não adianta reclamar, afinal, quem vai ver um filme desses, deve saber o que está procurando. E, dentro do que ele propõe, o filme é até eficiente. Eficiente, bobinho e “fofo”. Sim, pode levar a namorada / esposa, que ela vai achar o filme fofo! 😉

Só achei esquisito não esperarem para lançar o filme em junho, perto do nosso dia dos namorados. Não acho que este estilo ia perder tanto com a pirataria se atrasasse apenas quatro meses…